quarta-feira, 16 de março de 2011

Literatura Inglesa - /da idade média a pós modernista, histórico completo


Literatura inglesa:
 É toda a literatura escrita ou composta em língua inglesa, mesmo que por autores que não são necessariamente da Inglaterra ou outros países cuja língua principal é o inglês (exemplos: Joseph Conrad era polaco, Robert Burns era escocês, James Joyce era irlandês, Edgar Allan Poe era estadunidense, Salman Rushdie e William Makepeace Thackeray são indianos). Nas academias ou universidades, o termo refere-se frequentemente a departamentos e programas práticos de Estudos Ingleses, designação que procura dar conta do facto de as antigas colónias da Inglaterra terem desenvolvido a sua literatura própria e de falarem variantes do inglês. Por outras palavras, a literatura inglesa é tão diversa como as diversas variantes de inglês faladas no mundo.

Idade Média
Devido ao fato de a herança galesa e romana ter sido quase totalmente apagada por invasões das populações da baixa Alemanha e Escandinávia, é somente no início da Idade Média que aparecem as primeiras palavras em inglês, escritas em dialeto Anglo-Saxónico agora conhecido como inglês antigo (Old english; o texto sobrevivente mais antigo é Cædmon's Hymn de Cædmon). A tradição oral era muito forte nos primórdios da cultura inglesa e a maioria dos trabalhos literários foi escrita para serem representados. Os poemas épicos eram assim muito populares e muitos, incluindo Beowulf, sobreviveram até aos dias de hoje entre as obras que constituem a literatura em Língua inglesa antiga.
Existia um idioma que lembrava aproximadamente o norueguês atual ou, melhor ainda, o islandês, embora muito do verso anglo-saxão nos manuscritos existentes é provavelmente uma "suave" adaptação dos primeiros poemas de guerra Viking e Alemães originados do continente. Quando tais poemas foram trazidos para Inglaterra eles começaram a ser transmitidos oralmente de uma geração para outra, e a constante presença de versos aliterativos, ou ritmo constante (atualmente manchetes de jornal e propagandas usam abundantemente estas técnicas, tais como Maior é Melhor) ajudava o povo anglo-saxão a lembrá-los melhor. Tal ritmo é uma característica do idioma alemão e é oposto ao línguas românicas vocálicas e sem ritmo. Mas os primeiros escritos datam dos primeiros monastérios cristãos fundados por Santo Agostinho da Cantuária e seus discípulos e é razoável acreditar que estes foram de alguma forma adaptados de leituras cristãs. Mesmo sem suas linhas grosseiras, os poemas de guerra Viking ainda tem cheiro de sangue feudal e suas rimas consonantes soam como encontros de espadas sobre o triste céu do norte: há ainda um senso de perigo iminente em suas narrativas. Em pouco tempo, todas as coisas devem chegar a um fim, como Beowulf eventualmente morre nas mãos de um gigantesco monstro o qual ele passa sua vida combatendo. Os sentimentos de Beowulf de que nada continua, a juventude e alegria irão se tornar morte e dor e penetraram no Cristianismo que irá dominar a futura paisagem da ficção inglesa. O tema dos tempos dourados (ubi sunt) é, por exemplo, recorrente em Hamlet ("Alas, poor Yorick" traduzindo: "Ai de mim, pobre Yorick"), para não mencionar a poesia Jacobeana. Com exceção da relativa levemente amorosa e otimista Restauração e a era Augustiniana, a melancolia e a angústia permanecem como tema favorito dos escritores de língua inglesa, embora o romance gótico e o pré-romantismo marcaram o nascimento da sensibilidade romântica moderna. Quando William o conquistador transformou a Inglaterra em uma parte da Anglo-Normandia no seu reinado em 1066 trouxe o normando, a Velha poesia inglesa continuou a ser lida nesta linguagem largamente falada. Foi somente no início do século 13 quando Albion tornou-se independente e cortou suas relações com a França que a linguagem realmente mudou. Como os Normandos foram assimilados pela cultura principal, seu francês penetrou nas classes mais baixas da sociedade mudando a gramática e o léxico do inglês antigo. Embora ele não tenha se tornado uma língua normanda, o inglês de Chaucer é muito mais próximo ao inglês dos dias atuais do que a linguagem falada no século anterior. O interlocutor de médio do inglês não pode ler Chaucer (inglês médio) sem dificuldade mas pode captar a essência da história, enquanto ele necessita ler Beowulf no inglês moderno.
Na alta Idade Média (1200-1500), os ideais de amor cavalheiresco entraram na Inglaterra e os autores começaram a escrever romances, seja em prosa ou verso. Tornaram-se especialmente populares os contos sobre Rei Artur e sua corte. O poema Sir Gawain and the Green Knight (que numa tradução literal seria Sir Gawain e o Cavaleiro Verde) mostram muitas das feições chaves da literatura deste tempo: como paisagem o legendário reino do Rei Artur, uma ênfase no comportamento cavalheiresco e nobre, e um colorido religioso.
O drama inglês era evidentemente religioso. Peças misteriosas eram encenadas nas cidades e vilarejos para celebrar as principais festas, e menos formais peças mascaradas também conduziam temas Natalinos.
O primeiro autor Inglês, Geoffrey Chaucer (1340 -1400), escreve em inglês médio, ou seja, um inglês com influências de línguas normandas e do latim. Seu mais famoso trabalho é The Canterbury Tales (Os Contos da Cantuária), uma coleção de histórias em uma variedade de gêneros, contada por um grupo de peregrinos a caminho da Cantuária. Consideravelmente, são de todos os estilos de vida, o que reflete muito da cultura inglesa da época e da linguagem que se usava. Mas, embora Chaucer seja certamente um autor inglês, ele foi inspirado por desenvolvimentos literários que tiveram lugar em outros pontos da Europa, especialmente na Itália. The Canterbury Tales de Chaucer é bastante influenciado pelo Decamerão de Giovanni Boccaccio. A Renascença tinha feito sua aparição na Inglaterra.

Início da Idade Moderna (Renascença)
Após a introdução das prensas de impressão na Inglaterra por William Caxton em 1476, uma literatura vernácula, como outras literaturas nacionais, floresceu. A Reforma inspirou a produção de uma liturgia vernácula que levou a criação do Book of Common Prayer, que muito influenciou a linguagem da Literatura inglesa da época. A poesia, drama e prosa produzida no período da rainha Elizabete I e o rei Jaime I é o que hoje chamamos de Literatura Moderna ou Renascentista

Literatura elisabetana
A era elisabetana viu um grande florescimento da literatura, especialmente no campo do drama. A Renascença Italiana tinha redescoberto o antigo teatro grego e romano, e isso foi fundamental no desenvolvimento do novo drama, que estava então começando a distanciar-se das velhas peças de mistério e milagres da Idade Média. Os italianos foram particularmente inspirados por Sêneca (um grande autor de tragédias e filósofo, o tutor de Nero) e Plauto (seus clichês cômicos, especialmente daqueles soldados garbosos tiveram uma poderosa influência na Renascença e depois). Contudo, as tragédias italianas adotaram um princípio contrário à ética de Sêneca: mostrando sangue e violência no palco. Nas peças de Sêneca tais cenas eram somente representadas por cartazes. Mas os dramaturgos ingleses estavam fascinados pelo modelo italiano: uma representativa comunidade de atores italianos estava morando Londres e Giovanni Florio tinha trazido muito da cultura e linguagem Italiana para Inglaterra. É também verdade que a Era Elisabetana foi uma época muito violenta e que a grande incidência de assassinatos políticos na Renascença italiana (expressos pelas ideias de Nicolau Maquiavel em o O Príncipe) não permitiu acalmar temores de conspirações. Como um resultado disto, representações que continham este tipo de violência nesta época eram provavelmente mais catalíticas para o espectador elisabetano. Acompanhando as primeiras peças elisabetanas tais como Sackville & Norton de Gorboduc e The Spanish Tragedy por Kyd, a qual forneceu muito material para 
William Shakespeare

 Hamlet, William Shakespeare destaca-se neste período como poeta e dramaturgo, e ainda não foi superado. Shakespeare não era um homem de letras por profissão, e provavelmente tinha somente alguma educação gramatical escolar. Ele não era nem um advogado, nem um aristocrata como os “talentos universais” que estavam monopolizando o palco inglês quando ele começou a escrever. Mas era muito talentoso e incrivelmente versátil, e ultrapassou "profissionais" como Greene, que ridicularizava este "shake-scene" de origens humildes. Embora a maioria dos dramas fosse recebida com grande sucesso, em seus últimos anos (marcados pelo início do reinado de James I) que ele escreveu aquelas que viriam a ser consideradas suas grandes peças: Hamlet, King Lear, Macbeth, All's Well That Ends Well, Anthony and Cleopatra. Para listar os trabalhos que pertencem ao período tardio, devemos adicionar The Tempest, uma tragicomédia que inscreve dentro do drama principal uma brilhante demonstração para o novo rei. Esta 'peça dentro de uma peça' toma forma de um masque, um interlúdio com música e dança colorido por efeitos especiais em novos teatros internos. Críticos mostraram que na peça principal, a qual pode ser considerada um trabalho dramático por si só, foi escrita para a corte de James, se não foi para o próprio monarca. A arte mágica de Prospero, na qual depende o desfecho do enredo, sugere a bela relação entre arte e natureza na poesia. De forma significativa por este tempo. (a chegada dos primeiros colonos na America), The Tempest é (embora não aparentemente) ambientada nas Ilhas Bermudas, como as pesquisas em ‘‘Bemuda Pamphlets’’ (1609) têm mostrado ligando Shakespeare à Virginia Company itself.
Os sonetos foram introduzidos na Inglaterra por Thomas Wyatt no início do século 16. Os poemas pretendiam ser transformados em músicas, tais como os de Thomas Campion, que se tornaram populares quando a literatura impressa foi disseminada mais abertamente nas casas. Veja English Madrigal School. Outras figuras importantes no teatro Elisabetano incluem Christopher Marlowe, Thomas Dekker, John Fletcher e Francis Beaumont. Se Marlowe (1564-1593) não tivesse sido esfaqueado numa taverna aos vinte e nove anos, segundo Anthony Burgess, ele poderia ter rivalizado se não igualado o próprio Shakespeare em seus dons poéticos. Notavelmente, ele nasceu apenas algumas semanas antes dele e deve tê-lo conhecido bem. O assunto principal de Marlowe, contudo era diferente: focava-se mais no homem da renascença do que em qualquer outra coisa. Marlowe era fascinado e estarrecido pelas fronteiras da nova e moderna ciência. Drawing on German lore, ele apresentou Dr. Fausto a Inglaterra, um cientista e mago que é obcecado pela sede de conhecimento e pelo desejo de empurrar o poder tecnológico humano aos seus limites. Ele adquire poderes sobrenaturais que o permitem até voltar no tempo e casar-se com Helena de Tróia, mas ao fim do seu pacto de 24 anos com o diabo é obrigado a render sua alma a ele. Seus heróis sombrios devem ter um pouco do próprio Marlowe, cuja data de morte ainda é um mistério. Ele era conhecido por ser ateu, levar uma vida desregrada, ter várias mulheres, consorting with ruffians: viver a "alta sociedade" do submundo de Londres. Mas muitos suspeitam que isso possa ter sido um disfarce para suas atividades como agente secreto para a rainha Elizabeth I, sugerindo que o "esfaqueamento acidental" pode ter sido um assassinato premeditado a mando dos inimigos da Coroa. Beaumont e Fletcher são menos conhecidos, mas é quase certo que eles ajudaram Shakespeare a escrever seus melhores dramas e também eram bastante famosos na época. É também nessa época que o gênero de comédia urbana se desenvolve. No fim do século 16, a poesia inglesa era caracterizada pela elaboração da linguagem e extensiva alusão a mitos clássicos. Os mais importantes poetas dessa época incluem Edmund Spenser e Sir Philip Sidney.

Literatura Jacobina
Depois da morte de Shakespeare, o poeta e dramaturgo Ben Jonson foi a figura condutora da literatura na era Jacobina. Contudo, a estética de Jonson ecoa de volta a Idade Média mais do que a Era de Tudor: suas características incorporam a teoria dos humores. De acordo com esta, o universo é feito de quatro elementos: terra, água, ar e fogo e comportamentos diferentes resultam da prevalência de um elemento sobre os outros três (este era o princípio guia para os médicos também). Isto levou Jonson a exemplificar tais diferenças do ponto de vista de criação de tipos, ou clichês, enquanto Shakespeare já tinha abandonado tal teoria em favor de uma psicologia moderna. Mas Jonson é um mestre deste estilo, e um brilhante sátiro.
Outros que seguiram o estilo de Jonson incluem Beaumont e Fletcher, que, embora não tão talentosos como Shakespeare, escreveram comédias quase tão brilhantes, The Knight of the Burning Pestle, uma zombaria com a classe média ascendente e especialmente para aqueles novos ricos que fingiam declamar uma literatura de bom gosto sem conhecer nada a respeito de literatura. Na história, um casal de donos de mercearia discute com atores profissionais para que seu filho iletrado interprete o papel principal em uma peça. Ele se torna o cavaleiro errante que, apropriadamente, revela uma queimadura de pilão em seu escudo. Buscando ganhar o coração de uma princesa, o jovem homem é ridicularizado tanto quanto Dom Quixote será ridicularizado em um futuro romance. Um dos méritos principais de Beaumont e Fletcher foi o de perceber como o feudalismo e os cavaleiros haviam se transformado em vaidade e fingimento, e que novas classes sociais estavam em ascensão.
Outro estilo popular durante era Jacobiana era peça de vingança, popularizada por John Webster e Thomas Kyd. George Chapman escreveu um par de sutis tragédias de vingança, mas devem ser lembrados principalmente em consideração de sua famosa tradução de Homer, a qual teria uma profunda influência em toda futura literatura inglesa, inspirando até John Keats a escrever algumas de suas grandes poesias.
A Bíblia do rei James, um dos projetos mais massivos de tradução da Inglaterra até este tempo, foi iniciado em 1604 e completado em 1611. Ela representa o ponto culminante da tradição de tradução Bíblica na Inglaterra que começou com o trabalho de William Tyndale. Ela se tornou a Bíblia padrão da Igreja da Inglaterra, e um dos grandes trabalhos literários de todos os tempos. Este projeto foi encabeçado por James I em pessoa, que supervisionou o trabalho de quarenta e seis sábios. Embora uma tradução mais fiel tenha sido feita em 1970, e muitas depois desta, nenhuma tem a mesma qualidade poética da Bíblia do Rei James, na qual a métrica é conduzida pra imitar a dos versos hebreus originais.
Ao lado de Shakespeare, o qual aparece no inicio de 1600, os principais poetas do início do século 17 incluem John Donne e outros poetas Metafísicos. Influenciada pelo Barroco continental, e retirando seu conteúdo subjetivo do misticismo cristão e erotismo, a poesia metafísica utilizou figuras pouco convencionais ou antipoéticas, tais como um compasso ou um mosquito, para obter o efeito supresso. Por exemplo, em Songs and Sonnets de Donne, pontas de um compasso representam dois amantes, a mulher que é a caseira, esperando, começando no centro, o ponto mais distante inicia sua viagem de amor partindo dela. Mas quanto maior a distância, mais as pontas se inclinam sobre si mesmas: separação faz o amor crescer em adoração. O paradoxo ou a contradição é uma constante nesta poesia onde os medos e as ansiedades também falam de um mundo de certezas espirituais balançado pelas modernas descobertas da geografia e ciência, no qual não se é mais o centro do universo. Mas a poesia aponta no caminho da era do misticismo a qual pode ser o fechamento dos teatros e do puritanismo que se segue.

Literatura Cromwelliana
Os anos turbulentos do meio do século 17, durante o reinado de Charles I e o subsequente de Commonwealth e Protetorado, assistiu o florescimento da literatura política na Inglaterra. Pamphlets escreveu para simpatizantes de cada facção na Guerra civil Inglesa fugindo de viciosos ataques pessoais e polêmicas, embora muitas formas de propaganda, seus esquemas mentais muito elaborados ajudou a reformar a nação. Uma destas cartas chamadas de Leviathan por Thomas Hobbes provou se tornar o mais importante trabalho político da filosofia política da Grã-Bretanha. Os escritos de Hobbes são alguns dos únicos trabalhos políticos desta era os quais ainda são regularmente publicados por John Bramhall, que era critico chefe de Hobbes, sendo muito frequentemente esquecidos. O período também viu o florescimento de novos livros, os precursores dos Jornais Britânicos, jornalistas tais como Henry Muddiman, Marchamont Needham, John Birkenhead representam a visão e atividades das partes envolvidas. As frequentes prisões de autores e a opressão de seus trabalhos, tendo como consequências a impressão secreta ou feita no estrangeiro, levando que a ideia dos direitos de propriedades fosse inicialmente proposta. A Areopagitica, uma política panfletada por John Milton, foi escrita em oposição ao licenciamento e é considera como uma das mais eloquentes defesas da impressa livre que já foi escrita.
Outras formas de literatura escritas durante este período são usualmente relacionadas textos políticos ou seus autores estão agrupados ao longo de tendências políticas. A poesia de cavalaria, atividade principal antes da Guerra civil, relacionou-se muito como a nova escola dos poetas metafísicos. O afastamento forçado de oficiais reais após a execução de Charles I foi uma boa coisa no caso de Izaak Walton, pois isto deu a ele tempo para trabalhar em seu livro The Compleat Angler. Publicado em 1653 o livro, aparentemente é um guia para pesca, porem é muito mais; convertendo se uma reflexão sobre a vida, o prazer e contentamento. Os dois poetas, mais importantes da Inglaterra de Oliver Cromwell são Andrew Marvell and John Milton com suas produções direcionadas para glorificar o novo governo; tal como Marvell em An Horatian Ode upon Cromwell's Return from Ireland. A despeito de suas crenças republicanas eles escaparam de punições no momento da Restauração de Charles II depois da qual Milton escreveu alguns de suas maiores poesias com algumas mensagens políticas escondido na roupagem de alegorias. Thomas Browne foi outro escritor do período; um homem estudado com uma extensa biblioteca, ele escreveu proliferamente nos ramos da ciência, religião, medicina e esoterismo.

Literatura da restauração
Paradise Lost

Paradise Lost de milton conta uma história de orgulho e rebelião.
Restauração literária inclui o Paraíso Perdido e Sodom de Earl of Rochester, a comédia sexual altamente impetuosa de The Country Wife e visão moral de moral de Pilgrim's Progress. É visto a Treatises on Government de Locke, a fundação da Royal Society, o experimento de Robert Boyle e o pensamento completo de Boyle, os ataques histéricos aos teatros de Jeremy Collier, o pioneirismo da literatura crítica de Dryden, e os primeiros jornais. A mudança oficial na cultura literária foi causada pela censura e os padrões moralistas radicais aplicados pelo regime Puritano dos Cromwell, criando uma descontinuidade na tradição literária, permitindo um início aparentemente suave de todas as formas de literatura após a restauração. Durante a Interregnum, as forças reais atacaram a corte de Charles I indo para o exílio com Charles II que tinha 20 anos. Os nobres que viajaram com Charles II foram então alojados por mais de uma década no centro da cena literária do continente. Charles gastava seu tempo preocupando-se com peças na França, e desenvolvendo um gosto pelas peças em língua Espanhola. Aqueles nobres que viviam na Holanda começaram a aprender a cerca de trocas mercantis como também sobre a tolerância, os debates, prosas racionalistas que circularam oficialmente na nação tolerante.
A maior e mais importante forma poética desta era foi a sátira. No geral, publicações de sátira eram feitas anonimamente. Havia um grande perigo ser associado com uma sátira. Por um lado, as leis de difamação tinham um grande aspecto, e era difícil para um sátiro evitar um processo se fosse provado que ele escreveu um panfleto que parecesse criticar um nobre. Por outro lado, indivíduos ricos poderiam responder a uma sátira sendo frequente ser o poeta suspeito atacado fisicamente por agressor. John Dryden foi agredido devido a mera suspeita de ter escrito Satire on Mankind. Uma conseqüência deste anonimato é que a grande maioria dos poemas, alguns deles de mérito, não eram publicados e permaneciam desconhecidos.
A prosa no período da Restauração é dominada por escritos religiosos cristãos, mas a restauração também viu o início de dois gêneros que iriam dominar períodos posteriores: a ficção e o jornalismo. Escritos religiosos frequentemente se confundiam com escritos de economia e política, assim como escritos políticos e econômicos tinham relacionamento direto com a religião. Thomas Sprat escreveu sua History of the Royal Society em 1667 e apontou quatro, em um único documento, dos objetivos da ciência empírica dali para frente. A restauração também foi a época em que John Locke escreveu muitos de seus trabalhos filosóficos. O empirismo de Locke foi uma tentativa de compreender a base da compreensão humana em si e, portanto divisar uma maneira apropriada para tomar decisões profundas. Estes mesmos métodos científicos, levou Locke para os seus três Treatises on Government, o qual levou mais tarde a inspirar os pensadores na Revolução Americana. Com seu trabalho compreendido, Locke migrou das unidades mais básicas da sociedade em direção às mais elaboradas, e, como Thomas Hobbes, enfatizou a flexibilidade da natureza do contrato social. Em uma era que se tinha visto a monarquia absoluta desabar, uma tentativa de democracia, uma democracia corrupta, e uma monarquia limitada restaurada, somente uma flexibilização de base no governo poderia satisfazer. A restauração reprimiu a maioria dos mais estridentes escritores sectários. Autores puritanos como John Milton foram forçados a se retirar da vida publica ou se adaptar, e estes autores Digger, Fifth Monarchist, Leveller, Quaker, e Anabaptista que tinham discurso contrario ao monarca e que tinham participado diretamente no regicídio de Charles I foram parcialmente reprimidos. Consequentemente, escritores violentos foram forçados para clandestinidades, e muitos daqueles que tinham servido no Inter-reino atenuaram suas posições na Restauração. John Bunyan manteve-se a parte de outros autores religioso do período. O Peregrino de Bunyan é uma alegoria da salvação pessoal e um guia pra vida Cristã. Ao invés de qualquer foco na escatólogia ou retribuição divina, Bunyan ao mostra como a santidade individual pode prevalecer contra as tentações da mente e do corpo que levam a danação. O livro foi escrito numa narração clara e mostra influências de drama e biogragrafia, e ainda mostra um prenuncio da grande tradição alegórica encontrada em Edmund Spenser. Durante o período da restauração, a maneira mais comum de obter as novidades era através de uma publicação geral. Uma simples folha larga de papel deve ter um texto, usualmente parcial, acerca de um evento. Entretanto, o período viu o inicio do jornalismo profissional e periódico (indicando que a publicação era regular) em Inglês. O Jornalismo desenvolveu mais tarde, geralmente por volta do tempo de subida ao trono de William de Orange em 1689. Coincidentemente ou intencionalmente, os ingleses passaram a ter jornais quando William trouxe sua corte de Amsterdam, onde os jornais já começavam a serem publicados.

Primeira edição de Oroonoko, 1688
É impossível datar satisfatoriamente o inicio da literatura de ficção na Inglaterra. Entretanto, histórias de ficção e biografias ficcionais começaram a se diferenciar entre si e de outros gêneros na Inglaterra durante o período da restauração. Uma tradição existente do Romance de ficção na França e Espanha era popular na Inglaterra. O "Romance" era considerado um gênero feminino, e a mulher era rotulada como leitora de "novelas" como vice-versa. Uma das figuras mais significantes surgidas do romance no Período da Restauração é Aphra Behn. Ela não era somente a primeira novelista Profissional feminina, mas ela deve estar entre a primeira novelista profissional de ambos os sexos na Inglaterra. O mais famoso romance de Behn é Oroonoko de 1688. Esta é uma biografia inteiramente ficcional de um rei Africano que teria sido escravizado no Suriname. Os romances de Behn mostram a influência da tragédia e de sua experiência como dramaturga.
Tão logo foi banido o regime Puritano anterior das peças públicas as representações ganharam ânimo e o drama recriou-se rápida e abundantemente. A mais famosa peça do inicio do período da Restauração eram não sentimentais ou comédias "duras" de John Dryden, William Wycherley, e George Etherege, as quais refletem a atmosfera da Corte, e celebram um estilo de vida machista aristocrático de persistente intriga sexual e conquista. Depois de rápida queda na quantidade e qualidade em 1680, a metade da década de 90 viu um breve florescimento do drama, especialmente a comédia. Comédias como Love For Love de William Congreve (1695) e The Way of the World (1700), e The Relapse de John Vanbrugh (1696) e The Provoked Wife (1697) foram "suave" e mais classe média no etos, muito diferente da extravagância aristocrática de vinte anos antes, e atingiu uma grande. Os Dramaturgos de 1690 direcionavam o apelo para audiências mais socialmente misturadas com um forte peso do elemento da classe média, e espectadores femininos, por exemplo, pela movimentação da guerra entre os sexos da arena da intriga para aquela do casamento. O foco na comédia são amores jovens passando a perna na velha geração, particularmente nas relações matrimoniais após o inicio do casamento.
Os Diaristas John Evelyn e Samuel Pepys descrevem o dia-a-dia da vida em Londres e cena cultural de seus tempos.

Literatura Augustina
O termo literatura Augustina surgiu de autores das décadas de 1720's e 1730's referindo-se a eles mesmos, que respondiam por um termo que George I da Inglaterra, preferia para si mesmo. Enquanto George I entendia que o titulo refletia sua bravura, eles entendiam que ao invés disto ele fazia referência da transição da Antiga Roma de literatura grosseira e simples para uma literatura altamente politizada e muito elaborada. Devido a esta disposição da metáfora, o período de 1689 - 1750 foi chamado de “a Idade Augustina" pelos críticos através do século 18 (incluído Voltaire e Oliver Goldsmith). A literatura deste período é evidentemente política e profundamente ciente de críticos dedicados para literatura. Esta foi uma época de exuberância e escândalo, de enorme energia, criatividade e escândalo, que reflete uma era quando o povo da Inglaterra, Escócia, e Irlanda se encontravam em meio da uma expansão econômica, poucas barreiras para educação, e a agitação da Revolução Industrial.
O poeta que mais se destacou no período é Alexander Pope, mas a excelência de Pope é uma das facetas na sua constante batalha com outros poetas, e sua serenidade, a aparente abordagem neoclássica para poesia é uma competição com versos altamente virtuosos e competição pesada de tais poetas com Ambrose Phillips. Foi durante este período que James Thomson produziu sua melancólica The Seasons e Edward Young escreveu Night Thoughts. Foi também nesta era que assistimos uma seria competição sobre o modelo adequado do pastoral. No criticismo, os poetas lutaram com uma doutrina da decência, de encontrar as palavras adequadas com senso próprio e de estilo que encontre a gravidade de um subjetivismo. Ao mesmo tempo, a caricatura do herói teve seu auge. O rapto da Madeixa e The Dunciad de Pope são ainda os maiores poemas de caricatura do herói que já foram escritas.
Na prosa, a parte inicial do período foi ofuscada pelo desenvolvimento da experimentação do Inglês. The Spectator de Joseph Addison e Richard Steele estabeleceram a forma do periódico experimental Inglês, inventado o ponto de vista de um observador imparcial da vida humana que pode meditar em relação ao mundo sem advogar qualquer mudança nele. Contudo, este também foi o tempo quando a novella Inglesa, que surgiu na Restauração, desenvolveu em uma arte maior. Daniel Defoe voltou-se do journalismo e biografias da vida de criminosos para impressão de escritos de biografias ficcionais de criminosos como Roxana e Moll Flanders. Ele também escreveu sobre o comportamento ficcional das viagens de Alexander Selkirk chamado Robinson Crusoe (1719). O romance vira beneficiar indiretamente de uma peça trágica, e na metade do século muito outros autores começaram a escrever romances.
Se Addison e Steele possuíam um tipo de prosa, então Jonathan Swift tinha outro. O estilo da prosa de Swift é poucos cortes e direto, com uma clareza que poucos contemporâneos alcançaram. Ele era profundamente cético a respeito do mundo moderno, mas ele era similarmente profundamente receoso da nostalgia. Ele via na história uma coleção de mentiras e vaidades, e via em seu presente uma louca vaidade e mentiras. O centro dos valores Cristão era essencial, mas estes valores tinham de ser exercitados, proclamados e desenvolvidos pela constante rejeição dos jogos de crenças humanas e seus canais. A Tale of a Tub de Swift proclama sua analise cética das afirmações do mundo moderno, e em seus últimos trabalhos de prosa, tais como a Guerra com Patridge o astrólogo, e o maior de todas as suas zombarias do orgulho em Gulliver's Travels deixa unicamente o individuo em medo constante e completa humilhação. Depois de seu "exílio" na Irlanda, Swift relutantemente começa a defender o povo Irlandês da predação do colonialismo. Seu livro A Modest Proposal e cartas Drapier provocaram tumultos e irritações, mas Swift, que não tinha amor pelo Catolicismo Romano da Irlanda, , foi ultrajado por abusos e barbaridades que ocorriam em torno dele.
O drama na parte inicial do período apresentava as ultimas peças de John Vanbrugh e William Congreve, ambos os quais conduziram a comédia da Restauração com algumas alterações. Contudo, a maioria das encenações era de pequenas farsas e alguma tragédia seria e domestica. George Lillo e Richard Steele produziram tragédias de formas morais elevadas, onde as características e preocupações dos atores restringiam-se completamente classe media ou da classe trabalhadora. Isto reflete uma acentuada mudança na audiência para as peças, com o patronato real na tendo tanta importância para o sucesso teatral. Adicionalmente, Colley Cibber e John Rich começaram uma batalha mutual por um espetáculo mais e mais grandioso para ser apresentado na peça. A figura do Harlequin foi criada, e o teatro de pantomima começou a ser apresentado. Esta comédia pobre era bastante popular, e as pecas tornaram-se terceiro nível na preparação. Ópera também se tornou popular na Inglaterra, e havia uma significante resistência literária por esta incursão Italiana. Esta tendência foi quebrada somente por umas poucas tentativas por um novo tipo de comédia. Pope e John Arbuthnot e John Gay tentaram uma peça intitulada Three Hours After Marriage que falhou. Em 1728, porem, John Gay retornou para a casa de espetáculos com The Beggar's Opera. Operas de Gay eram na Inglaterra e recontavam a história de Jack Sheppard e Jonathan Wild. Contudo, isto se parecia ser uma alegoria para Robert Walpole e os diretores da South Sea Company, e, portanto a continuidade da opera de Gay foi abandonada sem ter sido apresentada. Em 1737, o drama no século 18 quase termina naquele que foi o ano do Licensing Act. Naquele ponto, havia censura oficial do estado de todas as peças.
O efeito do Licensing Act foi causar mais do que uma aspiração nos dramaturgos para ser tornarem além do que escritores de romance. Henry Fielding começou a escrever prosa sátira e romances depois que suas peças não passavam pelos censores. Henry Brooke também se virou para os romances. Neste ínterim, Samuel Richardson tinha produzido um romance com a intenção de se opor aos efeitos deletérios dos romances em Pamela, or Virtue Rewarded (1749). Henry Fielding atacou o absurdo deste Romance com Shamela, e então a reação de Clarissa de Richardson com a Tom Jones. Brooke escreveu The Man of Feeling e indiretamente deu inicio ao romance sentimental. Laurence Sterne tentou um romance Swiftiano com uma única perspectiva da impossibilidade da biografia (o modelo para a maioria dos próximos romances naquele ponto) e compreendendo com Tristram Shandy, mesmo com seu caluniador Tobias Smollett promovendo o romances picaresque com seus trabalhos. Cada um destes romances representa uma forma e temática divergindo dos outros. Cada romancista tinha um dialogo e competição com os outros, e, em um certo sentido, o romance estabelecia em si como um gênero diverso de forma aberta nesta explosão de criatividade. Os efeitos finais mais importantes desta experimentação são o realismo psicológico de Richardson, a confusa voz narrativa de Fielding, e o sentimentalismo de Brooke.

Idade da Sensibilidade
Durante a Idade da Sensibilidade, a literatura refletiu a visão de mundo do esclarecimento (ou Idade da Razão) – uma abordagem racional e científica para publicações religiosas, social, política e econômica que promove uma visão a secular do mundo e um senso geral do progresso e perfectibilidade. Levado por filosofias que foram inspiradas pelas descobertas do século anterior (Newton) e nos escritos de Descartes, Locke e Bacon. Eles perseguiam descoberta e atuação de princípios universalmente válidos que governassem a humanidade, natureza e sociedade. Eles fizeram vários ataques a autoridade científica e espiritual, restrições econômicas e sociais, dogmatismo, intolerância, censura. Eles consideravam o estado o instrumento próprio e racional do progresso. O Racionalismo extremo e ceticismo desta idade levaram naturalmente ao ateísmo; as mesmas qualidades tiveram a função em trazer mais tarde a reação do romantismo.
A Enciclopédia de Denis Diderot resumo do espírito desta época.
O aumento da ênfase no instinto e sentimento, em relação moderação. Um crescimento da simpatia pela idade media durante a idade da sensibilidade inflamou um interesse em baladas medievais e literatura folclórica.

Romantismo
A mudança da paisagem da Inglaterra trazida pela maquina a vapor teve duas consequências mais significativas: o crescimento explosivo da industrialização com a expansão das cidades, e a consequente queda da população rural como resultado da limitação ou privatização dos pastos. Muitos dos camponeses dirigiram-se para as cidades para trabalhar nas novas fabricas.
Esta abrupta mudança é revelada pela mudança de cinco palavras: industry (que significava "criatividade"), democracy (que era utilizada como desprezo como "multidão"), class (agora também usada com uma conotação social), art (que significava "artesanato"), culture (que se referia somente a fazendas).
Mas as pobres condições dos trabalhadores, os novos conflitos de classe e a poluição ambiental causada como consequência do urbanismo e industrialização leva os poetas a redescobrir as belezas e valores da natureza. Mãe terra é vista como a única fonte de conhecimento, a única solução problemas causados pelas maquinas.
A superioridade da natureza e instinto sobre civilização foi pregada por Jean Jacques Rousseau e sua mensagem foi adotada por quase todos os poetas Europeus. Os primeiros Inglêses foram Lake Poets, um pequeno grupo de amigos incluindo William Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge. Estes novos Poetas Romanticos trouxeram uma nova emoção e introspecção, e seu surgimento marcou o primeiro manifesto romântico na literatura Inglesa, O Preface to the Lyrical Ballads. Esta coleção se deveu mais da contribuição de Wordsworth, embora Coleridge deva ser creditado seu longo e impressionante Rime of the Ancient Mariner, uma trágica balada sobre um demônio que primeiro mata e então possui um grupo de marinheiro em um bote nos mares do sul.
Coleridge e Wordsworth, porem, compreendiam o romantismo de duas maneiras inteiramente diferentes: enquanto Coleridge procurava tornar o real sobrenatural (muito parecido com filmes de ficção científica que usam efeitos especiais para tornar coisas impressionantes criveis), Wordsworth procurava mesclar a imaginação dos leitores através de figuras bem terra a terra retirada da vida real (por exemplo, no The Idiot Boy), ou na beleza de Lake District que inspirou profundamente suas produções (como em Tintern Abbey).
A "Segunda geração" de poetas românticos incluem Lord Byron, Percy Bysshe Shelley, Mary Shelley e John Keats. Byron, contudo, era ainda influenciado por sátiras do século 18 e era, talvez o ultimo 'romântico' dos três. Seus amores, com um numero, proeminente de senhoras casadas era também um modo de verbalizar sues dissentimento da hipocrisia de uma alta sociedade que esta aparentemente religiosa, mas de fato altamente libertina, a mesmo que tinha ridicularizado sua condição física. Sua primeira viagem para Europa resultou em seus dois primeiros cantos de Childe Harold's Pilgrimage, um épico anti-herói das aventuras de um rapaz na Europa, mas também uma refinada sátira da sociedade Inglesa. A despeito do sucesso de Childe Harold' no seu retorno para Inglaterra, acompanhado pela publicação de The Giaour e The Corsair seu alegado romance incestuoso com sua meia irmã Augusta Leigh em 1816 acabou forçando-lhe a deixar a Inglaterra para seu bem e buscar asilo no continente. Onde ele juntamente com Shelley, sua esposa Mary, com seu secretário John Polidori nas praias do Lago Geneva em 1816.
Embora seja justamente uma cura história, Polidori deve ser considerado creditada para introdução de The Vampyre, para a literatura Inglesa. Shelley, como Mary, tinham muito em comum com Byron: Ele era um aristocrata de uma família famosa e antiga, tinha abraçado o ateísmo e o livre pensar, como ele, tentando escapar de escândalos na Inglaterra.
Percy Shelley foi expulso da Universidade de Oxford por declarar abertamente seu ateísmo, no tratado "A Necessidade do Ateísmo", e da Inglaterra por defender a independência da Irlanda. Em 1811, com 19 anos, Shelley se casa com Harriet Westbrook, de quem ele iria se separar, três anos depois, para se casar com Mary (Harriet tirou sua própria vida após isto). Depois do nascimento da primeira filha do casal, Harriet não dava atenção aos interesses de Shelley. Mary era diferente: filha de William Godwin, um filosofo e revolucionário, ela compartilhava de seus ideais, era um poeta, e uma feminista como sua mãe, Mary Wollstonecraft, características que faltavam em Harriet. Manteve um caso com Mary, com quem mais tarde tornaria pública a união.
O melhor livro de Shelley foi Ode to the West Wind. A despeito de sua aparente recusa em acreditar em Deus, este poema é considerado uma homenagem ao panteísmo, o reconhecimento de uma presença espiritual na natureza.
Mary Shelley não voltava na história para sua poesia, mas para dar o nascimento a ficção científica: o desenho para um romance é dito ter vindo de um pesadelo durante uma tempestade noturna no lago Geneva. Sua ideia de fazer um corpo com partes humanas roubadas de diferentes corpos e então anima-lo com eletricidade foi talvez influenciado pela invenção de Alessandro Volta e experimento de Luigi Galvani com sapos mortos. A história requentada de Frankenstein também sugere modernos transplantes de órgãos, regeneração de tecidos, lembrando-nos das implicações morais levantadas pela medicina de hoje. Mas a criatura Frankenstein é também incrivelmente romântica. Embora "o mostro" seja inteligente, bom e apaixonado, ele é evitado por todos devido a sua feiúra e deformidade e o desespero que resulta da exclusão social o torna em uma maquina assassina que eventualmente mata seu próprio criador.
Provavelmente John Keats não compartilhava os ideais revolucionários de Byron e Shelley, mas seu culto do panteísmo e tão importante quanto para Shelley. Keats era apaixonado pelas antigas pedras do Parthenon que Lord Elgin tinha trazido para Inglaterra da Grecia, também conhecida como a Mármores de Elgin. Ele celebrava a Grécia antiga: a beleza da liberdade de casais de jovens amantes como aqueles da arte clássica. A grande atenção de Keats para arte, especialmente em sua Ode on a Grecian Urn é algo muito novo no romantismo, e isto irá inspirar a crença de Walter Pater e então de Oscar Wilde no valor absoluto da arte como independente da estética.
Jane Austen Escreveu romances sobre a vida da classe rural, vista do ponto de vista de uma mulher, e de maneira irônica focada em praticas social, especialmente focada em temas sociais, especialmente o casamento e o dinheiro.

Literatura Vitoriana
Foi na era Vitoriana (1837-1901) que o romance tornou-se a forma principal da Literatura Inglesa. A maioria dos escritores estava agora mais concentrada em agradar o gosto do publico leitor da classe média do que de seus patronos aristocratas. O melhor dos trabalhos conhecidos da era incluem trabalhos poderosamente emocionais das irmãs Brontë; a sátira Vanity Fair de William Makepeace Thackeray; os romances realistas de George Eliot; e os criteriosos retratos de Anthony Trollope da vida da classe artesã e camponesa.
Charles Dickens emergiu no cenário literário em 1830, confirmando a tendência para publicações em série. Dickens escreveu vividamente sobre vida de Londres e esforço do pobre, mas em estilo bem-humorado o qual era aceitável por leitores de todas as classes. Seus trabalhos iniciais tais como The Pickwick Papers (Os Documentos Póstumos do Clube Pickwick) eram uma obra prima da comédia. Mais tarde seus trabalhos tornaram-se sobrinhos, sem a perda de seu gênio para caricatura.
Um interesse em assuntos rurais e mudanças da situação sociais e econômicas do país podem ser vista nos romances de Thomas Hardy e outros.
Figuras de liderança poética da era Vitoriana estão incluídas Alfred Tennyson, Robert Browning e sua esposa, Elizabeth Barrett Browning.
A literatura para crianças era publicada durante o período Vitoriano, alguns dos quais se tornaram bem-conhecidos, tais como o trabalho de Lewis Carroll que era um representante do verso sem sentido, com era Edward Lear Também na época surgiu Sherlock Holmes, escrito por Sir Arthur Conan Doyle, e foi um dos personagens mais importantes da literatura na época. Sua primeira aparição foi no livro: um estudo em vermelho

Literatura Eduardiana
O escritor mais largamente popular do século 20 era indiscutivelmente Rudyard Kipling, um escritor altamente versátil de romances, histórias curtas e poemas, freqüentemente baseados em suas experiências do domínio britânico na Índia. Kipling era intimamente associado com o imperialismo e isto manchou sua reputação em tempos mais recentes.

Literatura da era Georgiana
Os poetas georgianos mantiveram uma abordagem conservadora para a poesia.
As experiências da Primeira Guerra Mundial foram refletidas no trabalho da poesia da guerra tais como Rupert Brooke, Isaac Rosenberg, Edmund Blunden e Siegfried Sassoon. Muitos escritores voltaram-se temas patriotas e imperialistas como resultado da guerra, notavelmente Kipling.
John Buchan foi pioneiro em um novo tipo de ficção, o romance de espionagem e obteve grande popularidade durante e depois da Primeira Guerra Mundial.
Não se pode esquecer o grande ficcionista e ensaísta G. K. Chesterton, que escreveu 80 volumes de livros e causou a maior sensação nos debates da rádio BBC, disputando de forma magistral com outros grandes autores ingleses, como Bernard Shaw e H. G. Wells.

Literatura Modernista
Entre os importantes romancistas duas Guerras Mundiais incluem Evelyn Waugh, D.H. Lawrence e Virginia Woolf, um membro do Grupo de Bloomsbury. Alem do Bloomsbury group, the Sitwells também acolhiam uma facção artística e literária, porem menos influente.
H. G. Wells foi um pioneiro da ficção científica. A crítica de George Orwell do totalitarianismo acrescentou a palavra Orwellian a lingua Inglêsa. A distopia de Aldous Huxley em Brave New World e J. G. Ballard são os percussores do movimento cyberpunk.
W. H. Auden, Stephen Spender, Ted Hughes e Philip Larkin são importantes poetas
Outros notaveis escritores incluem Muriel Spark, Daphne du Maurier, Margaret Drabble, Iris Murdoch, Anthony Burgess (que ficou conhecido como o "o ultimo modernista "), Kingsley Amis, Graham Greene e G. K. Chesterton
Escritores de literatura popular incluem P. G. Wodehouse, Agatha Christie, famosa por seus romances policiais, e J. R. R. Tolkien, este último grande autor de fantasia.

Literatura Pós-modernista:
John Fowles e Julian Barnes são exemplos de literatura Pos-Modernista na Inglaterra.

Principais autores:
G.K. Chesterton 
J.K. Rowling 
J. R. R. Tolkien 
C. S. Lewis 
William Shakespeare 
Jane Austen 
Emily Brontë 
Stephenie Meyer 
Meg Cabot 
Dan Brown 
Mary Shelley 
Edgar Allan Poe 
Oscar Wilde 
Lewis Carroll 
Charles Dickens 
Anne Rice 
William Makepeace Thackeray 
Francis Bacon 
James Baldwin 
Lord Byron
Thomas Hobbes 
Washington Irving 
Norman Mailer 
Herman Melville 
Thomas More
 Bertrand Russel 
Percy Bysshe Shelley 
Adam Smith 
Bram Stoker 
Conan Doyle 
Graham Greene 
John Steinbeck 
William Faulkner 
Charlotte Brontë

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