sábado, 10 de novembro de 2012

Lágrimas em Silêncio

 Parece que o tempo parou
Nenhuma lágrima
desliza em meu rosto
Só olho para o céu e fico encantada
Aos ver os raios de sol
Tocar as nuvens
Acordando-as para um novo dia
Dias seguintes,dias incertos
Que matam-me lentamente
E só a natureza me resgata
Enquanto os dias passam
Apressando meu fim...
Um silêncio delirante
Abriga agora a minha mente
Nenhuma lágrima a cair
Nenhum sorriso a desejar
Não adianta tentar entender
Pois,nenhuma verdade
Irá me surpreender.
Vejo a sombra cobrir a lua
E o arrepio me envolve
Como o vento tocando as árvores
Na madrugada fria
Nenhuma lágrima a cair
Nenhum sorriso a desejar
Noturna e guerreira
É minha alma
Enraizada no solo fúnebre
Caminhando sem pressa
E as vezes tropeçando
Ou afogando-se em lágrimas...

CAROL SILVA.

2 comentários:

  1. Adorei o poema de muito bom gosto as vezes penso assim, a graça da vida está em não tentar entendê la e sim vivê la. Um abraço caro Lord.

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