sábado, 12 de março de 2011

Meus Demônios Reais


Saudações tristeza vêm me visitar, porque não me deixas, embora te conheças.
Abre meus olhos que não lacrimam, mais, então o faça.
Mostre-me meus demônios que nunca esqueci, e nunca esquecerei.
Ofusca-me os olhos, tarde sem sol, manha sem luz, outro dia, outra vez.

Não é necessário, companheira massacrante em meu peito.
Conheço cada um desses seres, infeliz percepção o tempo me ensinou.
Não são horrendos, muitos não causam medo, até lindos sorrisos desdenham.
Demônios me tocaram, uns me beijaram, comigo gozaram, sexo, paixão amor...
Doce ilusão, minha vertigem incessante, á morte me pôs constante.

A pior das mortes, aquela que não traz duvidas, nem final, a morte da alma,
Em um mundo real, tal quais meus infames demônios tenho que conviver.
Não serei eu anjo caído, com coração partido, este já este adoecido.
Não serei meu rosto igual e vocês, até quando aguentarei não ser.

Corro, fujo de vós, com cabelos loiros, ou vestes masculinas.
HÁ tempos mudo os caminhos, aos quais não deixam os pesadelos.
Estes vestem alucinações reais, em minha mente irreal, por não saber enfrentar.
Por continuar a fraquejar, a aos demônios não me juntar, pois meu ser de angustia;
Conhece a fúria que emana de minha dor...

Deixa agora o meu lado tristeza, deixe-me voltar a ter os olhos fechados.
A noite chegou novamente, meus sonhos logo viram, eles meus pesadelos;
Junto estarão, se meu corpo aguentar já estará e viver, a repetir, e existir?
Talvez minha afoita alma, se tal existe sempre a de querer ser a pureza perdida, na visão dos que sinto o cheiro, carregados de ingratidão e ambição;
Nunca fracasse, e de as mãos a quem segue a minha mente e visão passar.

A minha vontade se sorrir afrontar, a meu desejo de amar enfraquecer,
A minha angustia fortalecer e minha vida vazia secar.
Seca ela, como o ultimo riacho que queria ser mar,
Como o nobre rei, que a riqueza nunca o fez importar;
Como o amante sem a donzela, que iludido compõe centenas de canções;
Como o homem de mim mesmo, que cansou de ser o mesmo;
Puro de coração...

De Tiago Dotto - Goticus Eternus (2011)

2 comentários:

  1. Nossa,vejo que você não está bem mesmo!!!
    Tente pelo menos relaxar...mudar um pouco sua forma de pensar tá!!
    Olha,tudo nessa vida tem solução...só para morte que não tem!!!
    Fique calminho hein...guri!
    Kisses querido

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  2. tiago eu amei o texto ficou muito bom

    parabéns

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