sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ecliptyka: album de estréia "A Tale of Decadence" e mais novidades sobre a banda Brasileira

 O álbum de estréia do ECLIPTYKA, intitulado "A Tale of Decadence", já está disponível no Brasil pela gravadora Die Hard Records (UDO, Annihilator, Chris Caffery), e foi apresentado ao público recentemente durante a abertura do show da Tarja Turunen na cidade de São Paulo e a festa de lançamento realizada em Jundiaí.

Entre as próximas apresentações da banda estão dois shows em Sâo Paulo, ao lado do The Agonist, no dia 12 de junho, e do Revamp, a nova banda de Floor Jansen (After Forever), no dia 2 de julho.

Helena Martins, vocalista do Ecliptyka, comentou sobre os shows, o vindouro vídeo clipe e a parceria com a Die Hard Records:
A oportunidade de realizar esses dois shows de abertura é simplesmente maravilhosa! Estamos muito felizes e ansiosos. The Agonist e Revamp são duas bandas que nos influenciam bastante musicalmente. Pessoalmente, tenho a Floor Jansen como uma influência fortíssima, desde a sua época no After Forever. Será uma honra enorme para nós dividir o palco com essas bandas! Recentemente, realizamos o show de abertura para Tarja Turunen em São Paulo e a resposta que tivemos foi simplesmente sensacional. Estamos mais entusiasmados ainda com os shows de abertura do Revamp e The Agonist, pois acreditamos serem bandas com o som um pouco mais próximo do nosso e, com isso, esperamos atingir um público ainda maior!


O álbum ‘’A Tale of Decadence’’ começou a ser gravado em fevereiro de 2010 e só o concluímos em janeiro de 2011. Gravamos toda a parte instrumental com o nosso grande amigo e parceiro Marcos Monegatto no MarkStudio em Jundiaí-SP e os vocais com o meu vocal coach Ronnie Kneblewski em São Paulo-SP. Ao longo do caminho, tivemos duas participações mais do que especiais de nesse álbum: Marcelo Carvalho, vocalista da banda Hateful e destaque no programa Jovens Talentos 2011 do Raul Gil e Danilo Herbert, vocalista da banda MindFlow. Ambos, Marcelo e Danilo, são vocalistas excepcionais e tê-los nesse álbum é um grande orgulho!
Assim que terminamos todo o processo de produção do álbum, entramos em contato com gravadoras brasileiras para lançá-lo. E, de última hora, conseguimos conversar com o Fausto da Die Hard Records e fechamos a parceria. Não poderíamos ter ficado mais felizes. O Fausto é uma pessoa íntegra e honesta, e estamos muito tranqüilos e satisfeitos.
Estamos trabalhando também na pré-produção do primeiro clipe do álbum e na divulgação, com diversos shows pelo Brasil! Esse ano promete muito!
Para conhecer mais do trabalho da banda e ouvir algumas músicas do álbum "A Tale of Decadence" acesse o perfil da banda no MySpace em  www.myspace.com/ecliptyka

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Votem no Goticus Eternus (concurso TOPBLOG 2011)

 Saudações amigos, leitores, visitantes, e seguidores do nosso site, mais uma vez estamos concorrendo no renomado premio Topblog, e pedimos sua ajuda para deixar o goticus Eternus cada vez mais conheçido e assim ajudar nossa cultura, de um modo simples cliquem no logo abaixo e seja direcionado para a pagina de votação, esperamos sua ajuda.
Att: Tiago Dotto 
adm: blog goticus eternus
 
ou clique no link:
http://www.topblog.com.br/2011/index.php?pg=Busca&c_b=1199300

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Amor Vampírico


 Sinto uma emoção intensa
Que me suga há séculos
Escraviza-me imortal.
Passam-se eras, vidas.

Reencarno em feras, orquídeas,
Mas tal emoção permanece viva.
Completando-me até o final.

Tão incolor irreal.
Mas molda-me a ferida,
Matando a solidão,
Que sem tal emoção me abrigaria.

Eis a submissão mais bonita,
Carma do amor imortal, vampírico,
Que me escraviza a vida.

03:17 22/04/11
A. Alawara Chavéz

sábado, 23 de abril de 2011

Gárgulas - História / Definições


As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês gargouille, originado de gargalo ou garganta, em Latim gurgulio, gula. Palavras similares derivam da raiz gar, engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água; em italiano: doccione; alemão: Ausguss, Wasserspeier.
Acreditava-se que as gárgulas eram os guardiões das catedrais e que durante a noite, ganhavam vida.
Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.
História:
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Gárgula em formato de animal, da Catedral de Reims
O termo gárgula é majoritariamente aplicado ao trabalho medieval, mas através das épocas alguns significados de escoar a água do telhado, quando não conduzidos por goteiras, foram adotados. No antigo Egito, as gárgulas escoavam a água usada para lavar os vasos sagrados, o que aparentemente precisava ser feito no telhado plano dos templos. Nos templos gregos, a água dos telhados passava através da boca de leões os quais eram esculpidos ou modelados em mármore ou terracota na cornija. Em Pompéia, muitas gárgulas de terracota que foram encontradas eram modeladas na forma de animais. Uma lenda francesa gira em torno do nome de São Romanus (“Romain”) (631 - 641 D.C), o primeiro chanceler do rei merovíngio Clotaire II, que foi feito bispo de Ruão. A história relata como ele e mais um prisioneiro voluntário derrotaram Gargouille, um dragão-do-rio (ou serpente-do-rio) que vivia no rio Sena, em Paris, e que comia navios. Um dia, o bispo atraiu a Gárgula para fora do rio com um crucifixo, até à praça principal. Lá, os aldeões a queimaram até a morte. Apesar de a maioria ser figuras grotescas, o termo gárgula inclui todo o tipo de imagem. Algumas gárgulas são esculpidas como monges, outras combinando animais reais e pessoas, e muitas são cômicas.

Caterdal de Notre-Drame, Paris uma das maiores referencias na europa e no mundo
Séculos XIX e XX
Gárgulas, ou mais precisamente quimeras, foram usadas na decoração no século XIX e no começo do século XX em construções de cidades como Nova Iorque e Chicago. Gárgulas podem ser encontradas em muitas igrejas e prédios. Uma das mais impressionantes coleções de gárgulas modernas pode ser encontrada na Catedral Nacional de Washington, nos Estados Unidos. A catedral iniciada em 1908 é encrustada com demônios em pedra calcária. Essa coleção também inclui Darth Vader, um político entortado, robôs e muitas outras modernizações da tradição antiga. No século XX, o neogótico produziu muitas gárgulas modernas, notavelmente na Catedral da Sé, Universidade de Duke e na Universidade de Chicago.


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Gárgula da Catedral de Notre-Dame de Paris
    Função     
    Apesar da introdução deste elemento arquitetônico se dever à necessidade de escoamento das águas, as suas funções não se limitaram a isso. Existem muitas em que é duvidoso terem, algum dia, servido para esse fim e outras que não estavam sequer ligadas a sistemas de drenagem, sendo puramente decorativas. Por isso encontramos opiniões que defendem a utilização do termo gárgula apenas para os casos em que houve uma intenção utilitária, apelidando os elementos meramente decorativos, de “quimeras”, nome também usado para gárgulas representando seres fantásticos fruto da mistura de características de vários animais. Mas, a grosso modo, podemos classificar as suas funções em:
·   – Elemento de drenagem das águas
·   – Figuras com intenção didática para a generalidade da população iletrada da época medieval, sendo símbolos de forças maléficas e tentações pecaminosas.
·   – Proteções dos edifícios e da população contra espíritos do Mal.
·    Não podemos hoje, no entanto, compreender integralmente o significado das gárgulas. Sabemos que não há duas iguais e as opiniões dos estudiosos diferem como tudo o que tem por base unicamente a especulação.
Poderiam ter simbolizado que até as criaturas mais horrorosas e maléficas se podem converter ao catolicismo, ser representações de almas condenadas pelos seus pecados, imagens de demónios locais ou espíritos protetores vindos da cultura pagã dessa região, expressão de medos do subconsciente coletivo ou uma mistura de todas estas opiniões.
Há, no entanto alguns factos interessantes a considerar: Primeiro que tudo temos, de ter presente que é uma época em que a imaginação sobre lugares distantes e desconhecidos fazia acreditar em locais habitados por monstros e criaturas fantásticas. Podemos encontrá-los nos bestiários e mapas da época. É por isso natural que essa imaginação tenha sido transposta para a ornamentação das catedrais. Não podemos esquecer-nos que a Idade Média foi um período de uma profunda religiosidade e, os templos serviam para demonstrar a importância do catolicismo em todas as comunidades. Cada cidade queria possuir uma igreja / catedral, mais bonita do que as outras e os artistas empenhavam-se numa decoração exuberante e criativa, fruto do seu imaginário pessoal. Com a cristianização, a Igreja Católica terá aceitado alguns dos símbolos pagãos das comunidades cristianizadas para, mais facilmente, conseguir a sua adesão à nova religião. O Papa Gregório demonstra isso ao dar instruções a Santo Agostinho. "Destruam os ídolos, Purifiquem os templos com água benta. Coloquem lá relíquias e tornem-nos templos do verdadeiro Deus. Assim as pessoas não terão necessidade de mudar de local de culto". Terá assim havido a introdução de símbolos pagãos no imaginário da religião católica.
·    Se observarmos as gárgulas existentes nas várias construções góticas europeias, podemos encontrar temas recorrentes com origem em crenças pagãs.
·   Cabeças separadas do corpo - os Celtas adoravam cabeças cortadas, acreditando que estas lhes conferiam uma força poderosa.
·   Combinação de espécies animais - A falta de conhecimento sobre o mundo levava a imaginação dos homens da época a acreditarem em criaturas bizarras que viveriam em lugares distantes. Podemos encontrar exemplos dessas criaturas fantásticas em bestiários e mapas do mundo desenhados na época.
·    Bocas exageradamente aberta - O ato de puxar a boca para a abrir o mais possível é um gesto ameaçador.
·    Homens com folhas de plantas (green-man)- Os celtas muitas vezes mostravam cabeças humanas ligadas a folhagem. Ramagens provenientes da boca ou coroando a cabeça eram um sinal de divindade. Muitas vezes, são ramos de carvalho, que era uma árvore sagrada para os Druidas.
·    Representações sexuais - O culto da fertilidade através de símbolos sexuais foi uma prática comum das religiões pagãs. Há quem explique a sua integração nas paredes exteriores de templos católicos como uma forma de assustar as forças do mal, apesar de ser uma explicação discutível. Sheelagh-na-Gig, que se encontra em muitas igrejas Irlandesas, é talvez a representação mais obscena.Outro motivo pagão é Cernunnos, um deus das florestas com cornos. Era o Senhor de todos os animais e, mais tarde, a igreja adaptou-o como a representação física do demónio. A sua origem parece dever-se aos deuses com cornos da Grécia Antiga ou à sátira grega.O motivo de um cavaleiro em cima de um cavalo tem origem na mitologia nórdica, em Roma, na Pérsia e na arte egípcia: Horus, muitas vezes representado com uma cabeça de falcão cavalgou ao encontro do dragão-crocodilo para destruí-lo. Esta história tem paralelismos com a imagem de S.Jorge a cavalo, matando o dragão.
Motivos
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Quimera na Catedral de Notre-Dame de Paris.
      Podemos distinguir diversos tipos de motivos representados nas gárgulas. Motivos animais que não eram apenas animais conhecidos pelos escultores, mas também animais de terras longínquas (como o macaco) ou animais fantásticos, como os que eram representados em bestiários ou conhecidos por relatos de viajantes. Há animais mais representados do que outros, como é o caso do cão e do leão. Parece haver, por exemplo, uma relação simbólica entre os sete pecados mortais e alguns dos animais representados – orgulho/leão, inveja/serpente, ira/javali, preguiça/burro, ganância/lobo, gula/urso e luxúria/porco –, pelo que a sua observação frequente poderia levar os fiéis a refletirem sobre as respectivas condutas. Motivos humanos que eram frequentemente bizarros e ridículos talvez pela razão de que na Idade Média se pensava que as deformidades físicas eram produto do demónio. Humanos degenerados por terem contatado o demónio ou terem cometido pecados.
Na fase final do período gótico sobressaem sobretudo, as caretas e posturas corporais mais ridículas e menos assustadoras, motivo pelo qual se julga que poderiam ser uma forma de crítica social a personagens locais ou a costumes da época. Criaturas fantásticas, representando misturas de animais eram chamadas quimeras. Algumas terão resultado de animais reais, mas desconhecidos do artista por serem de terras distantes. É o caso do unicórnio, representado em bestiários gregos, que será a representação fantasiosa do rinoceronte.
·    O dragão terá sido a figura fantástica mais representada. Geralmente simbolizam o demónio e, apesar de serem retratados de diferentes maneiras, têm algumas características comuns como asas, rabo de réptil, focinho comprido e expressão ameaçadora. O fascínio das gárgulas perdurou para além da Idade Média. Encontramo-las em edifícios modernos já não tanto pela necessidade de escoamento das águas, mas, principalmente, com intuitos decorativos. Um belo exemplo disso são as da Torre do Tombo cujas fotografias apresentam de seguida, assim como alguns exemplos de gárgulas de edifícios góticos portugueses.

Torre do Tombo 
Gárgulas na ficção: Na ficção contemporânea, as gárgulas são tipicamente representadas como uma (geralmente) raça humanoide alada como características demoníacas (geralmente chifres, rabo, garras, e podem ou não ter bicos). Gárgulas podem geralmente usar suas asas para voar ou planar, e muitas vezes são representadas tendo uma pele rochosa, ou sendo capazes de se transformar em pedra de um jeito ou de outro, uma referência as suas origens de esculturas. Gárgulas como uma raça distinta aparecem em vários trabalhos de literatura fantástica, como a série Discworld de Terry Pratchett, em Dungeons & Dragons e no jogo de RPG Rifts. Uma das gárgulas que vive no mundo de Discworld conseguiu uma posição na forma policial Ankh-Morpork onde ela ficou conhecida como Constable Downspout. Em A Chave da Harmonia: Rachaduras na Ordem, de Marcello Salvaggio, são uma espécie que convive com elfos e outros seres fantásticos em um passado imaginário da humanidade, existindo três sub-espécies: sentinelas, guardiões e semi-anjos. No romance de Andrew Davidson, The Gargoyle, é abordado um relacionamento entre um astro pornô e uma escultora de gárgulas. A série animada da Disney Gárgulas se tornou bastante conhecida e as gárgulas também fizeram parte na adaptação da Disney do Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo. A atriz Adrienne Barbeau interpretou uma gárgula violenta na série de TV Monsters; A atriz Rae Dawn Chong interpretou uma gárgula na forma humana em Contos da escuridão: o Filme. Uma gárgula chamada Firebrand aparece na série Ghosts'n Goblins como um inimigo difícil de derrotar, tornando-se herói em sua própria série Gargoyle's Quest. No RPG descontinuado da White Wolf, Vampiro: a Máscara, os Gárgulas foram não uma raça separada, mas uma linhagem de sangue (um clã menor), de vampiros criados pelos magos do Clã Tremere para servir como guardiões e servos, eles eram resultados de experimentos com membros capturados de outros Clãs, Nosferatu, Gangrel e Tzimisce. Muitas dessas criaturas escaparam de sua escravidão e partiram por conta própria. No mundo das trevas, as Gárgulas foram lançadas como uma linhagem jogável, ao lado dos Caitiff e dos Lasombra antitribu, eles podiam voar e também possuíam habilidades estranhas que eram ligadas a pedra.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Arte: Definições e historia desta importante nomenclatura

Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte.
Pintura: Mona Lisa, de Da Vinci: uma das pinturas mais conhecidas
Definições
A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura. Pode ser separada ou não em arte rupestre, como é entendida hoje na civilização ocidental, do artesanato, da ciência, da religião e da técnica no sentido tecnológico.
Assim, entre os povos ditos primitivos, a arte, a religião e a ciência estavam juntas na figura do xamã, que era artista (músico, ator, poeta, etc.), sacerdote e médico. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.
Este era o sentido que os gregos, na época clássica (século V a.C.), entendiam a arte: não existia a palavra arte no sentido que empregamos hoje, e sim "tekné", da qual originou-se a palavra "técnica" nas línguas neo-latinas. Para eles, havia a arte, ou técnica, de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. Neste sentido, é a acepção ainda hoje usada no termo artes marciais.
No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a atividade artística ou o produto da atividade artística. Tradicionalmente, o termo arte foi utilizado para se referir a qualquer perícia ou maestria, um conceito que terminou durante o período romântico, quando arte passou a ser visto como "uma faculdade especial da mente humana para ser classificada no meio da religião e da ciência".
A arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos "eus" que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura) e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem. Estilo é a forma como a obra artística se mostra, enquanto que Estética é o ramo da Filosofia que explora a arte como fundamento.
Uma obra artística só se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. Os avanços tecnológicos contribuem de uma forma colossal para criar acessibilidade entre a pessoa que deseja desfrutar da arte e a própria arte. A pessoa e a obra se unem então, por diversos meios, como os rádios (para a música), os museus (para pinturas, esculturas e manuscritos), e a televisão, que talvez seja, entre esses itens citados, o que mais capacidade tem para levar a obra artística a um número grande de interessados, por utilizar diversos sentidos (visão, audição) e por utilizar também satélite. A própria Internet é fonte de transmissão entre a obra e o interessado, com sites (que distribuem E-books e por softwares especializados em conectar o computador do usuário a uma rede com diversos outros computadores.
Entretanto, exploradores, comerciantes, vendedores e artistas de público (palhaços, malabaristas, ator, etc.) também costumam apresentar ao público as obras, nos mais diversos lugares, de acordo com suas funções. A arqueologia transmite ideias de outras culturas; a fotografia é uma forma de arte e está acessível por todos os cantos do mundo; e também por almanaques, enciclopédias e volumes em geral é possível conhecer a arte e sua história. A arte está por todos os cantos, pois não se restringe apenas em uma escultura ou pintura, mas também em música, cinema e dança.
O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida.
A inspiração seria o estado de consciência que o artista atinge, no qual vê a percepção, a razão e emoção encontram-se combinados de forma parte para realizar suas melhores obras. Seria o insight de algumas teorias da psicologia.
Escultura: Davi, de Michelangelo.

Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas.
Arte é um fenômeno cultural. Regras absolutas sobre arte não sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenômeno.

Fotografia























Teatro

Arte pode ser sinônimo de beleza, ou de uma beleza transcendente. Dessa forma, o termo passa a ter um caráter subjetivo, qualquer coisa pode ser chamada de arte, desde que alguém a considere assim, não precisando ser limitada à produção feita por um artista. Como foi mencionado, a tendência é considerar o termo arte apenas relacionado, diretamente, à produção das artes plásticas.
Os historiadores de arte buscam determinar os períodos que empregam certo estilo estético, denominando-os por 'movimentos artísticos'. A arte registra as ideias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.
Formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se observar a realidade.
Em algumas sociedades, as pessoas consideram que a arte pertence à pessoa que a criou. Geralmente consideram que o artista usou o seu talento intrínseco na sua criação. Essa visão (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artístico é propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento é como se fosse um dom individual do artista. Os povos judeus, cristãos e muçulmanos possuem esta visão sobre a arte.
Outras sociedades consideram que o trabalho artístico pertence à comunidade. O pensamento é levado de acordo com a convicção de que a comunidade deu ao artista o capital social para o seu trabalho. Nessa visão, a sociedade é um coletivo que produz a arte através do artista, que apesar de não possuir a propriedade da arte, é visto com importância para sua concepção. Existem contradições quanto à honra ou ao gosto pela arte, indicando assim o tipo de moral que a sociedade exerce.
Também pode ser definida, mais genericamente, como o campo do conhecimento humano relacionado à criação e crítica de obras que evocam a vivência e interpretação sensorial, emocional e intelectual da vida em todos os seus aspectos.A verdadeira essencia da arte e a do artista poder transformar a realidade de acordo com seus ideais e pensamentos.
Utilidade
Música: um organista.


Uma das características da arte é a dificuldade que se tem em conferir-lhe utilidade. Muitas vezes esta dificuldade em encontrar utilidade para a arte mascara preconceitos contra a arte e os artistas.
O que deve ser lembrado é que a arte não possui utilidade, no sentido pragmatista e imediatista de servir para um fim além dele mesmo. Assim, um quadro não "serve" para outra coisa, como um desenho técnico, como uma planta de engenharia, por exemplo, serve para que se construa uma máquina. Mas isso não quer dizer que a arte não tenha uma função.
Dança
A arte possui a função transcendente, ou seja, manchas de tinta sobre uma tela ou palavras escritas sobre um papel simbolizam estados de consciência humana, abrangendo percepção, emoção e razão (segundo Charles S. Peirce, fundador da semiótica). Essa seria a principal função da arte.
A arte também é usada por terapeutas, psicoterapeutas e psicólogos clínicos como terapia. Nise da Silveira foi uma importante psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung, que utilizou com sucesso em seus pacientes, a partir de 1944, a arte a partir da terapia ocupacional. Graças a este trabalho, fundou o Museu do Inconsciente, em 1952, no Rio de Janeiro.
Paul McCartney, ex-Beatle, diz que a música é capaz de curar. Ele afirmou que em uma de suas visitas a um hospital que realiza tratatamento de autistas, estes respondiam quando se dedilhava algo no violão. Sabe-se que as pessoas vítimas de autismo respondem muito pouco a estímulos externos, de acordo com o grau de autismo.
A arte pode trazer indícios sobre a vida, a História e os costumes de um povo, inclusive dos povos e nações já extintos. Assim, conhecemos várias civilizações por meio de sua arte, como a egípcia, grega antiga e muitas outras. A História da Arte é a disciplina que estuda as manifestações artísticas da humanidade através dos séculos.
Grafite e outros tipos de arte de rua são gráficos e imagens pintadas por spray. São vistos pelo público em paredes de edifícios, em ônibus, trens, pontes e, normalmente sem permissão do governo. Este tipo de arte faz parte de diversas culturas juvenis. Nos EUA, na cultura hip-hop, são comumemente usadas para a expressão de opiniões sobre política, e outras vezes trazem mensagens de paz, de amor e união.
A arte, como qualquer outra manifestação cultural humana, pode ser utilizada para a coesão social, reafirmando valores, ou os criticando, de acordo com a civilização.
Assim, a arte é utilizada como instrumento de moralização, doutrinação política e ideológica, assim como ferramenta na educação em vários campos do conhecimento, desde o ensino básico até o treinamento de funcionários em empresas. Segundo a sistematização de conhecimento artístico e fisiológico sobre o funcionamento do cérebro realizado por Betty Edwards, principalmente a partir de sua obra Desenhando com o lado direito do cérebro, as habilidades artísticas são regidas pelo lado direito do cérebro, e a lógica e outras habilidades ligadas à racionalidade são regidas pelo lado esquerdo. A utilização da arte como ferramenta pedagógica seria uma forma de utilizar os dois lados do cérebro, de forma complementar para um aprendizado mais eficaz.
As obras de arte também podem fazer críticas a uma sociedade. Les Misérables, de Victor Hugo, é um exemplo de obra literária que critica a sociedade francesa do início do século XIX. A obra do pintor espanhol Goya, Os fuzilamentos de 3 de maio é outro exemplo disso.
A interpretação da obra depende do observador. Portanto, inversamente a própria subjetividade da arte demonstra a sua importância no sentido de facilitar a troca e discussão de ideias rivais, ou para prestar um contexto social em que diferentes grupos de pessoas possam reunir e misturar-se.

Formas, gêneros, mídias, e estilos
As artes criativas são muitas vezes divididas em mais categorias específicas, tais como artes decorativas, artes plásticas, artes do espectáculo, ou literatura. Assim, por exemplo, pintura é uma forma de arte visual, e a poesia é uma forma de arte literária.
Uma forma de arte é uma forma específica de expressão artística para tomar, é um termo mais específico do que arte em geral, mas menos específico do gênero.
Alguns exemplos incluem:
  • Arquitectura
  • Artes cenicas
  • Arte digital
  • Arte-educação
  • Artes plásticas
  • Artes visuais
  • Banda desenhada
  • Cinema
  • Dança
  • Desenho
  • Escultura
  • Graffiti
  • Fotografia
  • Literatura (Poesia e Prosa)
  • Música
  • Pintura
  • Poesia
  • Teatro
As mídias (meios) para uma obra de arte ser construída são as mais diversas. Precisa-se de materiais propícios para ela ser realizada pelo artista. Assim, por exemplo, pedra e bronze são duas mídias capazes de construir uma obra de arte, como, no caso, uma escultura. A música e a poesia usam o som, a pintura usa tintas, telas, cores, óleo.
Detalhe da famosa pintura Mona Lisa, onde Leonardo da Vinci utilizou o sfumato, um tipo de material para dar sensação de forma, volume e profundidade. Repare os lábios e as bochechas.


Um estilo de arte digital, onde o material usado é completamente diferente do material que se usa para uma tela.

Um gênero artístico é o conjunto de convenções e estilos dentro de uma forma de arte e mídia. Por exemplo, o Cinema possui uma gama de gêneros: filmes ocidentais, filmes de horror, comédia, romance. É assim também na literatura. Na música, há centenas de gêneros musicais, que variam de região, cultura e etc., e vão desde rock, até Mpb. Na pintura, as correntes de artistas (como o Naturalismo), incluem paisagem ou cotidiano (ruas, pessoas em suas atividades diárias, etc.).
As estruturas compositivas de uma obra (arranjo de formas, cores, ritmo, texturas, e linhas) são as estruturas que expressarão as ideias e as emoções que a obra passar, segundo os olhos do espectador. Diante de um quadro, cada espectador terá uma sensação, de acordo com sua disposição, seus conhecimentos e seus gostos.
Imagine-se que você é um crítico de arte cuja missão consiste em comparar os significados que você encontra em uma ampla gama de diferentes trabalhos artísticos. Como você irá executar sua missão? Uma maneira de começar o trabalho é separar, por grupos, que tipo de mídia usa-se em cada trabalho artístico: é um vídeo?, é através do som?, é pela escrita?, e assim por diante. Os materiais de uma arte são tão importantes quanto a arte em si; um exemplo é uma escultura que foi realizada com bronze: ela não tem a mesma estética de uma escultura que fora realizada à pedra, embora a forma seja a mesma. Assim, outro exemplo é uma música que utiliza guitarras: o som desta música não será o mesmo de uma música que apenas utilize piano, embora a melodia continue sendo a mesma. Portanto, sendo um crítico de arte cuja missão é comparar os significados de cada obra artística, há um outro passo interessante: você pode analisar a forma como os materiais em cada obra tornaram-se a arte pronta. O sfumato, na Mona Lisa, deu um toque especial no rosto da figura pintada no quadro. Analisar como cada material é importante para a composição da obra, é uma forma de conhecer mais profundamente a obra.
Mas, no final, você iria concluir que a maioria das obras de arte não são um conjunto de materiais e mídias, e estética. Cada obra de arte é mais que isso, pois os materiais são utilizados de acordo com a técnica de cada artista e, no final, suas interpretações envolveriam também uma discussão sobre ideias e sentimentos que o trabalho artístico quis propor.
Arte: classe e valor
Pormenor da fachada do jardim de Versailles: influência por toda a Europa.
Aspecto de uma das galerias do Hermitage.

A arte é entendida por alguns como um pertence de apenas algumas classes sociais, principalmente das mais ricas. Esta definição exclui a classe inferior, em questão financeira. Nesse contexto, a arte é vista como uma atividade de classe superior associada à riqueza, a capacidade de venda e compra de arte, o lazer e o prazer para desfrutar de uma obra. Por exemplo, o Palácio de Versailles ou o Hermitage, em São Petersburgo, com sua vasta coleção de arte, acumuladas pela realeza da Europa exemplificam esta visão. Coletando tal arte é o de preservar o rico, ou de Governos e instituições.
Entretanto, tem havido um empurrão cultural na outra direção, pelo menos desde 1793, quando o Louvre, que tinha sido um palácio privado dos Reis de França, foi aberta ao público como museu de arte durante a Revolução Francesa. A maioria dos museus públicos modernos e arte programas educacionais para as crianças nas escolas pode ser rastreada até este impulso de mostrar a arte a todos. Nos Estados Unidos, há museus de todos os tipos: dos mais ricos, até os mais públicos, como acontece no Brasil, e em Portugal.
Há tentativas de criar arte que não podem ser compradas pelos ricos, como se fossem objeto de um estatuto. No final dos anos 1960 e 1970 foi justamente isto: criar arte que não podia ser comprada e/ou vendida. "É necessário apresentar algo mais do que meros objectos", disse que o grande artista pós-guerra alemão Joseph Beuys. Este período viu o surgimento de coisas como arte performática, vídeo arte e arte conceitual. A ideia era que, se o trabalho artístico foi um desempenho que iria deixar nada para trás, ou era simplesmente uma ideia, não podia ser comprada e vendida.
Muitas dessas performances de criar obras que são apenas compreendido pela elite, resultaram nas razões pelas quais uma ideia ou vídeo ou um aparente "pedaço de lixo" pode ser considerado arte.
História
Desenho em Lascaux, França: local famoso por sua arte rupestre.
  • O método formalista mais antigo, entende que a obra de arte se dá pelas formas e sua compreensão também.
  • O método histórico entende que a obra de arte é um fato histórico, portanto reflexo e ação em um determinado contexto histórico.
  • O 'método sociológico entende a obra de acordo com o estudo da sociedade a qual ela pertence.
  • O método iconográfico entende a obra pelos ícones e símbolos que ela carrega.
Se formos analisar a arte ao longo da história, podemos começar pela Arte da Pré-História, que é o período onde se mostram as primeiras demonstrações de arte que se tem notícia na história humana. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimentos primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de Lascaux, na França.
Se pularmos um bocado, chegaremos à Arte do Antigo Egipto, o palco para uma das mais interessantes descobertas do ser humano. A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior dos templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objectos e das estruturas.
Catedral de Chartres - exemplo de Arquitetura gótica
Os criadores do legado egípcio chegam aos nossos dias anónimos, sendo que só em poucos casos se conhece efectivamente o nome do artista. Tão pouco se sabe sobre o seu carácter social e pessoal, que se crê talvez nem ter existido tal conceito no grupo artístico de então. Por regra, o artista egípcio não tem um sentido de individualidade da sua obra, ele efectua um trabalho consoante uma encomenda e requisições específicas e raramente assina o trabalho final. Também as limitações de criatividade impostas pelas normas estéticas, e as exigências funcionais de determinado empreendimento, reduzem o seu campo de actuação individual e, juntamente com o facto de ser considerado um executor da vontade divina, fazem do artista um elemento de um grupo anónimo que leva a cabo algo que o transcende.
As grandes tradições na arte têm um fundamento na arte de uma das grandes civilizações antigas: Antigo Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Índia,China, Grécia Antiga, Roma, ou Arábia (antigo Iêmen e Omã). Cada um destes centros de início civilização desenvolveu um estilo único e característico de fazer arte. Dada a dimensão e duração dessas civilizações, mais das suas obras de arte têm sobrevivido e mais da sua influência foi transmitida a outras culturas e tempos mais tarde. O período da arte grega viu uma veneração da forma física humana eo desenvolvimento de competências equivalentes para mostrar musculatura, pose, beleza e anatomia em geral.
Retrato de Celso Lagar, uma pintura do Expressionismo, pintada por Amedeo Modigliani.
A arte gótica surgiu tempos depois, já na Arte pré-românica. Os monumentos construídos nessa época marcaram todo um modo especial de criar arquitetura e desenvolveu métodos preciosos e estilos definidos como sombrios e macabros.
A Arte Bizantina e a gótica da Idade Média ocidental, mostraram uma arte que centrou-se na expressão das verdades bíblicas e não na materialidade. Além disto, enfatizou métodos que mostram a glória em mundos celestes, utilizando o uso de ouro em pinturas, ou mosaicos.
A Renascença ocidental deu um retorno à valorização do mundo material, bem como o local de seres humanos, e mesmo essa mudança paradigmática é refletida nessa arte, o que mostra a corporalidade do corpo humano, bem como a realidade tridimensional da paisagem.
A pop art é completamente caracterizada como algo de humor e muito diferente da arte antiga, pois retrata, de maneira irônica, o que utilizamos nos dias de hoje, só que com outros tamanhos, ambientes e formas.
Os ocidentais do Iluminismo no século 18 faziam representações artísticas de modo físico e racional sobre o Universo, bem como visões de um mundo pós-monarquista, como a pintura que William Blake fez de um Newton divino. Isto reforçou a atenção ao lado emocional e à individualidade dos seres, exemplificados em muitos romances de Goethe. O século 19, em seguida, viu uma série de movimentos artísticos, tais como arte acadêmica, simbolismo, impressionismo, entre outros.
O aumento de interação global durante este tempo fez uma grande influência de outras culturas na arte ocidental, como Pablo Picasso sendo influenciado pela cultura da África. Do mesmo modo, o Ocidente tem tido enorme impacto sobre arte oriental no século XIX e no século XX, com ideias ocidentais originalmente como comunismo e Pós-Modernismo exercendo forte influência sobre estilos artísticos.
O Modernismo baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que fazia-se fundamental deixá-los de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de re-examinar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e iminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo. No modernismo, surgiu vários estilos, os mais destacados são Expressionismo, Simbolismo, Impressionismo, Realismo, Naturalismo, Cubismo e Futurismo, embora tenham sido desenvolvidos diversos outros.
Atualmente, na Arte Contemporânea (surgida na segunda metade do século XX e que se alonga até os dias atuais), encontramos, entre outros estilos secundários, a Pop Art.
Características
A arte tende a facilitar a compreensão intuitiva, em vez de racional, e normalmente é, conscientemente, criada com esta intenção. As obras de arte são imperceptíveis, escapam de classificação, porque elas podem ser apreciadas por mais de uma interpretação.
Tradicionalmente, os maiores sucessos artísticos demonstram um alto nível de capacidade ou fluência dentro de outras obras, por isso se destacam.
Habilidade
Uma escultura do Antigo Egito: Note que o artista precisou utilizar uma percepção da forma que iria fazer para a obra sair com o resultado de um rosto.
A arte pode utilizar a imagem para comover, emocionar, conscientizar; ou palavras profundas para se apaixonar por um certo poema ou livro. Basicamente, a arte é um ato de expressar nossos sentimentos, pensamentos e observações. Existe um entendimento de que é alcançado com o material, como resultado do tratamento, o que facilita o seu processo de entendimento.
A opinião comum diz que para se fazer uma arte que tenha como resultado uma obra de qualidade, é preciso uma especialização do artista, para ele alcançar um nível de conhecimento sobre a demonstração da capacidade técnica ou de uma originalidade na abordagem estilística. Notamos nas peças de Shakespeare uma profunda análise de psicologia sobre os personagens, como em Hamlet.
As críticas quanto à algumas obras, deve-se muitas vezes, segundo o crítico, à falta de habilidade ou capacidade necessária para a produção do objeto artístico. Habilidade e capacidade necessária para a produção do tal objeto são dois itens completamente importantes. No entanto, é importante definir que nem toda obra de arte vale através da arte. Vemos, como exemplo, a obra My Bed, da artista britânica Tracey Emin. A cama demonstra desorganização. A artista usou pouco ou nenhum reconhecido tradicional de conjunto de competências, embora tenha demonstrado uma nova habilidade (diferente do mais comum, que seria uma cama arrumada).
A montagem dos materiais de uma obra requer técnica e criatividade e também conhecimento. Um exemplo é um dramaturgo ter em mente que o material que usará para criar sua peça de teatro será a palavra e um aprofundamento sobre as personagens, o enredo e etc. Depois disto, basta usar toda sua criatividade e conhecimento para ir moldando o texto da peça. 

Estética:
A beleza de uma obra torna-a mais destacada quando é comparada às outras. O material usado pelo artista e suas técnicas são o que tornam uma obra de arte bonita, com uma boa aparência. Entretanto, é importante destacar novamente a obra My Bed, de Tracey Emin, onde a cama não possui uma beleza comum, embora apresente uma situação.
A estética é fundamental numa obra de arte. Vemos como exemplo a arquitetura com seus edifícios majestosos, grandes, esbeltos, o que faz com que as pessoas admirem. Assim é também com um bom conto, em questão de literatura, e com uma boa pintura. Como já foi falado, o material usado é o que irá mostrar a beleza da arte.
É importante ter um estudo mais profundo sobre a estética. Conseguimos isso separando quais conceitos formam a estética, a começar pela beleza. A beleza é uma percepção individual caracterizada normalmente pelo que é agradável aos sentidos. Esta percepção depende do contexto e do universo cognitivo do indivíduo que a observa. O belo depende muito da sociedade e de suas crenças. Um exemplo disto é o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral. Para ela, a figura do quadro era um monstro e para a maioria das pessoas. Mas por quê? Será que por que não corresponde ao padrão de beleza da nossa sociedade? Na época de Leonardo da Vinci, as mulheres eram tidas bonitas quando eram rechonchudas. Exemplo disto é a Mona Lisa.
Outro aspecto da estética é o equilíbrio. O equilíbrio se encontra quando todos os elementos que compõe a imagem estão organizados de tal forma que nada é enfatizado, todos passando uma sensação de equilíbrio visual. O equilíbrio é mais utilizado nas pinturas. O que influencia o equilíbrio são as cores, as imagens, as superfícies, os tamanhos e as posições dos itens presentes na pintura, ou numa outra arte plástica. Reflita sobre um quadro cujo desenho seja um horizonte, o pôr do sol e um lindo mar refletindo a luz alaranjada do sol. No fundo do mar, há um enorme navio, quase ocupando todo o espaço do quadro. Esta figura, o navio, dá ou não dá equilíbrio à pintura como um todo? Se não, o que seria necessário fazer para dar mais equilíbrio? Por qual motivo a figura do navio é enorme?
Harmonia é relacionada à beleza, à proporção e também à ordem. Um exemplo, é a música: todos os ritmos precisam estar bem delineados, bem ordenados para que haja uma harmonia, uma beleza no som. Quanto ao design, podemos definir harmonia como efeito da composição de formas, não de maneira aleatória, mas de modo que contornos e enchimentos sejam bem definidos, variando segundo um grau de importância pré-estabelecido e se relacionando ao esquema geral da organização do objeto. Este objeto pode ser um quadro, um site, enfim, qualquer entidade que esteja sendo composta por partes (engrenagens) menores.
Na escultura e na arquitetura, a forma também é uma das coisas mais importantes. Nas esculturas de Michelangelo, ou nas de Rodin, como, por exemplo, Davi, notamos que é um ser ali esculpido e este ser possui um corpo. Portanto, a forma do corpo precisa ser bem definida, bem adquirida para que se assemelhe a um corpo humano. NO entanto, se o escultor for esculpir um monstro, como exemplo, é preciso haver a mesma coisa, embora ele tenha em mente um corpo totalmente diferente do comum.
O que define uma obra como esteticamente bonita e importante, além dos recursos que fora usado nela e de suas técnicas, é também seu valor, o que veremos a seguir.
 Valor
O Pensador, de Rodin: o que a levou ter o valor que tem hoje?.
Uma outra característica da arte é o valor. Esta vem depois de sua realização pelo artista. É quando já está exposta ao público. Aqui, não é discutido especialmente a estética, e sim o valor relacionado a importância da obra, segundo a maioria. Podemos exemplificar esse raciocínio com a seguinte pergunta: por qual motivo o quadro Mona Lisa tem um grande valor? Ou até mesmo: por que as obras de Shakespeare são tão famosas e tidas como as melhores do mundo? E até: por que várias músicas do Beatles são tão prestigiadas?
Para começar, é importante relacionar quais elementos tornam uma obra de arte tão glamurosa. Quanto à Mona Lisa e as peças de Shakespeare, podemos notar algo semelhante: um elemento novo até então. Por exemplo: na Mona Lisa, há o sfumato. Nas peças mais famosas de Shakespeare, há técnicas ímpares para o teatro, como, p. exemplo, em Hamlet: o teatro no teatro. As músicas dos Beatles possuem ritmos e melodias pioneiros. Mas será que é apenas um elemento novo que faz uma obra ficar em destaque?
Além da distribuição e divulgação de uma obra, coisas que contribuem bastante para a sua fama, há também um outro item: a forma como a obra é criada e, assim, como ela sobrevive depois de anos. Este item é mais aplicado na literatura, onde diversos romances permanecem prestigiados mesmo depois de muito tempo escritos, por terem um valor social e emocional ainda muito presente no ser humano, como as peças de Shakespeare.
Além disto tudo, quando uma obra influencia outras por conter coisas novas e quando essa mesma obra possui aspectos que atraiam o espectador por algum motivo (seja motivacional, de reflexão, ou outro), ela então se torna valiosa pelos que gostaram.