Site oficial: http://www.megatherion.com 
Considerando os rumos musicais dos últimos anos, a perspectiva de um  novo álbum do Therion já não evoca grandes emoções de antecipação em boa  parte dos antigos fãs. Talvez um estado de indiferença, resultado da  semi-letargia provocada por seu último álbum de estúdio, “Gothic  Cabbalah”, lançado em 2007 e com uma sonoridade bem mais acessível, se  comparada com seus antecessores.
“Sitra Ahra” é seu 11° álbum de estúdio e já levantou investigações e  acalorados debates depois que foi divulgado que sua temática seria  puramente cristã (???). De qualquer forma, a maioria destas músicas foi  escrita durante as sessões de "Sirius B" e "Lemuria" (liberados  simultaneamente em 2004), e devidamente aprimoradas para a ocasião,  tendo na faixa "Kali Yuga III" um bom exemplo deste fato.Mais multifacetado do que nunca, o Therion  expande sua sonoridade, inclusive permitindo que as influências  setentistas fiquem mais latentes. E, considerando que a prioridade são  os elementos orquestrais e operísticos, o resultado final comprova que  se mantém a tendência em reduzir a distorção do Heavy Metal juntamente  com a (já saudosa) aura pagã, elemento obscuro e tão interessante que  muitos a consideravam como uma característica fundamental em sua  proposta.
Mesmo não sendo tão original como no início da década  passada, é inegável que “Sitra Ahra”, construído com tanta atenção aos  detalhes, possui uma beleza que continua a fascinar – a explosão de  idéias na épica “Kings Of Edom” a torna um destaque óbvio. Mas algo  incomoda. E o problema não é o fato de o Therion estar alcançando o mainstream, e sim a como estão reagindo a isso.
Todo  o gordo orçamento disponível para realizar suas obras está fazendo com  que o Christofer Johnsson esteja se tornando uma pretensiosa caricatura  do que um dia foi – chega a ser desconcertante a adoção do visual de  personagens de um ‘circo itinerante’ – e, pior, afogando sua música na  pompa e nos clichês da música sinfônica. Ultra dramáticos, ainda  continuam eficazes com as camadas enlouquecedoras de instrumentos  utilizados, mas... A que preço?
Mixado por Lennart Ostlund (Led  Zeppelin, Abba) no Polar Studios, “Sitra Ahra” é uma aventura musical  coesa o suficiente para manter satisfeito o público que o Therion  conquistou a partir de “Gothic Kabbalah”. Já os antigos admiradores de  sua arte poderão considerar este disco apenas bom o suficiente, o que é  muito pouco para quem já produziu os inspirados “Deggial” (00) e  “Secrets Of Runes” (01).
Therion - Sitra Ahra
(2010 - Nuclear Blast Records / Laser Company Records - nacional)
(2010 - Nuclear Blast Records / Laser Company Records - nacional)
01. Introduction/Sitra Ahra
02. Kings Of Edom
03. Unguentum Sabbati
04. Land Of Canaan
05. Hellequin
06. 2012
07. Cú Chulainn
08. Kali Yuga, Pt. 3
09. The Shells Are Open
10. Din
11. After The Inquisition: Children Of The Stone
02. Kings Of Edom
03. Unguentum Sabbati
04. Land Of Canaan
05. Hellequin
06. 2012
07. Cú Chulainn
08. Kali Yuga, Pt. 3
09. The Shells Are Open
10. Din
11. After The Inquisition: Children Of The Stone
Formação:
Thomas Vikström - voz
Christofer Johnsson - guitarra e teclados
Christian Vidal - guitarra
Nalle "Grizzly" Påhlsson - baixo
Johan Koleberg - bateria
Thomas Vikström - voz
Christofer Johnsson - guitarra e teclados
Christian Vidal - guitarra
Nalle "Grizzly" Påhlsson - baixo
Johan Koleberg - bateria
Convidados:
Snowy Shaw - voz
Lori Lewis - voz
Linnéa Vikström - voz em "Sitra Ahra", "Kings Of Edom" e "Hellequin")
Marcus Jupither - voz em "Hellequin"
Petter Karlsson - voz em "2012"
Mika ‘Belphagor’ Hakola - voz agressiva em "Din"
Snowy Shaw - voz
Lori Lewis - voz
Linnéa Vikström - voz em "Sitra Ahra", "Kings Of Edom" e "Hellequin")
Marcus Jupither - voz em "Hellequin"
Petter Karlsson - voz em "2012"
Mika ‘Belphagor’ Hakola - voz agressiva em "Din"
 


 
 
S a u d a d e!
ResponderExcluirCada vez mais perfeito seu espaço aqui... adoro!
ResponderExcluirQueria agradecer seu carinho e sua presença sempre constante lá no meu blog, obrigado meu querido!
Beijos sangrentos da vampira Laysha.
Sem querer defender a banda mas apenas fazendo um adendo, as musicas do Sitra Ahra foram bem trabalhadas e possuem muitos elementos pagãos. So que ao invés de cair na mesmice, e falar sobre a mitologia nórdica(como quase todas as bandas desse gênero fazem) eles utilizaram o paganismo dos povos semitas, que em parte foi herdado pelos ocidentais(O paganismo dos povos semitas apesar de ser pouco conhecido na cena, é muito interessante)
ResponderExcluirOs semitas são o mesmo povo que atualmente vive no oriente médio(por incrível que pareça) já foram pagãos!
E a sua mitologia era permeada de semi-deuses,artefatos, monstros e magia. Quando olhamos uma musica como o Sitra Arha vemos que até hoje existem resquícios dessa época na cultura deles e no ocultismo ocidental(Como a Cabalah que também possui um lado obscuro)
Abraço a todos