quarta-feira, 28 de abril de 2010

Do amor a solidão

 


Viajo na estrada da noite, estrada que não finda
Será mesmo não ter fim, tamanho caminho.
Minha inquietude me diz que não será possível
Algo não ter fim.

Meu respiro lança uma resposta chamada eterna.
Meu reluto diz ser eterno o amor, a paixão, a solidão.
Olhe no espelho, diz meu coração.

Como chamas de eterno o amor, se ao mesmo
Clama a solidão...
Respondo-lhe sem esmeros, meu companheiro vivido.

Lembra a estrada que a pouco mencionei
Pois ela é minha vida
Não te lembra ò pequeno companheiro.

Caminhaste juntamente comigo
Tu foste minha inquietude, meu respiro,
Meu amor, minha paixão, minha solidão...

De Tiago Dotto (Goticus Eternus)

2 comentários:

  1. Tiago, amor, paixão, solidão, os labirintos da alma...estou aprendendo sobre cultura gótica contigo neste cantinho..

    muito bom.

    bj.

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  2. iraaaaaaaaaaado, to fazendo um trabalho da escola sobre gótico, e isso me ajudou pra caramba!

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