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Catedral de Pisa: sua planta apresenta formato de cruz. Estilo Românico.
Catedral de Pisa: ao observarmos a construção de fora, percebemos que ela “se espalha” pelo terreno de forma horizontal. Estilo Românico.
Igreja Santa Maria de Ripoll: assim como a Catedral de Pisa, apresenta horizontalidade.
Parte interna da Catedral de Chartres. Também se percebe a verticalidade. Estilo gótico.
Abadia de Murbach: a construção não tem leveza, ela é compacta e pesada. Estilo Românico. Por isso esse estilo tinha construções conhecidas como “Fortaleza de Deus”.
Catedral de Siena: nas construções góticas, ao contrário das em estilo românico, a estrutura possui leveza, como se, mais uma vez, pudesse alcançar os céus. Lembram os “castelinhos de areia”. Estilo Gótico.
Relicário gótico de 1426: peça onde eram guardadas as relíquias.
Catedral de Évora: a abóbada (arcos superiores) é de berço. Estilo românico.
A abóbada ogival gótica são arcos ogivais.
No interior das construções românicas, encontramos como elemento decorativo também as pinturas murais, nas quais as imagens aparecem em apenas duas dimensões (bidimensional).
Escultura românica: Na arte românica, a escultura aparece integrada à arquitetura.
Escultura gótica: Já na arte gótica, a escultura pode aparecer de forma autônoma, sem estar integrada à arquitetura.
Na pintura românica predominam as formas bidimensionais e geométricas.
Características
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Românico
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Gótico
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Época
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Séculos XI-XII; até o XIII na Itália e Espanha.
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Meados do século XII a fins do século XV.
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Local
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Sul europeu: locais com abundância de pedra e forte luminosidade natural.
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Norte europeu: locais com muita rocha calcária, pouca luz, mas com madeira para fundir vitrais.
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Planta das construções
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Em formato cruciforme (forma de cruz)
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Cruciforme
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Fachada
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Horizontalidade, compacticidade; construções eram denominadas “fortalezas de Deus”.
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Verticalidade, leveza, presença de “relicário”.
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Estrutura
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Abóboda de berço, grossos pilares, paredes largas.
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Abóboda ogival.
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Decoração interna
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Elementos arquitetônicos (colunas, arcos, nervuras etc) e pintura mural.
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Vitrais.
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Escultura
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Integrada na arquitetura.
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Arte autônoma.
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Pintura
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Bidimensional (apenas em duas dimensões), geométrica.
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Até o século XII presa ao românico; depois, início do naturalismo na Itália (Giotto).
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Fundamentação sociológica
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Associada ao feudo-clericalismo.
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Associada ao desenvolvimento de segmentos urbanos.
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Fundamentação filosófica
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Neoplatonismo agostiniano.
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Aristotelismo escolástico.
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Fundamentação religiosa
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Simbolismo.
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Naturalismo.
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Figuras ilustrativas das características acima:
Planta cruciforme:
Fachada horizontal:
Fachada Vertical:
Catedral de Chartres: ao contrário da Catedral de Pisa e da Igreja Santa Maria de Ripoll, esta Catedral foi construída com estrutura vertical, como se pudesse “alcançar Deus”. Estilo gótico.
Compacticidade:
Leveza:
Relicário:
Abóbada de berço:
Abóbada ogival:
Grossos pilares:
Saint-Benoit: Estilo românico. Presença de grossos pilares de sustentação em seu interior. Esta gravura também mostra alguns elementos de decoração internos das construções em estilo românico, como a presença de colunas, arcos,nervuras etc.
Pintura mural:
Vitrais:
Catedral de Chartres: Como elemento de decoração interna, as construções góticas utilizavam-se vitrais.
Escultura integrada na arquitetura:
Arte autônoma:
Pintura românica:
Muito bom, tava procurando isso
ResponderExcluirQue bom que tenha lhe servido Daniel , volte sempre a nossas páginas, grande abraço !!!
ExcluirAtt: Tiago Dotto
adm: Blog Goticus Eternus
Que bom encontrar essas explicações. Me ajudam a definir as obras entre o Gótico e o Romântico. Obrigada. Forte abraço,
ResponderExcluirDjanira.
Grato por sua visita milady, fica o convite para seguir nossas páginas!!
ExcluirUm até breve
Att: Tiago Dotto
Muito obrigada, esse artigo com certeza foi-me de muita ajuda.
ResponderExcluirGiulia Melao
Que bom que te lhe ajudo mademoiselle, volte sempre !!!
ExcluirAtt: Tiago Dotto