sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Simbolos 1º parte


Como prometido, inicio a materia explicativa de cada um dos simbolos citados na postagem anterior sobre simbolos usados nas variadas segmentaçoes góticas. Iniciando com o Ankh (escreve-se Ank também); sendo concerteza o mais usado na culturra gótica

Ankh

"...o plano dos grandes edifícios religiosos da Idade Média, pela junção de uma abside semicircular ou elíptica ligada ao coro, adota a forma do signo hierático egípcio da cruz de argola, que se lê ank e designa a Vida Universal oculta nas coisas... Por outro lado, o equivalente hermético do signo ank é o emblema de Vênus ou Cypris (a impura)..."

(O Mistério das Catedrais – Fulcanelli)

O Ankh é um símbolo que significa, entre outros, a imortalidade. É encontrado nas gravuras e hieróglifos a partir da 5ª Dinastia egípcia, principalmente nos Templos de Luxor, Medinet Habu, Hatshepsut, Karnak e Edfu. Além de obeliscos, túmulos e murais.
No túmulo de Amenhotep II vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris, concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas situações, é visto próximo a boca das figuras dos deuses, neste caso significa um Sopro de Vida. Na tumba de Tutankhamon, foi encontrado um porta-espelho na forma de Ankh, já que a palavra egípcia para espelho também é Ankh. Sua presença também é marcante em objetos cotidianos, como colheres, espelhos e cetros utilizados pelo povo do Egito.

No Ocidente, o Ankh é conhecido como Cruz Egípcia ou Cruz Ansata. Esta segunda denominação tem origem na palavra latina Ansa, que significa Asa. Além destas, o encontramos como Chave do Nilo (ou da vida), Cruz da Vida ou simplesmente Cruz Ankh. Porém, a maioria dos conceitos ocidentais não são corretos, pois os egípcios da antigüidade desconheciam a fechadura, portanto não seria possível associá-lo a uma chave.

Anatomia


A forma do Ankh assemelha-se á uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

A alça oval que compõe o Ankh, sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito reencarnatório, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.

Cultura & Simbolismo


Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o Ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o Ankh (por sua semelhança a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.

No final do século XIX, o Ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam; além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippie do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O Ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos Vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente, o ciclo vital da natureza.

O Ankh se popularizou no Brasil no inicio dos anos 70, quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa. O selo desta sociedade possuía um Ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os Degraus da Iniciação, ou a chave que abre todas as portas. Uma outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir.

Portanto, o Ankh não sofreu uma variação expressiva em seu significado e emprego primitivo. Mas atualmente, lhe é atribuído um caráter negativista por aqueles que desconhecem sua origem e significados reais; associando este símbolo, erroneamente, a grupos e seitas satânicas. Deduz-se então, que a utilização do Ankh pelos góticos se deve a relação dos mesmos com a melancolia, a depressão e a morte. Como se ao usá-lo, o indivíduo estivesse “preparado” para a morte ou “com a chave” da mesma.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Y te vi sonreir...


Tras esa fachada de aparente tristeza,

esa que no te deja mostrar mas sentimientos

que la soledad de tu corazón...

Tras ese lamento continuo de pena

sin consuelo...yo te vi sonreir...

Muro construído con lágrimas no vertidas,

con temores y agonías, con miedos y desconsuelo...

muro que impide que salga de ti algo mas que lamentos

quedando atrapados los suspiros del alma...

Prisionera de tu drama,que un dia forjaste con ahinco

que endureciste con rutina y lo tomaste como vida...

Cambia el rumbo hacia otros caminos,

suelta la cadena que te ata como un castigo...

y deja el mundo de las tinieblas

para las criaturas del mas allá.

Hoy te pido que sonrías...para dejarme ver

lo hermosa que puede ser la alegría en tu rostro.

Hoy te pido que sonrías...para poder apreciar

de nuevo la luz en tu mirada.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dos Góticos à Fé Cristã



Os góticos antigos, ou godos, no seus dias, eram um povo temido tanto quanto, ou até mais, seus vizinhos Celtas. Até que os godos estivessem no seu apogeu, os celtas já haviam se misturado ao Império romano, entretanto nas ilhas de Erin e na Inglaterra, eles ainda eram fortes. Estes góticos derrotaram Roma e assumiram a cidade, e assim caiu o Império. (Um feito que nem mesmo os Celtas poderiam realizar, entretanto eles saquearam Roma.) Eles estavam entre os primeiros a ter uma Bíblia na sua língua nativa, porque os sacerdotes godos não viram nenhuma razão para não traduzir a Bíblia em godo, fazendo da Bíblia o primeiro texto traduzido em qualquer língua germânica. E foi de uma Bíblia gótica do século VI que quase todas as nossas Bíblias modernas são baseados, Gutenberg usou a mesma cópia na sua imprensa. Como os góticos modernos e pós-modernos, os góticos antigos [godos] se distinguiam da cultura popular da época, romana. Antes então, eles eram conhecidos por usarem roupas luminosas, vividas, algo totalmente incivilizado naqueles dias. Não é verdade que muitas pessoas nos vêem mal por usarmos roupas tão escuras? Ser visto mal por outros sempre foi algo que os góticos enfrentaram. Ainda antes, os góticos eram rápidos em abraçar o Cristianismo porque falava à cultura deles. Dos Góticos Modernos A subcultura gótica teve seu início durante os anos 70 como uma rebelião contra o movimento da Discoteca. Em vez do colorido selvagem e luminoso da discoteca, os participantes do novo movimento usariam cores escuras ou roupas pretas. A música gótica teve seu início em meados dos anos 70, e em 1978 Siouxsie and the Banshees estariam lançando seu primeiro single. Bauhaus o fez em 1979. A declaração é feita frequentemente: Sioux foi quem cunhou o termo "gótico", quando ela mencionou que era o novo caminho a ser traçado pela banda. Desde o início a maioria dos góticos era e é muito individualista em seus estilos e a maioria não gostaria de ser copiada. Muito da moda é tirado dos estilos medievais e vitorianos com adaptações modernas. Também, o gótico e o punk sempre estiveram entrelaçados durante os anos e ambos os estilos influenciam um ao outro. A declaração principal desta subcultura é "o mundo está morrendo". Por isso a roupa escura. Os góticos vêem a hipocrisia das pessoas que têm vidas totalmente horrendas: quando eles vêem os amigos e a família dizem que “tudo está bem, eu sou tão abençoado”, mas na realidade sua vida é um pesadelo vivo. Eles vêem o fato de que a vida é mais do que roubar a vida dos outros e abusá-los para seu próprio bem enquanto subindo a escala social. Eles entendem bem a necessidade de morrer a essas atitudes. Assim como cresceu a subcultura, houve um número crescente de góticos cristãos. No início isso trouxe muita preocupação para as igrejas tradicionais (e frequentemente ainda o faz), mas, cada vez mais as pessoas se tornam conscientes de que o gótico é uma subcultura e não uma religião que cultua Satanás, e há mais cristãos "normais" que estão aceitando os góticos cristãos com braços abertos.