segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SIRENIA



Sirenia banda norueguesa de gothic metal, criada depois da saída de Morten Veland da banda Tristania. Apresenta uma sonoridade muito coesa, característica das composições de Veland.

A banda, cujo nome foi inspirado nas sereias da mitologia grega, sedutoras de homens com sua beleza e seu canto, foi fundada em 2001, após Morten Veland deixar Tristania, outra banda do gênero. Depois de Veland deixar Tristania, não se sabia como ambos ficariam, até 2002, com o lançamento do álbum At Sixes And Sevens, com a participação de Fabienne Gondamin nos vocais. Em 2004, com Henriette Bordvik no lugar de Gondamin, foi lançado o álbum An Elexir For Existence.


Após sua saída do Tristania, Morten restabeleceu contato com sua antiga gravadora, a Napalm Records, e seu produtor, Terje Refnes do Sound Suite Studios. Veland convidou Kristian Gundersen, que se encaixava perfeitamente em suas inclinações musicais, para integrar a banda. Gundersen era guitarrista e executava partes de vocais limpos. Também era integrado à banda o tecladista Hans Henrik Varland.


Logo em seu trabalho inicial, At Sixes and Sevens, gravado no final de 2001 e lançado no começo de 2002, o Sirenia já atraíu grande público. O álbum, que contém 9 músicas, é marcado pela presença de características de symphonic metal aliadas ao clássico gothic metal.

Discografia

Álbuns 

 

At Sixes and Sevens (2001) 

 

 

 

 

 

An Elixir For Existence (2003) 

 

 

 

 

 

Nine Destinies and a Downfall (2007) 

 

 

 

 

 

The 13th Floor (2009)

 

 

 

 

 

EPs 

Sirenian Shores (2004) 

 

 

Abaixo o video oficial do ultimo album da banda, com a musica: The Path To Decay

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Gothic Bellydance




 O que é?
Gothic Bellydance é um movimento de arte/dança que vem crescendo rápida e grandiosamente nos Estados Unidos e Europa, tanto entre os amadores, tanto entre os profissionais. A vertente gótica da dança do ventre surgiu na décade de 90, nos centros urbanos dos Estados Unidos, como uma mistura de música gótica e mundial, fazendo nascer esse novo estilo de dança do ventre, proveniente da união da dança já existente com elementos da cultura e da estética gótica.

Como surgiu?
As bailarinas de dança do ventre que se apresentavam em clubes e eventos de temática gótica, começaram a explorar a sua música e a incorporar estilos vitorianos, vamp, dark cabaret, silent-movie vamp, industrial e outros temas visuais relacionados a subcultura gótica. A técnica preferida das dançarinas de gothic belly dance é, principalmente, o cabaré moderno e a tribal fusion, mas também trazem nova ênfase para o dramático e teatral. A característica de sua dança é igualar a intensidade da dança e a vibração da música gótica.




Quem?
As dançarinas de Gothic Bellydance mais conhecidas são Tempest, Ariellah, Sashi, Morgana, Aepril Schaile, Callisto, Xahira, Deva Matisa e Jeniviva

É bom voltar a escrever dois posts em dois dias seguidos. Parece que estou retomando o controle sobre isso aqui, afinal…

Nosso assunto de hoje é uma coisa que poucas pessoas conhecem e para a qual muitas já devem ter torcido o nariz só de ler o título. Mas isso existe, crianças, e é sobre isso que falaremos.



 
Primeiro às origens: Ao contrário do que muitos pensam, a dança do ventre não é de origem árabe, mas provavelmente, repito PROVAVELMENTE, babilônica. Há registros de que as sacerdotisas executavam este tipo de dança nos templos em honra a divindadades femininas como Astarte/Ishtar. Também há registros da dança do ventre como arma de sedução no Novo Testamento (lembram de Salomé?). No entanto, a bellydance se popularizou e chegou até nós através do mundo árabe, com um forte apelo de exotismo.

A gothic bellydance é criação de um grupo americano. Respeita a movimentação já tradicional da dança, mesclando-a com elementos estéticos e musicais góticos. Como isso funciona? Veja com seus próprios olhos:
Ao som de SwitchBlade Symphony


Ao som de  Corvus Corax


Solo com Alicia


Lembrando que para a Gothic Bellydance é indispensável já ter algum conhecimento e aprendizado da dança do ventre tradicional. Quer tentar? Invista em trilhas como a gravação do Imperia para “The Lotus Eaters” do Dead Can Dance, que adiciona o peso do metal nas horas corretas. Therion, Corvus Corax e algumas bandas de inspiração medieval também podem ajudar bastante, assim como tribal fusions e atmospheric metal. Que tal começar a pensar nisso?

A cruz é um dos símbolos cuja presença é atestada desde a mais alta Antiguidade:



A cruz é um dos símbolos cuja presença é atestada desde a mais alta Antiguidade: no Egito, na China, em Cnossos, Creta, onde se encontrou uma cruz de mármore do séc. XV a.C. A cruz é o terceiro dos quatro símbolos fundamentais, juntamente com o centro*, o círculo* e o quadrado*. Ela estabelece uma relação entre os três outros: pela interseção de suas duas linhas retas, que coincide com o centro, ela abre o centro para o exterior; inscreve-se no círculo, que divide em quatro segmentos; engendra o quadrado e o triângulo, quando suas extremidades são ligadas por quatro linhas retas. A simbologia mais complexa deriva dessas singelas observações: foram elas que deram origem a linguagem mais rica e mais universal. 

Como o quadrado, a cruz simboliza a terra; mas exprime dela aspectos intermediários, dinâmicos e sutis. A simbólica do quatro* está ligada, em grande parte à da cruz, principalmente ao fato de que ela designa certo jogo de relações no interior do quatro e do quadrado. A cruz é o mais totalizante dos símbolos.
Apontando para os quatro pontos cardeais*, a cruz é, em primeiro lugar, a base de todos os símbolos de orientação, nos diversos  níveis de  existência  do   homem. A orientação total do homem exige... Um triplo acordo: a orientação do sujeito animal com relação a ele mesmo;  a orientação espacial, com relação aos pontos cardeais terrestres; e, finalmente, a orientação temporal com relação aos pontos cardeais celestes. A  orientação espacial se articula sobre o eixo Este-Oeste, definido pelo nascer e pôr-do-sol. A orientação temporal se articula sobre o eixo de rotação da Terra ao mesmo  tempo Sul-Norte  e  Em baixo, e em cima. O cruzamento desses dois eixos maiores realiza a cruz de orientação total. A concordância, no homem, das duas orientações, animal e espacial, põem o homem em ressonância com  o  mundo  terrestre ima­nente; a das três orientações, animal, espacial e temporal, com o mundo supra temporal transcendente pelo meio terrestre e através dele. Não seria possível condensar melhor os significados múltiplos e ordenados da cruz. Uma síntese semelhante se verifica em todas as áreas culturais e se expande nelas em inúmeras variações e ramificações.

Na China, o número da Cruz é o 5, A simbólica chinesa... Ensinou-nos de novo a não considerar jamais os quatro lados do quadrado ou os quatro braços da cruz fora da sua relação necessária com o centro da cruz ou com o ponto de interseção dos seus braços... O centro do quadrado coincide com o do círculo. Esse ponto comum é a grande encruzilhada do imaginário.

A cruz tem, em conseqüência, uma fun­ção de síntese e de medida. Nela se jun­tam o céu e a terra... Nela se confundem o  tempo e o espaço... Ela é o cordão umbilical, jamais cortado,  do cosmo ligado ao centro original. De todos os símbolos, ela é o mais universal, o mais totalizante. Ela é o símbolo do intermediário, do mediador, daquele que é, por natureza, reunião permanente do  universo e comunicação terra-céu, de cima para baixo e de baixo para cima. Ela é a grande via comunicação. É a cruz que recorta, ordena e mede os espaços sagrados, como os templos*; é ela que desenha as praças nas cidades; que atravessa campos e cemitérios. A interseção dos seus braços marca as encruzilhadas*; nesse ponto central ergue-se um altar, uma pedra, um mastro. Centrípeta, seu poder é também centrífugo. Ela explicita o mistério do centro. É difusão,  emanação. . . Mas também ajuntamento, recapitulação.
            A cruz tem, ainda, o valor de símbolo ascensional. Numa adivinha  medieval alemã, fala-se de  uma  árvore*   cujas   raízes estão no  inferno  e  a rama  no  trono de Deus o que engloba o Mundo entre os seus galhos. Essa árvore é, precisamente, a cruz. Nas lendas orientais, ela é a ponte ou a escada de  mão pela qual os homens chegam a Deus. Em certas variantes, a madeira da cruz tem sete degraus,  da  mesma que as árvores cósmicas representam os sete céus.
A tradição cristã enriqueceu prodigiosamente o simbolismo da cruz, condensando nessa  imagem  a história da salvação e a paixão do Salvador.  A  cruz simboliza  o Crucificado, o Cristo, o Salvador, o Verbo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ela é  mais que uma figura de Jesus, ela identifica com sua história humana, com sua pessoa. Celebram-se festas da Cruz: Invenção, a Exaltação da Cruz. Cantam-se hinos em sua honra: O Crux, spes unica. Ela também tem sua história: sua madeira veio de uma árvore plantada por Seth sobre o túmulo  de Adão, e espalha fragmentos depois da morte do Cristo através de todo o universo, onde multiplica os mila­gres. E a cruz reaparecerá entre os braços do Cristo por ocasião do Juízo Final. Não existe símbolo mais vivo. Acresce que iconografia cristã se apoderou dela para exprimir o suplício do Messias, mas também a sua presença. Onde está a cruz, aí  está o crucificado. A cruz sem cabeça (o tau, T); a cruz com cabeça e uma só barra horizontal; a cruz com cabeça e duas barras transversais; a cruz com cabeça e três barras transversais.
Os diversos sentidos que a simbólica lhe atribui não tem nada de absoluto. Eles não se excluem uns aos outros. Um não é ver­dadeiro e o outro falso. Exprime cada qual, uma percepção vivida e interpretada em símbolo.
A cruz em Tau simbolizaria a serpente fixada em uma estaca, a morte vencida pelo sacrifício. Já no Antigo Testamento ela se revestia de um sentido misterioso. Foi porque a madeira do sacrifício que ele levava aos ombros tinha essa forma que Isaac foi poupado: um anjo deteve o bra­ço de Abraão que ia imolar o filho.

A cruz com um braço transversal é a cruz do Evangelho. Seus quatro braços  simbo­lizam os quatro elementos  que foram vi­ciados na natureza humana, o conjunto da humanidade atraída para o Cristo dos qua­tro cantos do mundo, as virtudes da alma humana. O pé da cruz enterrado no chão significa a fé assentada em profundas fun­dações. O ramo superior da cruz indica a esperança que sobe para o céu; a enverga­dura da cruz é a caridade que se estende mesmo   aos   inimigos;   o  comprimento  da cruz é  a perseverança até o fim.  A cruz grega, de quatro braços  iguais, pode  ins­crever-se num quadrado. A cruz latina di­vide desigualmente o madeiro vertical se­gundo as dimensões do homem de pé, com os braços estendidos, e só pode ser inscrita num retângulo. Uma é idealizada, a outra realista. De um patíbulo, os gregos fizeram um  ornamento.  As   igrejas gregas e latinas foram geralmente projetadas para formar no solo uma cruz, grega no  Oriente,  latina no Ocidente.  Mas  há exceções.
A cruz com dois braços transversais re­presentaria, no braço superior, a inscrição derrisória de Pilatos, Jesus de Nazaré, rei dos judeus. O braço inferior seria aquele em que se estenderam os braços do Cristo. É a cruz dita "de Lorena", mas que provém, na realidade, da Grécia, onde é comum. A cruz com três braços transversais tor­nou-se um símbolo da hierarquia eclesiás­tica, correspondendo   a   tiara   papal, ao chapéu cardinalício e à  mitra episcopal. A partir do séc. XV, só o papa tem di­reito à cruz com três braços transversais; a cruz dupla se fez privativa do cardeal e do arcebispo; a cruz simples, do bispo.
Distingue-se igualmente a cruz da paixão e da ressurreição. A primeira recorda os sofrimentos e a morte do Cristo; a segunda, sua vitória sobre a morte. É por isso que ela é, em geral, adornada de uma bandeirola ou um galhardete e se parece com um estandarte ou labarum que o Cristo brandiria ao sair do sepulcro e cuja haste termina em cruz e não em ponta de lança. . . Já não é uma árvore, como na cruz da paixão, mas um bastão, diríamos, até, um cetro. É um patíbulo transfigurado.

Nos desenhos de cruzes gregas com dois braços transversais vêem-se as iniciais gre­gas do nome de Jesus Cristo e a palavra NIKE, que significa vitória. Ao pé de uma dessas cruzes se erguem um falcão* de asas abaixadas e uma águia* de asas aber­tas; ao pé da outra cruz, dois pavões* de caudas oceladas; uma dessas cruzes é tran­çada* de fitas, significando a união das duas naturezas, humana e divina, no Verbo encarnado; e outra cruz é feita de fitas entrelaçadas, com a mesma significação.
Na sua História de Deus, tão rica sob tantos aspectos, M. Didron dá um perfeito exemplo do adoçamento do símbolo em alegoria, e isso o leva, a nosso ver, a um verdadeiro contra-senso numa de suas in­terpretações. Ele registra um grande núme­ro de cruzes gregas aos pés das quais se afrontam animais que, diz ele, olham com terror ou com amor o signo da redenção sob o qual eles parecem humilhar-se. O leão*, a águia*, o pavão*, o falcão* são os animais que mais freqüentemente se vêem. A águia e o pavão, emblema do orgulho; o falcão e o leão, que lembram a violência cruel e a crueldade grosseira, poderiam muito bem significar que essas más paixões são obrigadas a passar sob o jugo da cruz. A pomba e a ovelha, que se encontram amiúde nos afrescos das cata­cumbas e nos sarcófagos antigos poderiam anunciar que as virtudes brotam da cruz como os vícios são abatidos por ela. Aqui, a alegoria só reteve um aspecto do símbo­lo, o mais exterior, o mais afastado da sua realidade profunda. Pensamos, ao contrá­rio, que todas essas figuras não fazem mais que exprimir um dos aspectos da figura inumerável do Cristo. Nenhuma imagem esgota a riqueza do Verbo Encarnado, como nenhum nome traduz o infinito da divindade. Remeta-o o leitor aos verbetes que lhes são reservados. O leão afirma a realeza do Cristo, que triunfa da morte pela sua morte na cruz; o pavão de asas oceladas sig­nifica a revelação pelo Verbo da Sabedoria divina, a manifestação da Palavra e da Luz; a águia revela a sublimidade do Sal­vador, que vive nas alturas; o falcão, a perspicácia da visão profética.
Esses animais não estão esmagados ao pé da cruz, como acontece em outros casos. Estão de pé, direitos, em toda a sua glória. Por que ver aqui oposição, e dizer que há semelhança com o Cristo quando são pom­bas e cordeiros os animais representados? É o mesmo processo de identificação que vale para todos esses animais ao pé da cruz. Quando eles não são esmagados, ser­vem para pôr em relevo, simbolicamente, um dos aspectos da própria personalidade do Redentor.
Em outras cruzes características, obser­vam-se as duas primeiras letras de Christos, em grego, XP, o Rho atravessando o X como um eixo vertical. Observam-se, igual­mente, o A e o ?, i.e., o alfa* e o ômega*, significando que o Cristo é o começo e o fim da evolução criadora, o ponto alfa e o ponto ômega. Outras monogramas apre­sentam no mais curto dos braços (com sêxtupla ramificação) as iniciais de Jesus Christo, o iota servindo de eixo em lugar do Rho. 

Alguns desses monogramos inscre­vem-se num quadrado, referindo-se, dessa maneira, à vida terrestre e humana do Cristo. Outros, num círculo, como numa roda mística, evocando sua vida celeste e divina.
O poder do simbolismo nos primeiros séculos cristãos revela-se ainda na cruz mística, gravada na pedra, que reproduzi­mos. O sinete traz gravada uma cruz em tau (T); o chi (X) atravessa a haste do tau, que se arredonda em rho (P) por cima. O nome do Cristo e a forma da sua cruz estão resumidos nessas linhas. O Cristo, filho de Deus, é o começo e o fim de tudo; o A e O ? Começo e fim dos signos intelectuais e, por extensão, da própria in­teligência, e da alma humana, escoltam, por assim dizer, a cruz, à direita e à esquerda. A cruz esmagou a domou Satanás, a antiga serpente. A serpente se enrola, então, acorrentada, ao pé da cruz. Esse inimigo do gênero humano procura pôr a perder  a alma, que é representada sob a forma de uma pomba. Mas a pomba, por ameaçada que esteja, olha a cruz, de onde lhe vem à força, e que a salva do veneno de Satã. A palavra SALUS, escrita no solo que sustenta a cruz e as pombas, é o canto de triunfo que o cristão fiel entoa em hon­ra de Jesus e da cruz.
Prosseguindo sua evolução no mundo dos símbolos, a Cruz se torna o Paraíso dos Eleitos. Uma edição da Divina Comé­dia, de 1491, mostra a cruz no meio de um céu estrelado, cercada de bem-aventurados em adoração. A cruz é, então, o símbolo da glória eterna, da glória conquis­tada pelo sacrifício e culminando numa felicidade extática. Só Dante poderia evocar uma visão dessas:
... Sobre essa cruz o Cristo resplande­cia a tal ponto que eu não saberia encon­trar imagem para representá-lo;
mas aquele que toma a sua cruz e segue o Cristo me desculpará por não saber ex­primi-lo, quando vir, na dita claridade, o Cristo brilhando como o relâmpago...
Nas tradições judaicas e cristãs, o sím­bolo crucífero pertence aos ritos primitivos de iniciação. 

A cruz cristã é anunciada por figuras no Antigo Testamento, como os montantes e barrotes das casas dos judeus, marcados com o sangue do cordeiro sob um signo cruciforme; cordeiro assado so­bre duas achas apresentadas em forma de cruz.
A cruz recapitula a criação, tem um sen­tido cósmico. É por isso que Ireneu pode escrever, falando do Cristo, e da sua cru­cifixão: Ele veio sob uma forma visível para junto do que lhe pertence, e ele se fez carne e foi pregado na cruz de modo a resumir em si o Universo.
A cruz se torna, assim, o pólo do mun­do, como afirma Cirilo de Jerusalém: Deus abriu suas mãos sobre a cruz para abraçar os limites do Ecúmeno, e por isso o monte Gólgota ê o pólo do mundo. Gregório de Nissa falará da cruz enquanto sinal cósmico (Oratio de resurrectione). Lactâncio escreve: Deus, no seu sofrimento, abriu os braços e abraçou o círculo da terra. Os autores da Idade Média reto­maram o tema da cruz cósmica, que Agos­tinho valoriza em De Genesi ad litteram.

A presença  da  cruz é visível  na natureza. O Homem de braços abertos simboliza a cruz. O mesmo se pode dizer do vôo dos pássaros, do navio com seu mas­tro, dos instrumentos de arar a terra. Assim, Justino, na sua Apologia, enumera tudo o que contém a imagem da cruz. A lista das cruces dissimulatae com­porta o arado, a âncora, o tridente, o mas­tro do navio com sua verga, a cruz ga­mada etc.
A cruz assume os temas fundamentais da Bíblia. Ela é árvore da vida (Génesis 2, 9), sabedoria (Provérbios, 3, 18), ma­deira (a da arca de Noé, a das varas de Moisés que fizeram brotar água da pedra, a árvore plantada junto das águas corren­tes, o bastão ao qual está suspensa a ser­pente de bronze). A árvore da vida sim­boliza, reciprocamente, o madeiro da cruz, donde a expressão empregada pelos latinos: sacramentum ligni vitae. Barnabé também descobre no Antigo Testamento todas as prefigurações da cruz.                                
Convém sempre distinguir a cruz do Cristo padecente, a cruz patíbulo, da cruz gloriosa, que deve ser vista num sentido escatológico. A cruz gloriosa, cruz da parusia, que deve aparecer antes da segunda vinda do Cristo, é o signo do Filho do Homem, signo do Cristo ressuscitado (v. o texto de Dante, já citado).
A cruz é ainda, na teologia da redenção, o símbolo do resgate devido por justiça e do anzol que pescou o demônio. Toda uma tradição exige a necessidade de um resgate ao demônio, baseado numa certa justiça. Esta intervém nas fases da economia re­dentora. O sacrifício da cruz era necessário e necessário, em consequência, a morte do Cristo para que o homem fosse liber­tado dos efeitos do pecado. Donde o uso freqüente do termo "resgate". A cruz lem­bra uma espécie de anzol que fisga o demônio, imobilizando-o e impedindo que ele prossiga sua obra.
São Boaventura compara também a Cruz do Cristo à árvore* da vida: A cruz é uma árvore de beleza; sagrada pelo sangue do Cristo cobre-se de todos os frutos.
A madeira da verdadeira cruz do Cristo ressuscita os mortos, segundo uma velha crença, Deve tal privilégio ao fato de ser essa cruz feita com a  madeira da  árvore da vida plantada no paraíso.
Na explicação da cruz celta, é necessário remeter o leitor ao simbolismo geral da cruz. Mas a cruz celta se inscreve num círculo que suas extremidades ultrapassam, de modo que ela conjuga o simbolismo da cruz e o do círculo. Poder-se-ia acrescen­tar um terceiro: o do centro, pelo fato da existência de uma pequena esfera no cen­tro geométrico da cruz e no meio dos bra­ços de inúmeros exemplos arcaicos de cruz. No curso dos primeiros períodos da arte irlandesa, as cruzes eram completamente inscritas no círculo e desprovidas de qual­quer decoração. Num segundo estádio de estilo, os braços ultrapassam ligeiramente o círculo. Por fim, as cruzes são maiores, cobertas e rendilhadas. É  pos­sível   reconhecer   na   cruz   irlandesa   sím­bolos   celtas   coincidindo   com   o   simbo­lismo   cristão.   A   correspondência   quater­nária ilustra  a   repartição dos quatro  ele­mentos:   ar, terra,  fogo,   água,  e   de  suas qualidades tradicionais: quente, seco, úmido e frio. Ela coincide com a divisão da Irlanda   em   quatro   províncias   com   uma quinta ao centro, constituída pela ablação de uma parte de cada uma das quatro ou­tras.  São  também  os  Quatro  Mestres   da tradição analítica  (que correspondem aos quatro evangelistas) e o sobrenome de São Patrício (Patrick), Coithrige (servidor) dos quatro. Os dois eixos da cruz fazem pensar ainda  na passagem do tempo, nos pontos cardeais do espaço, e o círculo recorda os ciclos da manifestação.  Mas o centro, no qual não há mais nem tempo nem mudan­ça de nenhuma espécie, é o sítio de pas­sagem ou de comunicação simbólica entre este e o Outro - Mundo. É um ônfalo, um ponto de ruptura do tempo  e  do espaço. A estreita correspondência das antigas con­cepções celtas  e de dados  esotéricos  cristãos permite pensar que a cruz inscrita no círculo  tenha  representado para os  irlan­deses do período carolíngio uma síntese íntima e perfeita do cristianismo e da tradi­ção celta.
Na  Ásia, se o simbolismo da cruz não tem a mesma riqueza mística que no mundo cristão, não deixa de ter relevância. Não seria o caso de estudar em algumas linhas um simbolismo tão vasto quanto o da cruz, ao qual Guénon consagrou um volume inteiro. Tal simbolismo repousa essencialmente sobre o fato de que a cruz é com pelo cruzamento de eixos direcionais, se podem considerar de diversas maneiras, seja neles mesmos, seja no seu cruzamento central, seja na sua irradiação centrífuga. O eixo vertical pode ser considerado como ligação entre uma hierarquia de graus ou estados do ser; o eixo horizontal como o desabrochar do ser em um grau determinado. O eixo vertical pode figurar a atividade do Céu ou de Purusha; o eixo horizontal, a superfície das Águas, sobre a qual ela se exerce, e que corresponde à Prakriti, a substância universal passiva. Os dois eixos são, ainda, os dos solstícios e equinócios, ou o encontro desses com o eixo dos pólos. Obteríamos, então, uma cruz em três dimensões, que determina as seis direções do espaço.
A cruz direcional, que divide o em quatro, é intermediária entre o círculo e o quadrado, entre o Céu e a Terra, o símbolo, portanto, do mundo intermediário, e também o do Homem universal, na Tríade chinesa. É segundo São Martinho, o emblema do centro, do fogo, do Intelecto, do Princípio. Convergência das direções e das oposições, local do seu equilíbrio, o centro da cruz corresponde efetivamente ao vazio do meio, à atividade central não-operante, ao Meio Invariável (tchong-yong). A cruz é também — acabamos de perceber que o círculo dividido por ela era uma roda — o emblema da irradiação do centro, solar ou divino. Porque ela significa a totalidade do espaço, a cruz representa na China o número 10, que contém a totalidade dos números simples (Wieger).

A cruz vertical e central é, ainda, o eixo do mundo, o que está bem exemplificado no globo que tem ao alto uma cruz polar, símbolo imperial que os alquimistas identificavam com o cadinho regenerador.
Cumpre ainda lembrar o plano cruciforme dos templos hindus e das igrejas, nos quais a cabeça corresponde à abside, os braços ao transepto, o corpo e as pernas à nave, o coração ao altar ou ao lingam.
Encontra-se em Abu Ya'qub Sejestani uma interpretação esotérica toda particular do símbolo da Cruz, cujos quatro braços são identificados às quatro palavras da Shahada, que é a profissão de fé muçul­mana.

No Egito, a Cruz ansada (Ankh*), mui­tas vezes confundida com o nó de Isis, é o símbolo de milhões de anos de vida fu­tura. Trata-se de um signo formado por uma argola redonda ou oval da qual pende uma espécie de Tau. Lembra um nó de fita. É um dos atributos de Ísis, mas pode ser visto na mão da maior parte das divin­dades, como emblema da vida divina e da eternidade.
Nas mãos dos mortais, ela exprime o desejo de uma eternidade venturosa, na companhia de Ísis e Osíris. Seu círculo é a imagem perfeita daquilo que não tem nem começo nem fim... a cruz figura o estado de transe, no qual se debatia o ini­ciado; mais exatamente, ela representa o estado de morto, a crucificação do eleito e, em certos templos, o iniciado era deitado pelos sacerdotes num leito em forma de cruz. Costumava ser aplicada à fronte do faraó e dos iniciados como que para lhes conferir a visão da eternidade para além dos obstáculos ainda por vencer. É apresentada pelos deuses aos defuntos, observa Maspero, como um símbolo de vida eterna, cujos eflúvios são vivificantes.

Para Paul Pierret, é igualmente um sím­bolo de proteção dos mistérios sagrados. Havia numerosos amuletos (Ta ou fivela de cinto) em pedra dura, em pasta de vi­dro ou em madeira de sicômoro* dourada. As mais das vezes em jaspe ou em quartzo vermelho, opaco, que se pendurava ao pes­coço da múmia... O texto especial do capítulo 46 do Livro dos mortos, gravado sobre esse filactério, confiava o defunto à proteção de Isis.
 Na arte africana, os motivos crucíferos, com as linhas ou com folhas de mandioca, são numerosos e ricos de significado. A cruz tem, em primeiro lugar, um sentido cósmico; indica os quatro pontos cardeais; significa a totalidade do cosmo. Basta acrescentar um círculo em cada extremida­de e ela passa a simbolizar o sol e seu curso. Terminada em arcos de círculo, ela representa, para os Bamoun, o rei. Encru­zilhada*, ela exprime também os caminhos da vida e da morte, uma imagem do destino do homem. Entre os peúles, é costume, quando entornam o leite, desastradamente, molharem os dedos nas gotas ou na poça e desenharem no peito uma cruz.
A associação cruz-espiral resume a orga­nização do mundo segundo o pensamento dos bantos do Kasai do Zaire (Congo, Lulua e Baluba). O eixo vertical dessa cruz une a terra (morada dos homens e, na sua expressão ctoniana, das almas mortas) ao Céu Superior, morada do Deus Supremo. Ele próprio está no centro de uma cruz, nos braços da qual assistem os quatro gênios superiores, seus assessores. O eixo horizontal liga o mundo dos gênios bons (a leste) ao dos gênios maus (a oeste). O centro dessa cruz primordial é a encru­zilhada da Via-Láctea, onde as almas dos mortos, depois de terem franqueado uma ponte, são julgadas e, em seguida, dirigidas para a esquerda ou para a direita (a oeste ou a leste), segundo seus méritos. De um para outro desses quatro planos primor­diais, Gênios, Espíritos e Almas evoluem em espiral.
Essa construção arquetípica preside à ordenação arquitetural dos compartimentos e lugares de reunião bem como à disposi­ção hierárquica dos membros de uma famí­lia ou de uma sociedade, uns em relação aos outros.

Assim, no recinto familiar, a casa do homem fica no centro de uma cruz sobre cujos braços estão dispostos, na ordem hierárquica norte, sul, leste, oeste, as casas de suas quatro mulheres. Também nas cla­reiras onde se reúnem os membros das Sociedades Secretas, os Quatro Grandes Iniciados instalam-se em torno do centro, lugar do chefe supremo, invisível, na interseção dos braços de uma cruz e de uma espiral*, igualmente originada desse centro. Para as mesmas popula­ções, a cruz tatuada, gravada, forjada etc. simboliza, ao mesmo tempo, os pontos car­deais e as quatro vias do universo que levam à morada dos Gênios (Céu ou nor­te), à dos homens (embaixo), à das almas boas (leste) e à das más (oeste).

A cruz escreveu Guénon, é, sobretudo, símbolo da totalização espacial... O símbolo da cruz é uma união dos contrários... Que se deve comparar tanto com o Kua (união do Yang e doYin) quanto com a tetraklis pitagórica. Esse simbolismo é particularmente sensível na tradição mítica dos mexicanos antigos. A cruz é o símbolo da totalidade do mundo, e a ligadura central dos anos. Quando os antigos escribas pro­curavam representar o mundo, eles agrupa­vam em forma de cruz grega ou de cruz-de-malta os quatro espaços em volta do centro. Melhor ainda: a mitologia mexicana nos dá toda a paleta simbólica que vem se agrupar sob o sinal-da-cruz: é Xiuhtecutli, o deus fogo, que habita a fornalha (centro) do universo. Lugar da síntese, esse centro tem uma aparência am­bígua: um aspecto nefasto e um aspecto favorável. Enfim, no Códex Bórgia, o cen­tro é figurado por uma árvore multicor, cuja ambigüidade vertical não deixa dúvi­da. É coroada por um Quetzal, o pássaro do Leste, e brota do corpo de uma deusa terrestre, símbolo do Ocidente. Acresce que essa árvore cósmica está flanqueada de um lado pelo grande deus Quetzalcoatl, o deus que é sacrificado na fogueira para dar vida ao sol; de outro, por Macuilxochitl, deus da aurora, da primavera, mas também dos jogos, da música, da dança, do amor.
Para o índio da América, como para os europeus, a cruz romana é ò símbolo da árvore da vida, representada por vezes sob a sua simples forma geométrica, por vezes com extremidades ramificadas ou foliáceas, como nas célebres cruzes de Palenque.
No Códex Ferjervary Mayer, cada um dos pontos cardeais da terra vem represen­tado por uma árvore em forma de cruz coroada por um pássaro.

Em certos códices, a árvore da vida é representada por uma cruz de Lorena, que tem, nos braços horizontais, sete flores, representando sem ambigüidade a divindade agrária. Em outros casos, o septenário divino é representado  por   seis   flores  e   o Pássaro Solar no meio do céu.
Ao fim do seu estudo sobre a significação dos  pontos cardeais para os mexicanos antigos, J. Soustelle pode dizer que a cruz do mundo na sua totalidade.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Versos Perdidos Costurados


As ondas da TV
rasgam a minha pele,
o som do mundo inteiro
impede que eu me revele

não quero mais a luz do sol,
não quero mais o som do mar,
só quero deitar bem quieto
sob a luz e o som do luar.

Meus olhos insanos clamam
por um único instante de alento,
meus gélidos pulsos sangram
pelo fim do meu tormento.

Durmo para me perder
e me perco pra me encontrar,
pois quando o nada invade meu ser
é que enfim posso gritar.

Gritar um som mudo
e ao mesmo tempo ensurdecedor
que me remete ao meu lamento
e abafa a minha dor.

Grito pelas palavras
que escorrem pela tinta quando escrevo
cada vez mais perdido deverei estar
pra poder me encontrar...
... Mas em breve fecharei os olhos
e não mais poderei voltar.

O ponteiro do relógio parou
e a eternidade vem me assombrar
olhos perdidos no futuro inexistente
desejando o passado apagar.
Por Tiago Dotto (Goticus Eternus)

Tarja Turunen novo clip oficial "Until My Last Breath"





Mês passado, a cantora Tarja Turunen (Ex-NIGHTWISH, ) liberou o vídeo de "I Feel Immortal", single exclusivo para a Áustria, Alemanha e Suíça, no qual foi postado aqui no Goticus.
Durante essa semana, outro vídeo foi disponibilizado para os fãs da cantora: o da música "Until My Last Breath", mais um single do segundo álbum solo de Tarja.

Assista o videoclipe abaixo.





O álbum "What Lies Beneath" será lançado mundialmente no dia 6 de setembro. Já o single "Until My Last Breath" estará disponível a partir de 30 de agosto.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cradle Of Filth "Darkly, Darkly, Venus Aversa" novo album, mp3 demo e show no Brasil

oPara quem é fã desta banda de metal extremo, e estes são muitos trago novidades:
No início de novembro o Cradle Of Filth  lançará seu novo CD intitulado "Darkly, Darkly, Venus Aversa". Veja a capa a seguir:

A banda disponibilizou a pedido uma faixa para audição clique no Link para o site
Site oficial : http://www.cradleoffilth.com/
O grupo tem dois shows marcados no Brasil, em São Paulo e Porto Alegre:

Data: 18/12/2010 (sábado) - São Paulo/SP
Local: Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros)
Horário: 18:00h

Ingressos (já disponíveis através do site Ticket Brasil):

- Pista 1º Lote: R$79,99 + taxa de conveniência.
- Pista Estudante 1º Lote: R$59,99 + taxa de conveniência (obrigatória à apresentação da carteirinha acompanhada do RG na entrada).
- Camarote 1º Lote: R$159,99 + taxa de conveniência.
- Camarote Estudante 1º Lote: R$79,99 + taxa de conveniência (obrigatória à apresentação da carteirinha acompanhada do RG na entrada).
- Pista Porta: R$120,00 (se sobrar).

Data: 19/12/10 – domingo
Local: Bar Opinião – Porto Alegre/RS
Ingressos:
1° lote: R$80,00

domingo, 22 de agosto de 2010

THEATRES DES VAMPIRES “Moonlight Waltz”






Os italianos “chupadores de sangue” do THEATRES DES VAMPIRES lançarão um novo álbum, intitulado “Moonlight Waltz”, no dia 3 de dezembro, pela Aural Music. O álbum foi gravado em julho no estúdio Temple of Noise, em Roma, Itália, com o produtor Christian Ice, que esteve envolvido nos últimos álbuns do grupo.
Uma prévia de “Carmilla”, uma das novas músicas, estará disponível na página da banda no Myspace em setembro. Um vídeo clipe para a faixa será gravado nos dias 28 e 29 de agosto com o diretor David Bracci, que anteriormente trabalhou com Dario Argento, o mestre italiano dos filmes de horror.
Em uma recente entrevista, Fabian Varesi, tecladista do grupo, revelou o seguinte sobre o novo material: “Este álbum tem a melhor produção de toda nossa carreira. Estamos felizes com a qualidade das partes orquestradas, graças à ajuda do maestro Luca Bellanova e a incrível performance da Academia de Música Clássica de Roma. É claor que há algumas músicas típicas do Theatres Des Vampires - mas com algo novo, como de costume. Como sempre dizemos, com cada álbum queremos fazer algo novo, algo recente, e acho que estas músicas seguem estas linhas.”
O Theatres Des Vampires irá promover o novo álbum através de uma turnê na Europa e América do Sul no final de 2010 e 2011.
A Aural Music anunciou que a primeira prensagem do álbum “Moonlight Waltz” será lançada em uma versão limitada e luxuosa em slipcase com DVD bônus com exclusivo material em vídeo, o making of do álbum, entrevistas e mais.

“Moonlight Waltz” tem as seguintes faixas:
01. Keeper of Secrets
02. Carmilla
03. Moonlight Waltz
04.
Fly Away
05. Sangue
06. Figlio della Luna (Mecano Cover)
07. An Illusion
08. Black Madonna
09. Le Théatre du Grand Guignol
10. Obsession
11.
The Secret Gates of Hades
12. Medousa


Site oficial: http://www.theatres-des-vampires.net/
Fotos promocionais de "Moonlight Waltz" podem ser conferidas AQUI
Abaixo, as artes gráficas do álbum e da edição limitada:

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Extraño

Nenhum de Nós
Composição: Thedy Corrêa

O que eu sinto a respeito dos homens é estranho
É estranho como é frio
É estranho como eu perdi a fé
Éestranho como é estranho
Perguntar o nome

O que eu sinto a respeito de nós é estranho
É estranho como é triste
É estranho como olhar pra trás
É estranho como é estranho
Esquecer um nome

Eu amei e acho que algumas vezes
Ela também me amou
Só que o prazer é tão curto
Eu amei e acho que algumas vezes
Ela também me amou
Só que esquecimento é tão longo

O que penso a respeito de tudo é tão estranho
É estranho como é simples
É estranho como essa canção
É estranho como é estranho
Sussurrar um nome...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Apocalyptica: disponível vídeoclipe com o vocalista do Bush





Como anunciado anteriormente, o APOCALYPTICA gravou um novo vídeo clipe, para a música "End of Me", primeiro single de seu novo álbum, intitulado "7th Symphony", que será lançado no dia 24 de agosto.

O vídeo clipe já está disponível e pode ser conferido abaixo.

AMORPHIS - “Magic & Mayhem – Tales From The Early Years”


Site oficial: http://amorphis.net/
Para celebrar o 20º aniversário do AMORPHIS, a banda regravou uma seleção de faixas clássicas para uma retrospectiva especial

“Magic & Mayhem – Tales From The Early Years” estará nas lojas em 17 de setembro (Finlândia em 15 de setembro) e apresentará musicas originalmente lançadas entre 1991 e 1996.

Tanto o CD (digipack) quanto o LP (gatefold vinil azul de 180g) estão disponível para pré-compra na loja virtual do Amorphis.




From The Heaven Of My Heart

Amorphis | MySpace Music Videos

Tristania: veja o vídeo da canção "Year of the Rat"



A banda norueguesa Tristania, "para quem ainda não conheçe ,vale a pena procurar principalmente os trabalhos anteriores no qual a vocalista Vibeke Stene, fazia os front's vocais",  divulgou um videoclipe feito para a faixa "Year of the Rat", para divulgação de seu novo disco de estúdio "Rubicon".
"Year of the Rat", "Elixe", e "Sirens" são as tres novas musicas que podem ser ouvidos no myspace oficial da banda, o novo album do grupo será lançado no dia 30 de Agosto.

 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tarja Turunen “What Lies Beneath”




Para aplacar a ansiedade dos fãs de Tarja Turunen (TARJA, ex-NIGHTWISH), o site oficial da cantora liberou trechos de todas as músicas do novo álbum, “What Lies Beneath”, para audição.

Três faixas-bônus também estão disponíveis: “Naiad”, “We Are” e a versão de estúdio do cover do Whitesnake, “Still Of The Night”.

Para ouvir, acesse a seção "album" do novo site da cantora
[www.tarja-whatliesbeneath.com/album], criado especialmente para a divulgação do CD.

Gianluca Mattia


Gianluca Mattia nasceu em Bari, na Itália. Ele é graduado em direção de arte e arquitetura, mas depois de vários cursos  se especializou na área de ilustração 2D e 3D.

Sua marca registrada são os desenhos de garotas estilo pin-up, mas com um toque surreal, moderno, dark e ainda assim,cômico. Ele diz que usa uma tablet para desenhar, mas sua principal ferramenta é sua mente e suas ideias. Isso porque através de suas ilustrações, ele demonstra sentimentos, valores, emoções.

Além dos desenhos, ele também trabalha com produtos, como pôsters, skins para iPod, consoles de video game, camisetas, etc.  Para conferir mais sobre o trabalho de Gianluca ascesse sua pagina http://www.gianlucamattia.com/


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Banda HB





post especialmente dedicado a Nataliana
HB (abreviatura de Holy Bible) é uma banda cristã de metal sinfônico formada em 2002, na cidade de Forssa, Finlândia. A banda já lançou quatro álbuns de estúdio: Uskon Puolesta em 2003, Enne em 2006, Frozen Inside em 2008, e Piikki Lihassa, também em 2008. Em 2004 eles lançaram um single chamado "Turhaa tärinää?".
O segundo álbum da banda, Enne, permaneceu cinco semanas na parada musical oficial da Finlândia, alcançando a 27ª posição. O som do álbum é similar ao de bandas como Nightwish e Within Temptation. A diferença entre HB e as bandas citadas está primeiramente nas letras, compostas por Antti Niskala, são escritas em finlandês e são fortemente espirituais.
A banda regravou uma versão em inglês do álbum Enne, foi intitulado Frozen Inside e lançado no 
 dia 23 de abril de 2008. O álbum alcançou a 15ª colocação no Top 40 da Finlândia.

Novo cd da banda, em breve lançamento Finlandia e lançamento mundial 











Discografia 
Álbuns de estúdio



Origem
Forssa, Tavastia Própria
País
Finlândia
Gêneros
Metal cristão
Metal sinfônico
Power metal sinfônico
Período em atividade
2002 – atualmente
Gravadora(s)
Bullroser Record
Página oficial
www.hbmusic.net