O termo Gótico
Nossa viagem começa pela definição linguística desse termo, gótico é um adjectivo derivado da palavra latina "gotticus"(século XIV).Significa "aquilo que é relativo ou pertence aos Godos". Godos por sua vez vem de "Gothus", uma antiga tribo germânica que entre o século III e V invadiu os impérios ocidentais e orientais da Europa, fundando reinos na Itália,França e Espanha.
As origens históricas
Historicamente os Godos situam-se entre os povos bárbaros da linha dos germanos que invadiram progressivamente o império Romano ocidental, quebrando no séc.V a antiga unidade da Europa.
Esta fixação de reinos bárbaros na Europa, configurou-se como a queda do império Romano ocidental(476), a data também marca o inicio do período denominado como "Alta Idade Média". O desenvolvimento cultural do povo godo manifesto-se através da pintura,escultura,musica,literatura e sobretudo na Arquitetura, gerando o denominado “estilo gótico” (apesar de ser considerada, por alguns críticos, como uma denominação não precisa.) (século XII a XVI) Sucedendo-se ao estilo românico, a arquitetura gótica caracteriza-se pelos arcos ogivais e as perspectivas verticais, sobre tudo nas igrejas e catedrais.
Destaca-se neste estilo gótico as Catedrais de “Chartes, Reims e Paris”.
Toda produção artística deste período ficaria marcada pela profunda influência religiosa nas concepções do homem medieval.
Destaca-se neste estilo gótico as Catedrais de “Chartes, Reims e Paris”.
Toda produção artística deste período ficaria marcada pela profunda influência religiosa nas concepções do homem medieval.
O GÓTICO E A RENASCENÇA
O denominado “estilo gótico” consolidou-se entre o século XII e XVI, períodos que seriam visitados constantemente pelas gerações futuras.
Durante a renascença (século XV e XVI) a paixão da fé medieval e a visão carregada e melancólica do mundo foram substituídas progressivamente pela inspiração no equilíbrio e na estética da antiguidade clássica.
O gótico não desaparece do cenário europeu, a temática funde-se a mitologia greco-romana e a valorização do homem levaria ao racionalismo.
A Renascença consagraria o espírito crítico e o desenvolvimento da racionalidade científica, opondo-se frontalmente aos dogmas absolutistas da fé católica.
O denominado “estilo gótico” consolidou-se entre o século XII e XVI, períodos que seriam visitados constantemente pelas gerações futuras.
Durante a renascença (século XV e XVI) a paixão da fé medieval e a visão carregada e melancólica do mundo foram substituídas progressivamente pela inspiração no equilíbrio e na estética da antiguidade clássica.
O gótico não desaparece do cenário europeu, a temática funde-se a mitologia greco-romana e a valorização do homem levaria ao racionalismo.
A Renascença consagraria o espírito crítico e o desenvolvimento da racionalidade científica, opondo-se frontalmente aos dogmas absolutistas da fé católica.
O ROMANTISMO DO SÉCULO XIX E O RESGATE DO GÓTICO MEDIEVAL
No início do século XIX uma corrente de escritores e artistas procuram se afastar das regras clássicas impostas pela visão racionalista.
Rechaçando os valores da antiguidade clássica e o racionalismo, o movimento valoriza a predominância da sensibilidade e da imaginação sobre a razão.
No núcleo do romantismo, seja qual for a vertente visualizada, encontraremos a vida sob um prisma caótico.
Explorando aspectos obscuros da alma humana os autores do romantismo questionam as convenções sociais, desafiam os poderes estabelecidos, convidam seus leitores a explorarem o lado menos agradável, mas não menos real da vida em sociedade.
As influências dessa forma peculiar de visão necessariamente visitam e revisitam o ambiente gótico medieval e irradia-se por obras de todos os gêneros: o romance; o fantástico; o conto de terror e até mesmo a ficção científica.
Os questionamentos do “eu” sobre a vida fazem-se presentes, os personagens são introspectivos e sempre conversam muito consigo mesmos.
A expressão é uma regra que fornece contornos distintos às coisas da vida, da morte e do além.
Entre nós, há uma forte inclinação pelos poetas do ultra-romantismo (também chamado “mal do século”, dentre os quais destacamos Álvares de Azevedo; Junqueira Freire; Lourenço Rabelo; Casimiro de Abreu e o Pré-Modernista Augusto dos Anjos.
ROMANCE GÓTICO: O EMBRIÃO
Se vasculharmos o século XIX o que não deixaremos de encontrar são textos carregados com traços e influências góticas, todavia, façamos aqui uma pequena referência a algumas obras e autores de notória influência sobre as produções culturais do século subseqüente e, consoante ao propósito central desta curta abordagem.
Uma boa viagem por esta estrada começa por FRANKENSTEIN de Mary Shelley (1816).
Destaca-se pela polêmica em torno da transgressão da ordem natural e divina, passando pela inexorável discriminação da estética do horrível e a prematura discussão em torno das atuais experiências genéticas.
Edgar Allan Poe dispensa maiores comentários: impossível entender o que é gótico sem ler “A Queda da Casa de Usher”; “O Corvo” e “O Poço e o Pêndulo”.
Derradeiramente não podemos deixar de mencionar “Dracula” de Bram Stoker, talvez o romance de maior influência até os dias de hoje.
Para não ir longe demais, Dracula é o segundo personagem mais filmado na história do cinema com 160 filmes, seguido por Jesus Cristo na 3ª posição com 135 filmes e por Frankenstein na 4ª com 110.
Observa-se antecipadamente, que a influência do estilo gótico explodiria com o surgimento do cinema no século XX.
OS GÓTICOS E A IDENTIFICAÇÃO COM VAMPIROS
Dracula é genuinamente um romance gótico, todavia, necessário se fez algumas considerações sobre a peculiar identificação dos Góticos com o príncipe das Trevas.
O romance Dracula foi totalmente desenvolvido e aclimatado numa atmosfera gótica, mas muito além disso, observa-se que o comportamento do vampiro é a própria síntese do universo gótico.
Tal qual um vampiro, é na noite que os góticos desenvolvem o Máximo de sua capacidade de expressão.
Dracula é essencialmente um ser introspectivo, angustiado com a sua própria condição existencial, ele vive inserido no contexto social isolado nos castelos ou nos porões. A imagem angustiada e apaixonada do solitário vampiro traduz com fidelidade os sentimentos daqueles que mesmo inseridos no contexto social, vivem entre as luzes e as trevas. Além do visual, estes e outros elementos praticamente definem a identificação dos góticos com o vampiro.
O ESTILO GÓTICO E O CINEMA
Nesta rápida viagem pelo Universo Gótico chegamos ao século XX e obrigatoriamente temos que dar uma passada pelo cinema Expressionista Alemão.
Sem demérito algum às demais escolas cinematográficas, é bem pouco provável que outros clássicos produzidos pelo cinema representem com tanta propriedade o estilo gótico contemporâneo, como aqueles produzidos pelo movimento Expressionista alemão.
Filmes produzidos na primeira metade do século XX como “Nosferatu”, “O Gabinete do Dr. Caligari”, “Metrópolis” entre outros, são clássicos obrigatórios para a compreensão deste movimento.
Nesta rápida viagem pelo Universo Gótico chegamos ao século XX e obrigatoriamente temos que dar uma passada pelo cinema Expressionista Alemão.
Sem demérito algum às demais escolas cinematográficas, é bem pouco provável que outros clássicos produzidos pelo cinema representem com tanta propriedade o estilo gótico contemporâneo, como aqueles produzidos pelo movimento Expressionista alemão.
Filmes produzidos na primeira metade do século XX como “Nosferatu”, “O Gabinete do Dr. Caligari”, “Metrópolis” entre outros, são clássicos obrigatórios para a compreensão deste movimento.
O GÓTICO E O EXPRESSIONISMO
Podemos responsabilizar diretamente a tendência artística do final do século XIX e início do século XX, denominada Expressionismo, como propulsora do estilo Gótico até as últimas décadas do século XX.
No vasto universo das Belas Artes o Expressionismo determinaria a valorização do “eu”, a expressão máxima dos sentimentos; as sensações ou impressões pessoais dos artistas em oposição à rigidez do Racionalismo científico.
Entre os grandes conflitos da primeira metade do século XX, pintores como Picasso e Dalí dariam cor e forma às emoções e reações subjetivas do Caos; às distorções do Capitalismo Imperial e a perspectiva apocalíptica da sociedade de Consumo Bélica.
A expressão obscura da vida em sociedade haveria de chegar à música, era apenas uma questão de tempo.
Podemos responsabilizar diretamente a tendência artística do final do século XIX e início do século XX, denominada Expressionismo, como propulsora do estilo Gótico até as últimas décadas do século XX.
No vasto universo das Belas Artes o Expressionismo determinaria a valorização do “eu”, a expressão máxima dos sentimentos; as sensações ou impressões pessoais dos artistas em oposição à rigidez do Racionalismo científico.
Entre os grandes conflitos da primeira metade do século XX, pintores como Picasso e Dalí dariam cor e forma às emoções e reações subjetivas do Caos; às distorções do Capitalismo Imperial e a perspectiva apocalíptica da sociedade de Consumo Bélica.
A expressão obscura da vida em sociedade haveria de chegar à música, era apenas uma questão de tempo.
O PÓS-PUNK E AS ORIGENS DO GÓTICO: O PUNK NÃO ACABOU...
Não, o Punk não acabou. Surgiram novos grupos, novos estilos se mesclaram aos estilos anteriores e fizeram surgir outros movimentos com características próprias.
O cenário internacional da música da década perdida ficaria delimitado entre o Punk inglês e o New Wave Norte Americano.
É sobre o influxo da influência Alemã e dos new romantics da década de 80 que surgiria o Gótico.
A sonoridade pulsante e anárquica temperada com partículas de música Erudita, mesclada a elementos sombrios de introspecção demarcaria o surgimento de um novo estilo.
Nesta zona de intersecção podemos visualizar bandas como:
Bauhaus; Joy Division; The Cure; Siouxsie and the Banshees; The Cult; The Sisters of Mercy; The Mission; e outras tantas não menos importantes, dando origem ao estilo denominado como Gothic Rock.
A partir do Gothic Rock surgiriam novas bandas e novos estilos como o Eletro-gótico e o Industrial demarcando a influência do gótico na década de 90.
Não, o Punk não acabou. Surgiram novos grupos, novos estilos se mesclaram aos estilos anteriores e fizeram surgir outros movimentos com características próprias.
O cenário internacional da música da década perdida ficaria delimitado entre o Punk inglês e o New Wave Norte Americano.
É sobre o influxo da influência Alemã e dos new romantics da década de 80 que surgiria o Gótico.
A sonoridade pulsante e anárquica temperada com partículas de música Erudita, mesclada a elementos sombrios de introspecção demarcaria o surgimento de um novo estilo.
Nesta zona de intersecção podemos visualizar bandas como:
Bauhaus; Joy Division; The Cure; Siouxsie and the Banshees; The Cult; The Sisters of Mercy; The Mission; e outras tantas não menos importantes, dando origem ao estilo denominado como Gothic Rock.
A partir do Gothic Rock surgiriam novas bandas e novos estilos como o Eletro-gótico e o Industrial demarcando a influência do gótico na década de 90.
DO DARK AO GÓTICO
A anatomia do movimento Gótico Paulista. A expressão “DARK” foi adotada pela imprensa para designar uma tribo singular na capital paulista entre os anos 1982 e 1985.
Os integrantes desta nova tribo usavam roupas predominantemente pretas como referencial básico e eram afeitos a músicas com construções mais melódicas e intelectualizadas, características do som das bandas inglesas do Pós-Punk.
Costumavam freqüentar casas como o Madame Satã, Napalm, Rose BomBom, Espaço Retrô, Carbono 14, Treibhaus e outras localizadas preferencialmente na parte mais antiga do centro da cidade.
No plano internacional eram simpatizantes de bandas como “The Cure”; “Joy Division”; “Siouxsie and The Banshees” e Cia Limitada.
No plano nacional curtiam bandas da corrente denominada como “Rock Paulista”, como por exemplo o IRA, Voluntários da Pátria, Mercenários. Número 2, Cabine C, As garotas que Erraram entre outros.
Em sua maioria as falanges desta nova tribo eram formadas por jovens de classe média, estudantes do nível secundário ou universitários, com uma base referencial bastante distinta dos integrantes do movimento Punk.
Progressivamente a nova tribo foi incorporando novos elementos ao conjunto visual, sobretudos pretos, botas e roupas clássicas e uma série de acessórios da cultura pagã, como por exemplo o pentagrama.
Ao mesmo tempo as músicas dos grupos referenciais ficam mais longas e complexas, contemplando citações ou referências a filmes e à literatura gótica do século XIX.
Também foram incorporados outros assuntos de interesse comum, como o vampirismo, o fetichismo e Neo-Paganismo.
Assim, como inevitável corolário do Pós-Punk consolidaria-se o movimento conhecido como Gótico.
O movimento gótico paulista também se caracterizaria pela manifestação de uma profunda insatisfação com o estado geral das coisas, por uma experiência de “crise”, (principalmente a falta de perspectivas) e a busca pela inclusão social por vias alternativas ou pelo circuito denominado como “Underground”.
O movimento diferencia-se dos movimentos juvenis das gerações anteriores pela inexistência de propostas de transformação da sociedade. Não há a pretensão de transformação da sociedade num modelo idealizado, tão somente através da expressão sombria e carregada (onde o principal veículo é a música), busca-se uma forma de inserção no contexto caótico da cidade e de espaços delimitados. Era como se aqueles jovens dissessem: “Também estamos aqui...”
O movimento gótico paulista traduz-se como uma atividade genuinamente urbana, tendo o centro antigo da cidade como seu ponto de referência maior.
São nos porões de antigos casarões do centro, nos subterrâneos da metrópole caótica que os góticos se encontram para dançar e fazer as suas conexões.
As tribos góticas também marcam presença aos sábados à tarde nas grandes galerias do centro, sobre tudo na galeria do rock em lojas góticas como a PROFECIAS, que promove encontros semanais.
Os cemitérios, igrejas e casarões em ruínas são aspectos arquitetônicos valorizados pela comunidade gótica.
Os góticos são sociáveis e não alimentam conflitos entre si tampouco, com tribos de outros movimentos.
A comunidade mantém um senso de identificação forte, mas dialogam com facilidade com membros de outros movimentos mais herméticos.
Observa-se que as casas noturnas góticas raramente apresentam problemas graves com a segurança.
Em alusão ao sangue, o vinho é a bebida preferida dos góticos e o sobretudo preto é peça indispensável no guarda roupa gótico.
Há uma forte orientação para a liberdade sexual e o homossexualismo é aceito com naturalidade pela maioria dos integrantes do movimento.
A anatomia do movimento Gótico Paulista. A expressão “DARK” foi adotada pela imprensa para designar uma tribo singular na capital paulista entre os anos 1982 e 1985.
Os integrantes desta nova tribo usavam roupas predominantemente pretas como referencial básico e eram afeitos a músicas com construções mais melódicas e intelectualizadas, características do som das bandas inglesas do Pós-Punk.
Costumavam freqüentar casas como o Madame Satã, Napalm, Rose BomBom, Espaço Retrô, Carbono 14, Treibhaus e outras localizadas preferencialmente na parte mais antiga do centro da cidade.
No plano internacional eram simpatizantes de bandas como “The Cure”; “Joy Division”; “Siouxsie and The Banshees” e Cia Limitada.
No plano nacional curtiam bandas da corrente denominada como “Rock Paulista”, como por exemplo o IRA, Voluntários da Pátria, Mercenários. Número 2, Cabine C, As garotas que Erraram entre outros.
Em sua maioria as falanges desta nova tribo eram formadas por jovens de classe média, estudantes do nível secundário ou universitários, com uma base referencial bastante distinta dos integrantes do movimento Punk.
Progressivamente a nova tribo foi incorporando novos elementos ao conjunto visual, sobretudos pretos, botas e roupas clássicas e uma série de acessórios da cultura pagã, como por exemplo o pentagrama.
Ao mesmo tempo as músicas dos grupos referenciais ficam mais longas e complexas, contemplando citações ou referências a filmes e à literatura gótica do século XIX.
Também foram incorporados outros assuntos de interesse comum, como o vampirismo, o fetichismo e Neo-Paganismo.
Assim, como inevitável corolário do Pós-Punk consolidaria-se o movimento conhecido como Gótico.
O movimento gótico paulista também se caracterizaria pela manifestação de uma profunda insatisfação com o estado geral das coisas, por uma experiência de “crise”, (principalmente a falta de perspectivas) e a busca pela inclusão social por vias alternativas ou pelo circuito denominado como “Underground”.
O movimento diferencia-se dos movimentos juvenis das gerações anteriores pela inexistência de propostas de transformação da sociedade. Não há a pretensão de transformação da sociedade num modelo idealizado, tão somente através da expressão sombria e carregada (onde o principal veículo é a música), busca-se uma forma de inserção no contexto caótico da cidade e de espaços delimitados. Era como se aqueles jovens dissessem: “Também estamos aqui...”
O movimento gótico paulista traduz-se como uma atividade genuinamente urbana, tendo o centro antigo da cidade como seu ponto de referência maior.
São nos porões de antigos casarões do centro, nos subterrâneos da metrópole caótica que os góticos se encontram para dançar e fazer as suas conexões.
As tribos góticas também marcam presença aos sábados à tarde nas grandes galerias do centro, sobre tudo na galeria do rock em lojas góticas como a PROFECIAS, que promove encontros semanais.
Os cemitérios, igrejas e casarões em ruínas são aspectos arquitetônicos valorizados pela comunidade gótica.
Os góticos são sociáveis e não alimentam conflitos entre si tampouco, com tribos de outros movimentos.
A comunidade mantém um senso de identificação forte, mas dialogam com facilidade com membros de outros movimentos mais herméticos.
Observa-se que as casas noturnas góticas raramente apresentam problemas graves com a segurança.
Em alusão ao sangue, o vinho é a bebida preferida dos góticos e o sobretudo preto é peça indispensável no guarda roupa gótico.
Há uma forte orientação para a liberdade sexual e o homossexualismo é aceito com naturalidade pela maioria dos integrantes do movimento.
OS GÓTICOS E A RELIGIÃO
Nem todo gótico acredita em Deus, muitos são católicos, mas a uma grande parte dos góticos se interessa por religiões pagãs e ocultismo.
Seja porque as religiões representam um poder opressor estabelecido, seja porque o sincretismo é uma característica do movimento gótico, há uma forte tendência ao paganismo entre os membros do movimento.
Modernamente, constatou-se que um grande número de góticos tem se tornado adeptos da Wicca ou do neopaganismo.
Noutro aspecto, as latentes conexões com o vampirismo e a prática da magia conferem acentuadas características pagãs ao movimento.
Nem todo gótico acredita em Deus, muitos são católicos, mas a uma grande parte dos góticos se interessa por religiões pagãs e ocultismo.
Seja porque as religiões representam um poder opressor estabelecido, seja porque o sincretismo é uma característica do movimento gótico, há uma forte tendência ao paganismo entre os membros do movimento.
Modernamente, constatou-se que um grande número de góticos tem se tornado adeptos da Wicca ou do neopaganismo.
Noutro aspecto, as latentes conexões com o vampirismo e a prática da magia conferem acentuadas características pagãs ao movimento.
O GÓTICO E O SÉCULO XXI
Nos anos 90 vimos o Rock se revitalizar na roupagem do Heavy-metal, ao mesmo tempo em que o gótico ganhava oxigênio sob o influxo do “Doom Metal”, do vigoroso Black Metal e do EBM.
As casas góticas paulistas que haviam definhado durante a década de 90 parecem ressurgir como opção do universo “Underground”.
Nos parece que os reflexos negativos da era da globalização estão despertando nas novas gerações um sentimento muito parecido com a falta de perspectiva tão latente nas gerações da década perdida.
As pistas de dança dos velhos porões do centro de São Paulo voltam a ficar cheias.
Há uma notória diversidade de estilos desde de clássicos como “Type o Negative”, passando por “Lacrimosa”, “Theatre of Tragedy”, “Tristania”, etc.
Ainda que alguns questionem a vitalidade do gótico enquanto movimento, sobre a alegação da ausência de projetos ou objetivos de transformação, pode-se observar uma latente agitação neste universo.
Não há dúvidas de que a manutenção das atividades do movimento gótico centra-se na esfera de lazer e do consumo, todavia, o fenômeno da globalização cristalizou realidades como a internet, multiplicando a interação entre jovens de todas as partes do mundo em torno dos respectivos assuntos de interesse comum.
Entre os góticos a intensidade do fenômeno não é diferente, sites sobre a cultura gótica em geral multiplicam-se pela rede, tornando ilimitada a profusão e o acesso a informações sobre as atividades deste circuito.
Todas as semanas grupos e casas noturnas articulam-se na promoção e na realização de eventos temáticos, conquistando cada vez mais um número maior de adeptos e simpatizantes do gênero.
Ao que parece, a capacidade de adaptação e assimilação dos novos estilos trouxe uma certa maturidade ao movimento, que acaba de completar 20 anos de existência, entre nós.
O futuro e a incerteza são irmãos que caminham de braços dados, mas, definitivamente o gótico demarcou sua presença e seu espaço na sociedade cosmopolita Paulista e dificilmente deixará de ser notado
Nos anos 90 vimos o Rock se revitalizar na roupagem do Heavy-metal, ao mesmo tempo em que o gótico ganhava oxigênio sob o influxo do “Doom Metal”, do vigoroso Black Metal e do EBM.
As casas góticas paulistas que haviam definhado durante a década de 90 parecem ressurgir como opção do universo “Underground”.
Nos parece que os reflexos negativos da era da globalização estão despertando nas novas gerações um sentimento muito parecido com a falta de perspectiva tão latente nas gerações da década perdida.
As pistas de dança dos velhos porões do centro de São Paulo voltam a ficar cheias.
Há uma notória diversidade de estilos desde de clássicos como “Type o Negative”, passando por “Lacrimosa”, “Theatre of Tragedy”, “Tristania”, etc.
Ainda que alguns questionem a vitalidade do gótico enquanto movimento, sobre a alegação da ausência de projetos ou objetivos de transformação, pode-se observar uma latente agitação neste universo.
Não há dúvidas de que a manutenção das atividades do movimento gótico centra-se na esfera de lazer e do consumo, todavia, o fenômeno da globalização cristalizou realidades como a internet, multiplicando a interação entre jovens de todas as partes do mundo em torno dos respectivos assuntos de interesse comum.
Entre os góticos a intensidade do fenômeno não é diferente, sites sobre a cultura gótica em geral multiplicam-se pela rede, tornando ilimitada a profusão e o acesso a informações sobre as atividades deste circuito.
Todas as semanas grupos e casas noturnas articulam-se na promoção e na realização de eventos temáticos, conquistando cada vez mais um número maior de adeptos e simpatizantes do gênero.
Ao que parece, a capacidade de adaptação e assimilação dos novos estilos trouxe uma certa maturidade ao movimento, que acaba de completar 20 anos de existência, entre nós.
O futuro e a incerteza são irmãos que caminham de braços dados, mas, definitivamente o gótico demarcou sua presença e seu espaço na sociedade cosmopolita Paulista e dificilmente deixará de ser notado
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