quarta-feira, 30 de junho de 2010

Hello_Evanescence "tradução"

 
Olá
O sinal do pátio da escola toca de novo
Nuvens de chuva aparecem novamente
Ninguém te disse que ela não está respirando?
Olá, sou sua mente te dando alguém para conversar... Olá

Se eu sorrir e não acreditar
Logo eu sei que irei despertar deste sonho
Não tente me consertar, não estou quebrada
Olá, eu sou a mentira vivendo por você assim você pode se esconder, não chore

De repente eu sei que não estou dormindo
Olá, ainda estou aqui
Tudo o que restou do ontem

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lua imensa... Pequena guria



Lua imensa... Pequena guria

Foi o fel com aroma de céu que me elevou
Doce cintilante embriagou-me na tua ternura
Tal sedutora pele, contraste de beleza e sedução
Aquece meu coração, ambicioso por atenção

Vejo-te em partes perfeitas, recortadas em suspense
Reveladas por palavras mágicas, de um lugar distante
Que me separe de ti morros uivantes
Estes serões irrelevantes, em minha busca de ti

Pode ser pequena princesa em vasta planície...
Que seja rainha no meu mundo encantado
Serei teu cervo na mais longa viajem
E teu sossego na mais rápida tempestade

No meu sonho apareceste com lábios sedentos
Envolvendo-me em caricias, que só tal ninfa pode ter
Quente pecado do mais lindo paraíso
Fez-me anjo caído, recolhido por teu prazer

Lua imensa... Pequena guria...
A ti quero tocar, pulo mais alto que posso para te encontrar
Encontrar-te nos meus sonhos, nos meus desejos secretos
Que assim seja por minutos, ou segundos eterno

Nos apavorantes castelos, nas mais sangrentas guerras
Na mais escura noite, na mais seca fonte
Em nenhuma delas vi luz salvante igual
Que teu aconchegante olhar distante
Teu lindo sentido iniciante me faz a cada troca de palavras
Aluno de tua aula de paixão.
Quererei eu um dia aprender a viajar em cada curva tua
Oh Lua!
Me leve para teu mundo...


De Tiago Dotto (Goticus Eternus)

domingo, 27 de junho de 2010

Épica "This Is The Time"

Site oficial: http://www.epica.nl/
No dia 9 de março, Simone Simons, vocalista do Epica, esteve em Hilversum, Países Baixos, gravando um vídeo para a música "This Is The Time", que foi escrita para a World Wildlife Fund - uma organização não-governamental dedicada a conservação da natureza. O víde clipe pode ser visto abaixo.

sábado, 26 de junho de 2010

Plenitude

 
"Os teus olhos terão a leveza e a plenitude, cada vez que saber voar entre a luz e a escuridão"...

                                                                                               Tiago Dotto (Goticus Eternus)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Flores dos Sonhos



Flores nascem como a manhã 
As trevas se põem além das montanhas
Como rios que correm livres
Não quero meu coração abatido 
Quero sonhar os sonhos de Deus

Quero voar tão livre como a águia
E mergulhar em mim 
E saciar a sede 
De sonhar livre mais uma vez

O mundo não pode apagar 
A dor não vai me levar 
Os críticos não vão me deter 
Porque estou de baixo do seu poder 
Senhor

  Sou livre para sonhar 
Para fazer minha arte 
E meu canto entoar 
Esconder-me das luzes 
E brilhar na escuridão

                                                    Por Tiago Dotto (Goticus Eternus)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Baphomet simbologia (part . 5)


História do Baphomet
A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas a Igreja Católica.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição católica.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (homem torpe e grande devedor de dinheiro para a Ordem e favores para o Grão-Mestre Jacques DeMolay, sendo este inclusive padrinho de seu filho) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.
A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da matança de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Origem da expressão “Baphomet”
A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé – o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego “Batismo de Sabedoria”. Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloc; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set.
A palavra “Baphomet” em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para “sabedoria”.


Significados possíveis
-O símbolo fálico de Baphomet, haja vista que em uma de suas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva). O Baphomet de Levi possui mamas de mulher e o pênis é metaforicamente representado por um Caduceu. Este tipo de simbologia sexual aparece com freqüência na alquimia (o coito do rei e da rainha) (andrógino), com a qual o ocultismo tem relação.
- O falo do Baphomet é o Caduceu de Hermes, representando a Kundalini e as energias sexuais ativadas, a virilidade e todo o desenvolvimento dos chakras.
-A imagem possui a cabeça com características de chacal, touro e bode, representando os chifres da sabedoria, virilidade e abundância. O chacal representa Anúbis (o deus-chacal) e também o “Mercúrio dos Sábios”, o Touro representa o elemento terra e o “Sal dos Filósofos” e o bode representa o Fogo e o “Enxofre fixo”. Juntos, a cabeça da imagem representa os três princípios da Alquimia.
-A tocha entre seus chifres representa a sabedoria divina e a iluminação. Tochas estão associadas ao espírito nos 4 elementos e colocadas sobre a cabeça de uma imagem representam a inspiração divina. Isso pode ser observado até os dias de hoje, em personagens de quadrinhos que, quando tem uma idéia, aparece uma lâmpada sobre suas cabeças.
-A figura do Baphomet também é relacionada as virgens que apresentavam anomalias em seus bustos. As virgens de 3 mamilos e as virgens de apenas 1 seio era tatuadas com a cabeça do Baphomet para que nenhum homem pudesse tocá-las. Diziam que as mulheres com tais anomalias genéticas eram amaldiçoadas.
O conjunto dos dois chifres também representa as duas colunas na Árvore da Vida e o fogo sendo o equilíbrio entre elas. A lua branca representa a magnanimidade de Chesed (Júpiter) e a lua negra o rigor de Geburah (Marte).
- O pentagrama na testa de Baphomet representa Netzach (Vênus), o Pentagrama, o símbolo da proteção e da magia. Importante notar que ele se encontra voltado com a ponta para cima. As pernas cruzadas associadas ao cubo representam Malkuth.
- Nos braços do Baphomet estão escritos “Solve” no braço que aponta para cima e “Coagula” no braço que aponta para baixo. Solve representa “dissolver a luz astral” e coagula significa “coagular esta luz astral no plano físico”. Em outras palavras: tudo aquilo que você desejar e mentalizar no plano astral irá se manifestar no plano físico.
- Os braços nesta posição representam o “Tudo o que está acima é igual ao que está abaixo”, ou “O microcosmo é igual ao macrocosmo”, ou “Assim na Terra como no Céu”. É a mesma posição dos braços representada no Arcano do Mago no tarot.
Os quatro elementos estão encerragos em alegorias:
Escamas, representando o domínio sobre as águas, ou emoções.
Asas, representando o domínio sobre o Ar, ou a razão.
Patas de bode, representando seu domínio sobre a Terra, ou o material. Também representam a escalada espiritual.
Fogo em seus chifres, representando o domínio sobre o Fogo.
- Os seios representam a maternidade e a fertilidade, e também o hermafroditismo, simbolizando que a alma não possui sexo e que não “somos” homens ou mulheres, mas “estamos” homens ou mulheres.
-A figura representa a Esfinge, aquela que guarda os portais das iniciações, pela qual os covardes não passarão. Aquele que teme uma figura por pura ignorância nunca será um iniciado.
- A imagem está parcialmente coberta, parcialmente vestida, representando que o corpo não está apenas no plano material (roupas), mas por debaixo da matéria está também o espírito (parte nua). Podemos perceber isto melhor nos arcanos Estrela e Lua no tarot.
- Baphomet está sentado sobre o cubo. O cubo e o número 4 representam o Plano Material, e estar sentado sobre ele representa o domínio sobre o plano material (vide arcanos Imperador e Imperatriz no tarot).
Pode ser interpretado em seu aspecto metafísico, onde pode representar o espírito divino que “ligou o céu e a terra”, tema recorrente na literatura esotérica. Isto pode ser visto no Baphomet de Eliphas Levi, que aponta com um braço para cima e com o outro para baixo (em uma posição muito semelhante a representações de Shiva na Índia). No ocultismo isto representaria o conceito que diz “assim em cima como embaixo”.
Eliphas Levi lista as mais frequentes representações do Baphomet:
1. Um ídolo com cabeça humana;
2. Uma cabeça com duas faces;
3. Com barba;
4. Sem barba;
5. Com a cabeça de um bode;
6. Com a cabeça de um homem;
7. Com a cabeça de um bode e o corpo de homem;
Muito embora várias tenham sido sua suposta representação, a única imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três faces, cada uma representando uma face de Deus (o Deus Judeu, o Deus Islâmico e o Deus Cristão). Hoje sabe-se que a figura do bode de Mêndes, a qual Eliphas Levi atribuiu o “posto” de Baphomet, não passa de uma figura ocultista que nada tem aver com o Baphomet Templário.

Baphomet Por Eliphas Levi
Na classificação e explicação das gravuras de seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como a figura panteística e mágica do absoluto. O facho representa a inteligência equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados.
As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto: “o que está em cima é igual ao que está embaixo”. O sinal com as mãos também vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios. Os crescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e da justiça. A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas (diversas cores).
Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos redentores. Na fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana.
Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina. Baphomet deve estar assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um escabelo triangular.
Bibliografia: Dogma e Ritual de Alta Magia. Eliphas Levi

Eliphas Lévi



Eliphas Lévi, nome de baptismo Alphonse Louis Constant, ( 8 de fevereiro de 1810 - 31 de Maio de 1875) foi um escritor francês, e ocultista.O seu pseudónimo “Eliphas Lévi,” sob o qual ele publicava seus livros, resultou da tradução do seu nome “Alphonse Louis” para a língua hebraica.
Biografia
O maior ocultista do Séc. XIX, como muitos o consideram, era filho de um modesto sapateiro. Possuía uma irmã, Paulina-Louise, quatro anos mais velha que este. Desde sua infância demonstrava um grande caráter de seu talento para o desenho, seus pais introduziram-no para o ensinamento religioso.
Depois disso, aos dez anos de idade ingressou na comunidade do presbitério da Igreja de Saint-Louis em Lille, onde aprendeu o catecismo com o seu primeiro mestre, abade Hubault, que fazia seleções dos garotos mais inteligentes. Eliphas Levi foi encaminhado por Hubault ao seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, para concluir seus estudos preparatórios. A vida familiar para ele havia acabado neste momento. No seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos da filologia, e quando completara seus dezoito anos já era apto para ler a bíblia em seu contexto original.
No ano de 1830, foi transferido para o seminário de Issy para estudar Filosofia. Dois anos depois, ingressou em Saint-Sulpice para estudar Teologia. Foi nesse tempo que esteve em Issy que escreveu seu primeiro drama bíblico, Nemrod. No seminário de Saint-Sulpice criou seus primeiros poemas religiosos, considerados de demasiada beleza.
Eliphas Levi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835, em Maio de 1836, teria sido ordenado sacerdote, se não tivesse confessado ao seu superior o amor por Adelle Allenbach, cuja primeira comunhão ele havia realizado. Suas convicções receberam um choque tão grande, que Levi sentiu-se jogado fora da carreira eclesiástica. Por resultado de uma publicação de uns escritos de sua Bíblia da liberdade foi posto preso durante oito meses, incluindo 300 francos de multa, acusado de profanar o santuário da religião, de atentar contras as bases que sustentam a sociedade, de espalhar ódio e a insubordinação. Depois de tanto constrangimento, (Eliphas concluiu seus estudos) e de tantos parênteses na sua vida, enquanto esteve preso, teve contato com os estudos de Swedenborg. Segundo Eliphas mesmo afirmava, que, tais escritos não contêm toda a verdade, mas conduzem os neófitos com segurança na senda.

Começo da carreira no Ocultismo

Deixando a prisão, realizou pequenos trabalhos, principalmente pinturas de quadros, murais nas igrejas da região e colaborações jornalísticas. Mesmo com esses contratempos da sua vida (que os considerava materiais), não deixou jamais de enriquecer seus conhecimentos e aperfeiçoar sua erudição. Em Swedenborg, encontrou os grandes magos da Idade Media que o introduziram no Adeptado, entre eles foram Guillaume Postel, Raymond Lulle e Henry Corneille Agrippa. Não obstante, em 1845, aos trinta e cinco anos de idade, escreveu sua primeira obra ocultista, nomeada : O livro das Lágrimas ou Cristo Consolador.

Obras

·         Dogma e Ritual da Alta Magia
·         História da Magia
·         A Chave dos Grandes Mistérios  
·         A Ciência dos Espíritos  
·         As Origens da Cabala
·         Os Mistérios da Cabala
·         Curso de Filosofia Oculta
·         Fábulas e Símbolos
·         O Livro dos Sábios  
·         O Grande Arcano  
·         Os paradoxos da Sabedoria Oculta  
·         O livro das Lágrimas ou Cristo Consolador

quarta-feira, 23 de junho de 2010

WE ARE THE FALLEN - "Flight of Icarus"


Confira abaixo um vídeo gravado por um fã durante o show do WE ARE THE FALLEN - banda formada pelo guitarrista Ben Moody, co-fundador do EVANESCENCE e outros membros originais da banda (John LeCompt na guitarra e Rocky Gray na bateria) junto de Carly Smithson e o baixista Marty O'Brien (Disturbed, Kelly Clarkson, Static-X, Methods of Mayhem, Tommy Lee) - onde apresentaram uma cover do clássico "Flight of Icarus" do Iron Maiden, no dia 16 de junho no Chameleon Club em Lancaster Pa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Séria A Mediadora (Meg Cobat)

Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos eles então é de arrepiar qualquer um. A jovem Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum, com seu indefectível casaco de couro, botas de combate e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe: ela conversa com mortos. Suzannah é uma mediadora, em termos místicos, uma pessoa cuja missão é ajudar almas penadas a descansar em paz. Um dom nada bem-vindo e que a deixa em apuros com mãe e professores. Como convencê-los da inocência nas travessuras provocadas por assombrações?
Com muito humor, a série A Mediadora, Meg Cabot nos apresenta a vida desta mediadora que tem certa ojeriza a prédios antigos: quanto mais velho um edifício, maiores as probabilidades de alguém ter morrido dentro dele. Filha de um pai-fantasma nada ausente e uma nova família, que inclui um pai adotivo e três irmãos postiços, a história começa com a mudança de Suzannah para uma casa mal-assombrada, é claro, na ensolarada Califórnia.

A Terra das Sombras
Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos eles então é de arrepiar qualquer um. A jovem Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum, com seu indefectível casaco de couro, botas de combate e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe: ela conversa com mortos. Suzannah é uma mediadora, em termos místicos, uma pessoa cuja missão é ajudar almas penadas a descansar em paz. Um dom nada bem-vindo e que a deixa em apuros com mãe e professores. Como convencê-los da inocência nas travessuras provocadas por assombrações?
Com muito humor, neste primeiro volume da série A Mediadora, Meg Cabot nos apresenta a vida desta mediadora que tem certa ojeriza a prédios antigos: quanto mais velho um edifício, maiores as probabilidades de alguém ter morrido dentro dele. Filha de um pai-fantasma nada ausente e uma nova família, que inclui um pai adotivo e três irmãos postiços, a história começa com a mudança de Suzannah para uma casa mal-assombrada na ensolarada Califórnia. Só que Jesse não é um espírito qualquer, é um fantasma bonitão que nada faz para assustá-la, muito pelo contrário.



O Arcano Nove
Em O Arcano Nove, segundo volume de A Mediadora Suzannah continua literalmente apaixonada por um sujeito de outro mundo. O fantasma do bonitão Jesse, que vive aparecendo em seu quarto, mexe com o coração da adolescente. Mas Tad Beaumont, o garoto mais descolado e rico da cidade, também entra no páreo. E com uma vantagem inegável: ele está vivo. O rapaz convida Suzannah para uma festa, onde ela pode ganhar seu primeiro beijo.
Enquanto lida com os ciúmes de Jesse e as investidas de Tad, Suzannah precisa resolver o assassinato de uma mulher que aparece aos gritos em seu quarto. Noite após noite a mesma coisa se repete. Com a imaginação fértil da idade, Suzannah logo cria várias hipóteses para o "assassinato", mas sua principal preocupação é descobrir quem é aquela mulher. Afinal, apesar de sentir compaixão pela desconhecida, a menina gostaria de poder dormir. Além de tudo isso, Suzannah precisa fazer o que os adolescentes fazem: estudar, badalar, e se ajustar a uma nova família, que inclui um pai adotivo e três irmãos postiços. O relacionamento com Tad vai tomando forma ao mesmo tempo em que Suzannah se envolve na busca do misterioso passado do pai do garoto. Só mesmo a mediadora para transformar a chance de um namoro feliz em risco de vida.


Reunião
Em Reunião, terceiro livro da série A Mediadora, Suzannah ainda sofre com sua paixão platônica por Jesse. Nada demais para uma adolescente. O problema é que o rapaz morreu há quase dois séculos e ?vive´ assombrando o quarto de Suzannah, em sua nova casa, na costa oeste americana. Entre a juventude platinada local, no melhor estilo de The O.C., a menina tenta se adaptar ao novo colégio e à nova família, herdada com o casamento da mãe. Entre as recentes amizades e agitos naturais da idade, ela resolve pendências do mundo espiritual.
Aqui, acompanhamos Suzannah, depois de várias aventuras, louca para aproveitar as férias escolares com a amiga Gina, que veio especialmente de Nova York para visitá-la. Mas como a vida de uma mediadora não pode ser tão tranqüila assim, depois de tostarem ao sol, as duas resolvem tomar uma bebida para refrescar: e é aí que a confusão se instala. Na loja de conveniência, Suzannah se depara com quatro jovens vestidos a rigor. O que alguém estaria fazendo com tais trajes àquela hora é facilmente decifrado assim que ela tira os óculos escuros e vê o brilho típico dos fantasmas! Os quatro adolescentes (conhecidos como os "Anjos da RLS", a escola Robert Louis Stevenson) morreram em um acidente de carro, na volta da festa de formatura. O problema é que eles acreditam que o culpado é o jovem Michael Meducci, um nerd da turma de Suzannah. Para protegê-lo desses fantasmas vingativos, ela precisa se aproximar dele e fingir que está apaixonada. Justo quando seu romance "paranormal" com Jesse parecia que ia decolar.


À Hora Mais Sombria
Em A Hora Mais Sombria, quarto livro da série A Mediadora, Suzannah sofre com sua paixão por Jesse - o fantasma "muito gato e com abdômen de tanquinho", que "vive" assombrando seu quarto. Desta vez, Suzannah aproveita as férias de verão para incrementar seu guarda-roupa com o dinheiro ganho com um trabalho árduo e muitíssimo trabalhoso. Enquanto passa seus dias como babá, sonhando com aquele novo par de Manolo Blanik ou aquele vestidinho Prada, ainda arruma tempo para orientar um menino de cinco anos que se revela um mediador. Para completar, precisa fugir das cantadas do irmão mais velho do moleque, que guarda um estranho segredo.
Mas esse é o menor de seus problemas: acordar no meio da noite com uma faca na garganta, empunhada pela ex-noiva (morta!) de seu namoradinho fantasma, não pode ser um bom sinal. Ainda mais quando a fantasma exige que a construção de uma piscina nos fundos da casa de Suzannah seja interrompida imediatamente. Nossa mediadora preferida começa a pensar o que a fantasma tem tanto medo que encontrem. A possibilidade de ser o corpo de Jesse não está completamente descartada. E se for isto mesmo? E se, ao solucionarem seu assassinato, o rapaz conseguir, enfim, passar para o outro lado? Como ela vai agüentar de saudades?


Assombrado
Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles. E foi assim que ela conheceu Paul Slater: Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul acabou se encantando por ela. Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo. Assim como Suzannah, os irmãos Slater são mediadores. A única diferença é que o pequeno Jack ainda não sabe lidar com isso, enquanto Paul sabe até demais, pois se revelou um garoto realmente cruel, deixando Suzannah apavorada. Mas todo esse pesadelo acabou junto com as férias de verão. Ou, pelo menos, era o que Suzannah pensava. Ela está de volta às aulas, ansiosa por retomar a rotina, quando ouve uma voz familiar atrás dela. Paul está de volta a Carmel, e dessa vez para ficar. Ele é o novo - e já popular - aluno da Academia da Missão Junipero Serra. Paul faz de tudo para convencer Suzannah a vê-lo, mas Suzannah continua apaixonada pelo fantasma Jesse, e parece estar sendo correspondida.
Crepúsculo Desta vez é vida ou morte. A série A Mediadora, de Meg Cabot, chega ao fim. Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida: eles a acordam no meio da noite, reviram seu armário e aprontam coisas ainda mais assustadoras. Como mediadora, pode não somente ver fantasmas como também interagir com eles. E foi assim que se apaixonou por Jesse, um gato do século XIX. Mas, suas questões vão muito além de assuntos do coração: sua função é entender as mágoas dos mortos e ajudá-los a resolver os problemas com os vivos. É muito aterrorizante ter o destino dos fantasmas em mãos, podendo alterar o curso da história. E tudo ficou mais assustador depois que ela descobriu que Paul também sabe como fazer isso. E ele adoraria evitar o assassinato de Jesse, impedindo-o de virar fantasma e lhe garantindo uma vida tranqüila, finalmente... Isso significaria que Jesse e Suzannah jamais se conheceriam. A mediadora está diante da decisão mais importante da sua vida: deixar o único cara que já amou voltar para seu próprio tempo, impedindo assim sua morte... ou ser egoísta e mantê-lo a seu lado como um fantasma. O que Jesse escolheria: viver sem Suzannah ou morrer para amá-la? No melhor estilo das populares séries de TV Ghost Whisperer, Supernatural e Medium, A Mediadora traz histórias repletas de mistério, aventura e romance.

MEG CABOT


MEG CABOT
Site oficial: http://www.megcabot.com/

Meg Cabot nasceu no dia 1º de fevereiro de 1967, sob o signo astrológico chinês do Cavalo do Fogo, notoriamente um signo azarado. Por sorte, ela cresceu em Bloomington, Indiana, onde muito poucas pessoas tinham consciência do estigma de ser um cavalo do fogo - pelo menos até Meg alcançar a adolescência, quando ela repetiu em Álgebra duas vezes no primeiro ano e decidiu cortar sua própria franjinha. Seis anos depois de se formar na universidade de Indiana (onde ela só entrou porque seu pai era professor de lá), Meg se mudou para Nova York bem no meio de uma greve dos funcionários da limpeza pública. Ela tentou seguir a carreira de ilustradora, mas isso não deu certo em absoluto, forçando-a a se voltar para o seu hobby favorito - escrever - para buscar alívio emocional. Ela passou por vários trabalhos para poder pagar o aluguel, incluindo dez anos de administração de um dormitório de 700 calouros na Universidade de Nova York, posição da qual Meg de vez em quando sente saudades. Hoje ela é autora de mais de quarenta livros para jovens e adultos, muitos dos quais se tornaram best sellers, com destaque para a série O Diário da Princesa, que foi publicado em mais de 37 países, já vendeu mais de cinco milhões de exemplares por todo o mundo e deu origem a dois filmes da Disney que foram sucessos de bilheteria. Meg também é autora da série A Mediadora, dos livros A garota americana, Ídolo teen, Avalon High, vários livros históricos sob um pseudônimo que ela ainda espera que sua avó nunca descubra uma série de livros inteiramente no formato de emails (Garoto encontra garota, O garoto da casa ao lado e Todo garoto tem), um livro de mistério (Tamanho 42 não é gorda) e A rainha da fofoca, sobre uma jovem que fala demais, o que é um traço de personalidade que não se aplica à Meg em absoluto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

EDENBRIDGE "Higher"

 Site oficial : http://www.edenbridge.org/
A Napalm Records disponibilizou o novo vídeo clipe da banda austríaca EDENBRIDGE, gravado para a faixa "Higher", confira abaixo.

sábado, 19 de junho de 2010

Anjo que seduz


Meu anjo proibido
Como posso sorrir e olhar
Em seu rosto e ver o mesmo amor
Que me levou ao paraíso
Que não posso mais desejar
Há algo maior que nós
Obedecer
Anjos não são para desejos humanos
Então porque veio a mim e me mostrou o seu céu
Eu caminho em círculos
Que não me levam ate você
Chorando e gritando
Como pode ser proibido o amor
Quantos pecados são o mar
Em que nos afogamos
Eu fujo de ti para sobreviver
Com minha fé
Confundida por meu coração
Massacrada por minha razão
A quem devo obedecer
Oh ventania! Tem piedade de mim
Meu coração chora
E os olhos não refletem mais o brilho
Nos pulmões não se tem mais ar
Que morreu por um maldito amor
Que me consome e queima só de olhar
Cantando como a voz de um anjo que seduz
Morre e some...

Por Tiago Dotto (Goticus Eternus)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ethereal




Vamos ser sinceros: dentre os estilos aceitos pela subcultura gótica não existe nenhum mais “distante” e ao
mesmo tempo mais “perto” do que o ethereal. É um estilo que agregou para si diversos ritmos da música erudita, da música folclórica, da música eletrônica, do darkwave e ainda sim causa muita estranheza e confusão a muitos. É um estilo apreciado dentro e fora da cena gótica e, inclusive, é muito apreciado por músicos e fãs de black metal. Seja pela atmosfera altamente introspectiva, seja pela viagem que a sonoridade nos convida, isso é o ethereal.

Origens da sonoridade
Uma coisa que tem que ser deixada bem clara é a relação entre a sonoridade e a nomenclatura da mesma. O gênero existiu bem antes de ter o nome que tem hoje. E quem começou isso foram os grandes mestres da música etérea: o grupo australiano Dead Can Dance.
Dead Can Dance.
Formado em 1981 e contando com Brendan Perry e Lisa Gerrard, lançaram em 1984 o seu primeiro cd auto-intitulado. Nele havia uma forte presença de gothic rock e post-punk, mas já daria mostras de como a banda seria inovadora dali por diante. Vocais mais sublimados, instrumental extremamente sombrio e atmosférico, somada a uma atmosfera muito diferente do que faziam as bandas góticas da época. No ano seguinte lançaria Spleen and Ideal, disco que consolidaria as bases do novo estilo, ainda sem nome nessa época. Vocais líricos masculinos e femininos de forma muito diferente da convencional para a época (que sugeriam ao mesmo tempo um sussurro e um canto erudito), forte presença de música erudita e medieval e letras muito mais intelectualizadas. O nome do disco é tirado de um livro de Charles Baudelaire, “Les Fleurs du Mal” (As Flores do Mal) e as letras desse cd se baseiam nesse escritor e em Thomas de Quincey, autor do livro “The Confessions of an English Opium-Eater” (Confissões de um Comedor de Ópio). E essa atmosfera carregada de simbolismos e sugestões que permearia o ethereal.

Vale abrir um parêntesis aqui. A sonoridade pega, em termos de construção, muitas das idéias do Simbolismo francês. Esse movimento primava e muito pela atmosfera do etéreo, do sugestionado, do sublime, do espiritual. Em busca dessas sonoridades que o Dead Can Dance criou seu estilo, muito mais bonito artisticamente e conceitualmente do que outros grupos musicais no mesmo período.

Voltando ao grupo australiano, eles lançaram depois os discos Within the Realm of a Dying Sun (em 1987) e The Serpent's Egg (em 1988). Esses discos se afastariam totalmente daquele clima mais rock e entrariam quase no meio da música neoclássica e também no new age, ao combinar música medieval, música erudita, música folclórica, canções “a Cappella”, canções com vocalises (que é quando se canta as músicas sem nenhuma letra, cantando apenas sobre vogais, como acontecia na música medieval polifônica), como se percebe em canções como “Summoning of the Muse”, letras em outros idiomas (como latim, persa e catalão) e um estudo muito grande em busca de novas sonoridades.
Origem do rótulo
Certo, até aqui o Dead Can Dance fazia sua sonoridade, mas ela ainda não tinha nome. Existiam outros grupos que apostavam nessa sonoridade, como o This Mortal Coil, que apostava em regravações atmosféricas para clássicos de artistas como Alex Chilton, Chris Bell, Roy Harper, Gene Clark e Tim Buckley. Mesmo assim, até então, poucas bandas haviam apostado nesse tipo de som e mesmo ele não tinha um nome próprio, sendo chamado de neoclássico ou mesmo new age.

Em meados de 1990 surge a gravadora Projekt, fundada por Sam Rosenthal do Black Tape For A Blue Girl. Cria se na Alemanha o selo Hyperium (que é um distribuidor do Projekt na Europa) e lança-se a coletânea Heavenly Voices, coletânea que contava com bandas que possuíam fortes influencias de Dead Can Dance e tendo como destaque os vocais femininos. Essa gravadora, com esse selo, cria o rótulo “ethereal”, para designar a atmosfera que esse som ressalta.
A gravadora não foi somente importante para o ethereal. O darkwave deve muito a ela também pela força que tem hoje, uma vez que ela foi, junto com a Cleopatra Records e a Cold Meat Industry (voltada mais para a música eletrônica e o dark ambient).
Com o Heavenly Voices criou-se o que seria padrão para as bandas de ethereal, seja em termos de sonoridade, seja em termos de público ou mesmo de músico que procuraria fazer esse tipo de som. Hoje essa sonoridade não está mais ligada somente aos grupos do Hyperium, mas a muitos outros que, vez por outra, também se inspiram na música etérea.

Sonoridade e temáticas
E o que define a sonoridade do Ethereal, afinal de contas? O que me faz saber se um grupo é ou não é ethereal, afinal de contas?
Sonoramente falando, ele flerta muito com o neoclássico e com o new age. É muito fácil pensar em grupos como Enigma como ethereal, uma vez que possuem uma temática mais sombria e até mesmo elementos eletrônicos bem visíveis. Só que a grande chave do ethereal é justamente a idéia da sugestão, do etéreo, que é dado sobretudo pelo vocal. A importância dele é enorme no som, uma vez que ele, que sempre passa a idéia de algo sussurrado. Há uma predominância de vozes femininas líricas, havendo poucos homens cantando nesse estilo. Os poucos que cantam também usam do canto lírico, erudito, sem soar forçado ou mesmo extremamente agudo. Isso se configura pelos seus músicos quase sempre formados em música erudita. A voz passa a ter a importância de um instrumento musical, em vez de ser a base ou mesmo o complemento para todo o resto.

Em termos de melodia instrumental, há uma mescla com o darkwave e com diversos gêneros, como a música medieval, folclórica, celta, erudita e também alguns experimentalismos eletrônicos. Grupos como Lycia 
mesclam também música européia e música pop. O gênero se mostra muito versátil, pois combina instrumentos acústicos com batidas eletrônicas e música pop. Sua orientação sonora se dá por um clima eletrônico ambiente, o que dá uma cara muito mais atmosférica ao som. Esse clima, aliás, é a maior marca do ethereal, esse som extremamente carregado e atmosférico.

A temática sonora é diversa. Ela pode ser totalmente voltada para o darkwave, perceptível em grupos como Black Tape for a Blue Girl e Collection D’Arnell-Andréa , voltada para a música erudita, como no Autunna et as Rose, voltada para a música folclórica medieval, tendo seu maior expoente o grupo italiano Ataraxia, voltados para uma temática mais introspectiva e atmosférica, como o Lycia. Existe um gênero nascido dentro desse círculo denominado Ethno-Fusion, que é ethereal feito com música de paises da Europa Oriental e da África, tendo um dos maiores nomes o grupo francês Rajna.

Legado e influências
A contribuição para a música dos grupos de ethereal é enorme e bem marcante. A própria concepção do estilo trouxa para a música popular ritmos que costumam ser ignorados pela maioria das pessoas, como a música africana, a música indiana, o canto sacro, a música medieval e traz a esses ritmos um toque mais moderno, mais contemporâneo.
Como já foi citado, o estilo do ethno-fusion (ou simplesmente etno) nasceu dentro desse circuito, trazendo para o grande público um som orientado aos sons considerados pelo europeu como “exóticos”, diferentes, por fugir daquele padrão neoclássico ao qual estão acostumados. Criou-se também um outro subestilo, o dream-pop.Esse estilo vai pegar toda a atmosfera do ethereal e mesclar com o post-punk e com a música pop, dando uma cara mais “rock” ao gênero. O Cocteau Twins é considerado o primeiro grupo de dream-pop, misturando post-punk, gothic rock e ethereal. Mais para frente grupos como Collide, Galaxy 500, Strange Boutique etc. incoporariam outros elementos ao dream-pop, como o Trip Hop e o rock alternativo.                                                                                           
Por conseqüência influenciou também no shoegaze, que é uma versão mais pesada e violenta do dream-pop. Antigamente, antes de se tornar um estilo independente do dream-pop, o shoegaze nasceu da mistura com um rock mais barulhento e pesado (que hoje se chama de indie rock). Nasceu da atmosfera introspectiva que o som herdou do ethereal, que criava um certo desligamento do artista com sua realidade durante o show, não se importando com nada ao redor, nem mesmo com o público. Era freqüente que olhassem para o chão, numa tentativa de ignorar totalmente o que estivesse ao redor (daí o termo shoegaze, que era o ato de ficar olhando para o brilho dos próprios sapatos). Grupos e artistas como Sigúr Ros, Björk, The Verve etc. ficariam famosos ao redor do mundo exatamente por terem essa postura e esse grau de experimentalismo com a música ambiente, herdados indiretamente do ethereal.
Aconteceu também uma influência desses dois estilos no próprio ethereal. O Dead Can Dance, o Lycia, o Love Spirals Downwards, o Faith and the Muse e outros grupos passariam a incorporar alguns elementos dos novos estilos e trazer uma mistura ainda maior a salada que é o ethereal.
No metal houve uma influência muito marcante do gênero. O My Dying Bride é claramente influenciado pelo ethereal, pelos vocais mais sublimados, pelo som mais atmosférico, pelo clima triste e melancólico. As bandas de doom com sonoridade mais atmosférica costumam sempre se inspirar no ethereal, como acontece com os italianos do Void of Silence.
O black metal atmosférico é altamente influenciado da mesma forma que o doom metal. O Summoning é uma prova disso, por conta de seu idealizador, Richard Lederer, que também possui trabalhos darkwave, como o Die Verbantenn Kinder Evas e o Ice Ages. O Alcest vai usar da mesma base de Lederer, tocando um black metal atmosférico com influencias de ethereal e, sobretudo, do shoegaze, assim como o The Angel Process, que toca um som orientado ao metal, mesclado com música ambiente e shoegaze.

O estilo hoje
Hoje a impressão que se tem é que o ethereal tenha caído do gosto das pessoas. Poucos grupos têm surgido nesses últimos anos, os mais antigos têm terminado (como o Lycia) ou mesmo estão parados por tempo indeterminado (como o Dead Can Dance).
Só que o estilo não morreu. Tem muitas bandas que ainda apostam nesse segmento, como o Rajna, o The Downward Path, o Scarlet Leaves, entre outros. Grupos mais antigos que ainda estão na ativa, como o Ataraxia, o Chandeen e o Collection D’Arnell-Andréa.
O neofolk tem sofrido muitas influencias do ethereal, perceptível nos trabalhos do Faun, Moon Far Away, Liholesie, Sopor Aeternus (embora ele oscile muito entre o ethereal e o neofolk), Allerseelen. Há ainda ethereal influenciando gothic rock como acontece nos trabalhos do Violet Tears. E não podemos esquecer dos grupos de neoclássico/dark ambient, como o Elend, o Dark Sanctuary e o Autumn Tears, que mostram claros indícios de Dead Can Dance no som.
                                                          Dark Sanctuary
Ethereal não é um estilo simples. É muito rico, muito mais do que simplesmente fingir que coloca música erudita. Muito mais do que tentar fazer um som complexo para parecer bom. Ele alia simplicidade com técnica, alia experimentalismo a música popular e requer maturidade. Maturidade para entender como se pode misturar tanta coisa, como se pode ser técnico e, acima de tudo, criativo, rompendo as barreiras do seu próprio estilo.

Para finalizar, disponibilizo um video da citada no poste, Scarlet Leaves banda Brasileira, que traz no seu set de arranjos grande influencia no estilo.


My Mind's Eye- O Olho Da Minha Mente

Sirenia- My Mind's Eye album Nine Destinies and A Downfall This (Abaixo o video oficial)
 
Se você estivesse aqui
Eu sussurraria, docemente, nada em seus ouvidos
E apelaria a todos os seus medos
Se você fosse meu (se você fosse só meu)
Eu te levaria muito mais adiante
E confundiria sua mente até o fim do tempo

Você nunca vai perceber
Que a escuridão está por dentro
Por dentro da minha mente

Se você estivesse pra baixo
Eu viria pra te prender ao chão
E penetraria em sua mente
Se você estiver perdido (e se você sentisse que está perdido)
Eu estarei lá pra te trazer confiança
E reviveria toda sua vontade de viver, meu amor

Você nunca vai perceber
Que a escuridão está por dentro
Dentro da minha mente (dentro da minha mente)

Você nunca vai perceber
Que a escuridão está por dentro
Dentro da minha mente (dentro da minha mente)
Você nunca vai perceber
Que a escuridão está por dentro
Dentro da minha mente (dentro da minha mente)

Sirenia - My Mind's Eye

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Abismo

“Para conhecer o abismo é preciso ter asas…”

Acordes Góticos



Quero sentir-te dentro de mim
Dentro deste meu peito à deriva
Nas notas inacabadas do teu corpo
Sentir as tuas mãos envoltas em doces sinfonias

Resvalar na minha pele sedenta de acordes angelicais
Esculpindo solfejos em sôfrego prazer
Quero sentir a vibração das tuas pautas
Em arranjos orquestrais de voluptuosas melodias
Nos meus poros salgados de querer

Perfumas os lençóis com aromas de jasmins

Em toques delicados, desnuda a clave de sol
O tempo sem tempo extasiar-se
Saboreando docemente os acordes celestiais
Exalados do odor de dois corpos em exaustão
                                                 
                                                   Por Tiago Dotto (Goticus Eternus)

The Agonist (Show ao vivo disponibilizado OnLine)

A UVTV postou um concerto ao vivo do THE AGONIST, de sua mais recente turnê, que foi filmado no "The Last Horizon" em Syracuse, NY.

O set list foi o seguinte: 

1 - ...and Their Eulogies Sang Me ToSleep /2 - Martyr Art /3 - Rise and Fall /4 - The Tempest /5 - Thank You; Pain /6 - Birds Elope With The Sun




The Agonist é uma banda de metalcore do Canadá formada em 2005. Suas letras têm como tema principal os problemas do mundo. The Agonist (formado originalmente como ?The Tempest?) é uma banda de metalcore patrocinada pela Century Media Records. Vindos de Montreal - Canadá, deste 2005 Lançaram seu primeiro álbum ?Once Only Imagined? em 14 de Agosto de 2007. Logo depois lançaram o vídeoclipe da música ?Business Suits and Combat Boots? que foi dirigido pelo aclamado diretor David Brodsk. Em 10 de março de 2009, lançaram mais um novo Cd denominado "Lullabies For The Dormant Mind"que traz como single "Martyr Art" e "The Tempest" (antigo nome da banda).Com esse novo álbum The Agonist traz novidades, um bom exemplo é a influencia notável do Death Metal Melódico/Metalcore que trouxe ainda mais peso para suas musicas.