segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A historia godo-gotica, e afins (definições, citações, e materias, no meio da midia gótica)


 Sempre tem aquele sujeito cacete que tem o hábito de definir algo complexo pelo sentido “dicionário” da palavra que dá o nome do objeto. Todos os estudos das ciências ficam resumidos ao seu significado dado pelo Michaelis, mesmo eles nunca afirmando que possuem pretensão para tanto, que é o suficiente para manter sua arrogância sempre ativa. Isso somado a confusões, informações imprecisas e delírios de pessoas irresponsáveis com o objeto que falam, acaba destruído o sentido original tanto da palavra e ocultando o conhecimento que essa palavra encerrava.
Nossa, Tiago Dotto, que introdução mais hermética, complicada, para que tudo isso? Esse será um texto onde irei abordar as origens e os significados que vão muito além do sentido denotativo, porém menosprezado ao longo do tempo, que é a fronte de todas as definições de gótico: A própria palavra “gótica”.

A história godo-gótica
Que gótico não conhece que a primeira menção do nome gótico vem da Europa Medieval, com uma tribo chamada de “os godos” que, após se converterem ao cristianismo e ajudarem a construir umas igrejas de uma arquitetura moderna para época, seu nome foi transformado em adjetivo e perpetuado ao longo das gerações? Gótico nada mais é do que uma versão da palavra “Godo” mesmo, que era uma tribo Barbara que, como falei, foi convertida pelo cristianismo e as igrejas em suas terras serviram para o batismo de uma linda arquitetura que serviu muito ao período barroco. Embora parecesse irrelevante o que irei dizer agora, os Godos não eram um povo sombrio, místico ou qualquer coisa que imagine: Tampouco tinham uma cultura que se destacava das demais tribos germânicas e sua língua se extinguiu (sendo estudada em Linguística Comparativa, junto com outras línguas barbaras).
Importante frisar que, como escreverei em outros posts, a cena gótica, a tribo gótica ou qualquer coisa que seja o gótico atual não nasceu nessa época. Mesmo porque o fenômeno de “tribos urbanas” só surgiu mesmo após a industrialização, sendo que a única exceção foi uma das mais importantes: O nome de um estilo arquitetônico.

A casa mal assombrada
Filmes de terror existem muitos e são aparecem há muito tempo, e principalmente aqueles de monstros tem uma coisa em comum: O ambiente desses filmes sempre tenta passar a imagem de um cenário decadente, antigo, abandonado, saturniano etc. Esses cenários frequentemente eram retratados em vilarejos medievais ou localidades com arquitetura mais tradicional, que normalmente acabava sendo a gótica. Assim, por essas razões a arquitetura gótica que já era algo um tanto quanto sinistra por natureza ficou mais associadas aos novos mitos assustadores que foram nascendo principalmente dos anos 20 para os 80.
A palavra gótico aqui volta a ser usada, provavelmente começou como uma alusão a arquitetura gótica, ou arte gótica, e esta por sua vez já era como dito em posts anteriores algo bastante sombrio, por assim dizer. O que antes era uma maneira de expulsar os espíritos e fazer os fies terem temor a Deus, passa a significar um ambiente para o medo.
Eis que então, nos anos 80, os filmes de terror voltam a ser febre ao mesmo tempo que aparece bandas que escrevem sobre esses temas.

Gente gótica
Havia muitos dos “post-punk” e uma efervencência de bandas punks que tinham alguns traços em comum da época, que traziam um sentido de personagens de terror-B. Aos poucos foram sendo nomeados como góticos essas bandas, de uma maneira que eu escrevo aqui.
Não existe uma data certa para quando que foi a primeira vez que a mídia batizou essas pessoas como góticos. Sabe-se que o “rock gótico” era como um jornalista chamou The Doors (carece fontes), banda que curiosamente influênciou outras de post-punk, como o Joy Division. Os góticos também eram os fãs da banda Sex Gang Children, que hoje é chamada de Death Rock e o David Bowie já falou certa vez que o cd Diamond Dogs era “gótico”.
Irei então, passar a tradução de vários trechos de notícias e entrevistas, retiradas no site Scathe Demon (que tem o mesmo artigo sobre isso), de Joy Division e Siouxsies and the Banshees, que possivelmente são a origem do batismo das pessoas góticas que estavam aparecendo. Lembrando que no mesmo site há informações sobre o Sex Gang Children e UK Decay, bandas que tem sua história que irei abordar com muito mais profundidade futuramente:

Passagem sobre o Joy Division:
“Uma pista sobre Joy Division está no título do seu album (NT: Entendo que ele se refere ao “Closer”, ou traduzindo porcamente, “Perto”)”. Outra é a descrição dada por Martin Hannet, que chamou de “música dançante”, com sonoridade gótica. Involuntariamente, Bernard Albrecht deu uma excelente descrição de “gótico” na sua entrevista, ao decsrever seu filme favorito “Nosferatu”: “A atmosfera (do filme) é realmente maligna, mas você se sente confortável dentro dela.” (Factory Records entrevista com Mary Hannon)

Citações de opiniões de revistas e críticos sobre o Joy Division
“Gótico se tornou uma definição um pouco carregada do gênero, mas o efeito do Joy Division é o mesmo (para dizer um exemplo obvio) das Banshees (Siouxsies and the Banshees).” (Opinião de Penny Kiley, 2/10/79)
“(Ian) Curtis pode se jogar como um barman ambidestro purgando seu físico sufocado, porém a música dançante “gótica” ele orquestra.”* (Des Moines, 3/10/79)
*NT: Não entendi muito bem a passagem: “Curtis may project like an ambidextrous barman purging his physical hang up, but the ‘gothic dance music’ he orchestrates”.
“(Ian) Curtis é o mestre da melancolia gótica” (União da Universidade de Londres, 8/2/80)
Passagens sobre Siouxsies and The Banshees:
Na mesma época, Siouxsie usou o termo “gótico” para descrever a nova direção musical das Banshees¹. Isso foi em referência ao “Join Hands”, que saiu em agosto de 1979. Desde que não tenho uma data definida para fazer o comentário, é difícil dizer se foram as Banshees ou Hannet que disseram pela primeira vez.
As seguintes citações são tiradas de “Siouxsie And The Banshees: The Authorised Biography”, de Mark Paytress, e principalmente com a Juju, que saiu em 1981.
Steve Severin: “Nós realmente descrevemos como “gótico” na época que saiu o “Join Hands”, mas os jornalistas não pegaram a idéia. Certamente, naquela época estávamos lendo Edgar Allan Poe e vários escritores como ele. Uma canção como “Premature Burial”² do álbum é certamente gótico no sentido próprio.
Phil Oakey: Isso não foi culpa das bandas, mas eu acho que eles inventaram os góticos como nós conhecemos. Eles foram se tornando arquetipicamente – especialmente aqueles vocais intensos e o Kenny sempre foi fanático por batidas tribais.
Sioux: Eu sempre achei que uma das nossas maiores forças foi nossa habilidade de criar tensão nas músicas e nos temas (letras). Juju tem uma forte identidade, que as bandas góticas que vieram despertar tentaram imitar, mas simplesmente acabaram diluindo-se. Eles estavam usando o horror para a estúpida base pantomínia do rock’n’roll. Não havia nenhum sentimento de tensão em sua música. Enfim, Juju não foi tudo sobre a escuridão.
Há também esta citação interessante de uma revisão ao vivo por Nick Kent, no NME, 29/7/78: Paralelos e comparações podem ser escritos agora com os arquitetos do rock gótico, The Doors e, certamente, no início do Velvet Underground.
Retirado na integra do Scathe Demon.

Anos 90-00 e a palavra gótica
A palavra gótico passa, principalmente graças aos grandes icones do Goth Rock (Sister of Mercy), a fazer finalmente alusão direta a tribo urbana que se veste de preto e gosta de coisas macabras. Entretanto, não era só os góticos que gostavam de coisas macabras e como eles são bem “lego” em suas influencias, por assim dizer, outras tribos passaram também a ser chamadas como góticas.
Um exemplo é o pessoal do Industrial/EBM: Não entrarei no mérito agora de falar se eles fazem ou não parte da cena gótica, porém constantemente bandas de EBM, Industrial Rock e Industrial começaram a abordar uma temática macabra e/ou bizarra e associar ao nome gótico. Um ótimo exemplo para isso é o Marilyn Manson: Foi muito tocado em várias casas noturnas góticas, porém sua música fugia muito do estilos mais “trues” da cena, no caso o post-punk, goth rock, darkwave e death rock. Era algumas vezes pesada demais para ser tocado numa pista de dança, salvo ser as pessoas não fossem dançar. Outro exemplo é bandas de EBM que passaram a fugir do visual militarista e se apresentar como um visual gótico, ou que lembrasse o mesmo.
Há também uma polêmica sobre os death rockers, que em alguns lugares (como alemanha e o resto da Europa) são considerados góticos e fora dela, como EUA, são considerados uma tribo a parte. Indiferente a isso, sendo ou não passaram a ser góticos mesmo muitos discordando do nome, fato que ficou mais forte com a aparição do Gothic Metal.
Falando em Gothic Metal, os que se diziam góticos que hoje chamamos de Obscuros ou maliciosamente de Trevosos, são headbangers que gostavam de Doom Metal, Death Metal e metal sinfônico e passaram a ser vistos como góticos, devido a ser um público criado para o nascente estilo de metal.
Hoje, falamos em dois tipos de gótico: O estilo arquitetônico ou a tribo urbana do mesmo nome. A idéia de ambos é sempre algo próximo a cemitério e “coisas de morte” (ou a idéia do medo).

¹Banshees: Figura mitológica, uma fada que ao gritar expulsava a alma de quem ouvia. Ali, faz referência aos outros membros da banda.


² Segue a letra traduzida da Premature Burial, do Join Hands:
Enterro prematuro
Essa catacumba me compele
Corroendo e inerte
É pesada e tenta me puxar
Devo resistir ou ceder?
O inalterável e o imutável.
Fazendo o zumbi rama
Cantando “Oh”! Venha seja como eu
“Nós somos todos irmãs e irmãos”
Ejetando para o estado inicial
Não me enterre nisso
Estou em estado de catalepsia
Pode eu realmente existir?
Agarrando por dentro
Afogando no seu canto
Os pensamentos jorram através de mim
Unidade desesperada
O inalterável e o imutável
Fazendo o zumbi rama
Cantando “Oh venha e seja como eu”
“Nós todos somos irmãs e irmãos”
Cravos vermelhos e brancos
Não podem intoxicar meu cérebro
Essa prazerosa asfixia
Isso me guia à dor
Oh que sangrenta vergonha
O inalterável e o imutável
Fazendo o zumbi rama
Cantando “Oh venha e seja como eu”
“Nós todos somos irmãs e irmãos”
Não sou sua irmã
Ou o seu irmão
Não me enterre nisso
Mãos dadas – dadas mãos
Nós somos todos irmãs e irmãos
Irmãs e irmãos
Não posso me envolver com você
Você não é um envolvimento meu.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Meu odio, meu amor, meu castigo...

 Por te querer tanto
não mais te quero
Por me fazer pranto
não mais espero
Por te querer encanto
não mais me espanto
Meu sentimento é avesso
verso e reverso
acolhimento e arremeço
os dois lados da mesma moeda
amor e ódio no mesmo endereço
Te quero aqui
te quero distante
te recebo em meu leito
te vejo errante
Aconchegado ao teu peito
te desejo amante
não te quero livre e saltitante
te almejo preso ao meu regaço
te encontro no tempo de um abraço
Vá embora
Fique aqui
Não demora
Saia de mim

Por Tiago Dotto (Goticus Eternus)

Apocalyptica: clipe ”Not Strong Enough”

Aconteceu o lançamento oficial do clipe “Not Strong Enough” dos finlandeses do APOCALYPCTICA, esta canção vem do último álbum “7 Symphony”. A versão original com o vocalista Brent Smith da banda Shinedown foi alterada por haver tido problemas com a Atlantic Records (gravadora do Shinedown).
Sobre como o grupo conheceu Smith, o baterista do Apocalyptica, Mikko Siren, fala: “Conhecemos Brent há dois anos. Quando fizemos alguns festivais nos EUA, vimos o seu show e ficamos realmente impressionados com a voz dele. E eu acho que a música em si exige realmente que a voz forte possa cantar nas linhas da melodia, e ele mantém isso muito bem. Então, quando nós tínhamos a música, lembramos dele e o convidamos e nós tivemos a sorte de que ele tenha aceitado”.
A nova versão da música conta com Doug Robb, vocalista do Hoobastank. Mesmo com essa alteração, a “Not Strong Enough” com a participação do Brent Smith, permanece no “7 Symphony”.Sobre o novo disco,este também contará com a participação do Gavin Rossdale,vocalista do Bush.
Para conferir o clipe com a versão cantada por Doug Robb, o vídeo está abaixo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu Caminhava

 Eu caminhava
Minhas pernas se encontravam, se despediam
Vencendo cruzamentos, ganhando esquinas
Chegando a lugares que de longe eu enxergava
Um estranho, encostado na parede mostrou os braços
Longos brancos braços marcados, ofereceu a prisão
Longos dias contados, entre um tiro e um espelho eu o deixei.

Eu caminhava e fingia que o tempo passava
Eu caminhava e fingia...

Eu caminhava e fingia que conhecia as pessoas
E fingia que gostava de alguém e fingia que o tempo passava
Eu caminhava e fingia que conhecia as pessoas
E fingia que gostava de alguém e fingia que o tempo passava...

Eu caminhava e fingia que o tempo passava
Eu caminhava e fingia...

Composição: Thedy Corrêa , Carlos Stein e Sady Homrich

domingo, 23 de janeiro de 2011

Libra- Imperdivel icone do Gothic Rock nacional( entrevista exclusiva, feita pelo Goticus Eternus)


É com imensa satisfação, que trago para os leitores do goticus, e seguidores da cultura dark/gotica/romantica/obscura, uma entrevista exclusiva com esse grande artista brasileiro,
que concerteza já se tornou um dos ícones no Brasil, da musica gótica, e derivações do metal.
Seu primeiro álbum, intitulado "Até que a morte não separe", arrebatou centenas de fãs, tanto na área underground, como em diferentes tipos de publico.
Com canções, extremamente, trabalhadas em uma linha poética refinada, arranjos musicais bem colocados sem exageros, este álbum pode ser chamado de um marco no gothic rock sul americano.
Enfim lhes apresento LIBRA




1º Sabemos que o projeto Libra, surgiu, aqui no Brasil após seu retorno do exterior para o Brasil. O que te fez sair do Brasil, como foi sua passagem por lá, e seu retorno para o Brasil?

- Desde sempre sou fascinado pela cultura Européia (principalmente a Inglesa), não é a toa que mais da metade das bandas e artistas que me influenciaram vieram de lá. Por isso, quando atingi a maioridade, fiz minhas malas e fui morar em Londres. Durante minha estadia, assisti a inúmeros shows (Paradise Lost, Type O Negative, The Gathering, Within Temptation, Tiamat, Moonspell, Cradle of Filth, Dimmu Borgir, Megadeth, Entombed, Marilyn Manson, e vários outros) e passei uma temporada hospedado na casa dos irmãos Cavanagh (Anathema) em Liverpool. Foi uma época inesquecível e que me inspirou a criar meu projeto solo assim que coloquei meus pés de volta no Brasil.
2º Como foi sua iniciação no mundo da musica?

- Minha história musical, começou aos quatro anos, quando ganhei uma espécie de órgão elétrico (era pavoroso de tocar, porém, o som era maravilhosamente sombrio). Por volta dos nove anos, fiz um mês de aula de piano, porém, quando o professor tentou me "empurrar" uma partitura, nunca mais voltei. Sendo assim, piano, guitarra, baixo e bateria, foram instrumentos que me obriguei a aprender sozinho. A ordem foi ditada pela minha evolução musical: Até meus treze anos, quando eu apenas ouvia pop eletrônico europeu (A-Ha, Depeche Mode, Duran-Duran, David Bowie), e trilhas sonoras de filmes como "Labirinto", "Pesadelo" e as feitas pelo maestro John Williams, eu me dedicava ao piano e ao sintetizador, mas depois de ser "apresentado" ao "metal" (de bandas como Paradise Lost, My Dying Bride, Type O Negative, Carcass, Death), passei a adotar a guitarra como instrumento principal. Depois disso, mergulhei na parte de produção (gravação, edição e mixagem) para que eu pudesse gravar meu CD em meu estúdio e assim tivesse 100% de controle sobre o resultado final.


3º Sua ligação com subcultura gótica, referente a musica, começou fora do Brasil?

- Acho que a melancolia é um sentimento que já nasce impresso em determinadas pessoas. No meu caso, sempre cultivei e abracei isso em mim, por isso, desde criança sempre me inclinei ao Gótico e ao sombrio, mas é obvio que tudo isso foi potencializado quando morei em Londres (a terra natal da cultura Gótica)

4º Onde foi o primeiro show, logo apos o projeto Libra estar pronto?

- O Primeiro show do meu projeto solo foi na festa carioca DDK. A DDK é a mais tradicional festa dark/gótica/industrial do Rio.

5º Qual sua opinião referente, ao publico que te acompanha nos show, etc, por suas composições serem escritas em português,
e terem espetacular inspiração poética, romântica, e filosofal, acredito que não somente seguidores da subcultura gótica,
rockeiros, e pessoas seguidoras do metal, se interessem pelo seu trabalho, quando gravou a obra, era essa tua intenção?

- Acho que um artista não deve direcionar conscientemente sua obra para um determinado público ou segmento pois isso desvirtuaria a "verdade" da obra. Por isso, quando compus meu CD, não estava direcionando ele a um publico específico. Fiz meu CD com o intuito de agradar a mim mesmo, e nesse aspecto posso garantir que tive sucesso, pois não mudaria absolutamente nada em meu CD. A opção por escrever em português foi basicamente determinada pelo fato de que eu moro em um país que fala português e quero que todos possam me entender. Escrever em inglês é infinitamente mais fácil e mais cômodo, porém, sei que a grande maioria das pessoas não entenderia metade do que estaria sendo cantado, por isso acho que o sentimento real da música acabaria se perdendo.
6º Como você analisa o ano de 2010, em respeito a expansão do seu trabalho. foi como o esperado?

- Acho que 2010 foi um ano que não existiu para mim (artisticamente falando). Foi um ano em que resolvi parar tudo e reavaliar diversas coisas em minha vida. Mas prometo que em 2011 volto a ser quem eu realmente sou e a fazer o que eu realmente sei e gosto.


7º E para 2011, como estão se encaminhando teus projetos, vira um novo álbum?

- Já comecei a produzir meu segundo álbum. Ele será mais pesado em alguns aspectos e mais eletrônico em outros. Já tenho aproximadamente dez músicas compostas mas as gravações só começaram agora. Vou fazer tudo sem pressa e com bastante esmero. Até o fim do ano estará pronto para ser lançado em 2012. Minhas músicas expõem sentimentos genuínos de momentos determinados da minha vida. Em “Até Que a Morte Não Separe” falo basicamente do lado bom e do lado ruim do amor. O próximo álbum, também beberá um pouco nos resquícios dessa fonte, mas abordará também novos sentimentos que foram apresentados a mim nos últimos anos: perda, ódio e redescoberta do amor.

8º Sabemos que em países europeus, até mesmo na América central, a cena proclamada "underground" consegue se manter,
com até certo ponto elevado prestigio popular, financeiro, e na mídia, acredito que seja uma luta constante para você
mostrar teu trabalho, qual sua opinião, sobre esta questão, você vê melhoras neste sentido, mesmo com toda maquina musical que nosso pais
desenvolveu, fazendo que um seguimento musical escolhido, entre a força nos nossos ouvidos a cada ano?

- Infelizmente sou muito pessimista nesse sentido. Quando achava que o Rock iria se reerguer no Brasil, as coisas tomaram um rumo trágico (e porque não dizer patético) com as bandas “coloridas”. É triste ligar a TV e ver certas bandas vazias com tanto destaque na mídia e outras com tanto conteúdo e qualidade, sem nenhum espaço.

9º Falando em outros seguimentos musicais, você escuta algum tipo diferente de estilo musical?

- Além de Metal? Ouço algumas coisas de Pop e Eletrônico (Coldplay, Keane, MUSE, IAMX, Placebo, Prodigy, etc).

10º Finalizando peço que deixe uma mensagem para os bravos e destemidos goticos desse nosso Brasil varonil.

- Sei que o otimismo não é exatamente uma virtude dos Góticos, porém vamos rezar para que nos próximos anos os “coloridos” desbotem e o Brasil abra mais espaço para o “preto e branco”. Bloody Kisses para todos!

Libra


Clique e veja os videos do Libra 
libra-goticus eternus

sábado, 22 de janeiro de 2011

Meu Sonho

Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
 
Autor: Cecília Meireles

Whitin Temptation single video, "faster" do novo algum The Unforgiving

 Single, do novo album do WT  "The Unforgiving" , que sera lançando em março.
Confiram a musica disponibilizada no site oficial da banda "Faster"

Dalriada: novo clip oficial, conceituada banda de folk metal (biografia)

 site oficial: http://www.dalriada.hu/
A AFM Records disponibilizou o novo videoclipe da banda de folk metal DALRIADA, gravado para a faixa "Hajdútánc", que faz parte de "Ígéret", o terceiro álbum do grupo. O álbum será lançado no mês que vem. Confira ao vídeo abaixo.

Dalriada, Dal Riada o Dál Riata foi o reino da tribo dos escotos existente no norte da Irlanda e na costa oeste da Escócia desde o fim do século V até meados do século IX . O último rei de Dalriada, Kenneth MacAlpin conseguiu unificar seu reino com o dos vizinhos pictos dando lugar ao reino que seria conhecido a partir de então como Alba ou Escócia.
 Dalriada é uma banda de folk metal de Sopron, Hungria. A banda foi fundada em 1998, mas mas a formação atual tornou-se ativa em fevereiro de 2003. O nome da banda também foi escolhido nessa época. A banda se chamava Echo of Dalriada até 2007. Pode se classificar o estilo da banda como épic-folk-metal com outros elementos musicais (música folclórica húngara, música renascentista).
Depois de alguns shows na região em dezembro de 2003, a faixa gravada para a primeira demo "Walesi Bárdok" (The Bards of Wales), que é a capa da famosa balada de János Arany, obteve opiniões positivas e vieram novos convites para shows.
No ano seguinte, a banda tinha shows em cidades como Tatabánya, Agárd, Röjtökmuzsaj, Sopronkövesd, Szombathely e tocaram várias vezes em Sopron e Budapeste, no Volt-festival e no Petofi Csarnok. Tocaram com bandas como Moby Dick, Ossian, Pokolgép, Senhor, Beatrice. "Walesi Bárdok" era tocada em rádios regionais e rádios pela Internet. A banda foi indicada pelo site Diaksziget para "Banda do Mês" em agosto de 2004.
Uma canção é sobre a compilação do Usound, empresa discográfica. Em novembro de 2004 a banda disponibilizou o seu primeiro álbum, "Storm", que foi produzido pela Hammer Music Production. Em dezembro do mesmo ano, o canal de televisão húngaro DUNA TV, transmitiu uma entrevista com a banda.
Em 2005 a banda tinha mais shows na Hungria, tocaram no Festival Sziget, tocaram também na Transilvânia e na Áustria. A banda começou a trabalhar no seu segundo álbum, "Jégbontó / Icecrusher", que foi lançada em fevereiro de 2006. Tendo uma ótima repercussão na Hungria, foi o 53º álbum mais vendido no mês após o lançamento.
Em 2008, já com o nome "Dalriada", a banda lançou o seu quarto álbum, "Szelek", que foi um sucesso no seu país, alcançando a segunda posição nas paradas musicais húngaras.
Formação
  • Laura Binder (voz, flauta)
  • András Ficzek (voz, guitarra)
  • Mátyás Németh Szabó (guitarra)
  • Tadeusz Rieckmann (bateria)
  • György Varga (baixista).