domingo, 16 de maio de 2010

CAIAM MUROS


Canta teu lamento único o violino
 E as lembranças de teus lábios me elevam,
 Oh! É doce o sussurrar do hino
 Seus olhos, num sorriso, me enlevam.
 Amores impossíveis? Esperançosas juras.
 Distâncias traiçoeiras, ai de nós!
 Muros a nos separar de forma atroz
 Se evolam nuvens negras; impuras.
 Amores possíveis, ribomba minha voz!
 Empunha a Katana, destroça a muralha!
 Pois há de chegar, nosso reino de Oz,
 Prepara porém, teu coração para a batalha.
 O que é a falta de ouro ou mesmo infinitas léguas?
 Se nos amamos de alma e corpo e de corpo e alma,
 O amor, nossa arma suprema. Venceremos sem tréguas,
 Esta guerra, que nos impôs o destino num momento hirto,
 Juntos em vida ficaremos, traçado na esquerda palma
 Pois nada pode tolher um amor que já estava escrito.

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