"Yin-yang talvez seja o conceito chinês mais amplamente difundido no Ocidente; é também aquele a respeito do qual se cometem mais equívocos, mesmo entre os próprios chineses.
Muitos eruditos, por exemplo, transmitem a impressão de que yin e o yang, que representam os princípios positivo e negativo, masculino e feminino, sejam duas forças primordiais que controlam o universo, ou os dois componentes fundamentais a partir dos quais todo o cosmo é constituído. Essa interpretação é bastante errónea, apesar da popularidade que esse mesmo conceito goza, entre figuras de respeito.
Yin e yang, por si só, não são nem forças nem componentes; são, na verdade, símbolos e podem ter significados diferentes em contextos diferentes. Assim, algumas vezes eles podem simbolizar forças ou componentes, sejam cósmicos ou de outra natureza, mas nem sempre o fazem.
Ainda que as suas manifestações sejam com frequência bastante profundas, na sua forma mais simples o conceito de yin e yang está relacionado sempre a dois aspectos que, embora sejam opostos, são também complementares em relação a tudo o que existe no universo, seja um simples objecto, processo ou uma ideia. Por exemplo, se caminhamos olhando para o céu, que está acima de nós, “céu” e “acima” tornam-se significativos apenas quando relacionamos esses dois termos aos seus simétricos “terra” e “abaixo”. Normalmente, fazemos essa relação sem ter consciência disso, já que esses termos são tão familiares a nós; contudo, mesmo inconscientemente, nós a fazemos. Em outras palavras: “céu” e “acima” e “terra” e “abaixo” são dois pares cujos os elementos se opõem, ainda que se complementem, e cada um deles dá sentido ao outro. Se não pudéssemos definir conceptualmente os termos “abaixo” e “terra”, também não seria possível definir “acima” e “céu”, e vice-versa. Se estivéssemos bem longe – no espaço sideral talvez -, “abaixo” e “terra” ou “acima” e “céu” não teriam significado. Um desses dois aspectos é denominado yin, e o outro é denominado Yang. De acordo com esse exemplo, “acima” e “céu” referem-se, por convenção, ao yang, enquanto “abaixo” e “terra” referem-se ao yin.
Muitos eruditos, por exemplo, transmitem a impressão de que yin e o yang, que representam os princípios positivo e negativo, masculino e feminino, sejam duas forças primordiais que controlam o universo, ou os dois componentes fundamentais a partir dos quais todo o cosmo é constituído. Essa interpretação é bastante errónea, apesar da popularidade que esse mesmo conceito goza, entre figuras de respeito.
Yin e yang, por si só, não são nem forças nem componentes; são, na verdade, símbolos e podem ter significados diferentes em contextos diferentes. Assim, algumas vezes eles podem simbolizar forças ou componentes, sejam cósmicos ou de outra natureza, mas nem sempre o fazem.
Ainda que as suas manifestações sejam com frequência bastante profundas, na sua forma mais simples o conceito de yin e yang está relacionado sempre a dois aspectos que, embora sejam opostos, são também complementares em relação a tudo o que existe no universo, seja um simples objecto, processo ou uma ideia. Por exemplo, se caminhamos olhando para o céu, que está acima de nós, “céu” e “acima” tornam-se significativos apenas quando relacionamos esses dois termos aos seus simétricos “terra” e “abaixo”. Normalmente, fazemos essa relação sem ter consciência disso, já que esses termos são tão familiares a nós; contudo, mesmo inconscientemente, nós a fazemos. Em outras palavras: “céu” e “acima” e “terra” e “abaixo” são dois pares cujos os elementos se opõem, ainda que se complementem, e cada um deles dá sentido ao outro. Se não pudéssemos definir conceptualmente os termos “abaixo” e “terra”, também não seria possível definir “acima” e “céu”, e vice-versa. Se estivéssemos bem longe – no espaço sideral talvez -, “abaixo” e “terra” ou “acima” e “céu” não teriam significado. Um desses dois aspectos é denominado yin, e o outro é denominado Yang. De acordo com esse exemplo, “acima” e “céu” referem-se, por convenção, ao yang, enquanto “abaixo” e “terra” referem-se ao yin.
Observemos, então, o próprio céu, que é yang quando comparado à terra. Se estiver nublado e relativamente escuro, poderemos nos referir a ele como sendo yin em relação às outras vezes em que esteve claro e ensolarado. No entanto, se compararmos esse mesmo céu nublado com o aspecto que teria durante a noite, então ele é yang, pois será sempre mais claro do que o céu nocturno, mesmo que pareça escuro em contraste com um dia ensolarado. Portanto, podemos perceber que yin e yang, em suas manifestações escura e clara, são relativos, além de complementares.
Yin e yang são dois aspectos de uma unidade ou holismo. Essa unidade geralmente é representada por um diagrama conhecido como o símbolo de Tai Chi.
Tai Chi é geralmente traduzido por cosmo. Ao observarmos o símbolo, percebemos que ele é perfeitamente simétrico de todos os pontos de vista. Ele simboliza magistralmente aqueles aspectos complementares, embora opostos, do yin-yang. Percebemos também que o yin começa precisamente onde o yang atinge o seu máximo, e vice-versa.
Os conceitos de yin e yang e do símbolo do Tai Chi são utilizados em muitas outras disciplinas além das artes marciais. São particularmente significativos na medicina, na alquimia, na astrologia, na geomancia e na filosofia taoista. Na medicina chinesa, por exemplo, frequentemente se diz que a harmonia yin-yang é essencial para a saúde. Como uma fórmula matemática, ele é um princípio conciso, embora grandioso, que pode se manifestar em inúmeras situações na saúde individual e na medicina. O símbolo do Tai Chi é o motivo mais recorrente nas ilustrações taoistas, simbolizando, entre outras coisas, o físico e o espiritual da filosofia taoista.
Yin e yang são dois aspectos de uma unidade ou holismo. Essa unidade geralmente é representada por um diagrama conhecido como o símbolo de Tai Chi.
Tai Chi é geralmente traduzido por cosmo. Ao observarmos o símbolo, percebemos que ele é perfeitamente simétrico de todos os pontos de vista. Ele simboliza magistralmente aqueles aspectos complementares, embora opostos, do yin-yang. Percebemos também que o yin começa precisamente onde o yang atinge o seu máximo, e vice-versa.
Os conceitos de yin e yang e do símbolo do Tai Chi são utilizados em muitas outras disciplinas além das artes marciais. São particularmente significativos na medicina, na alquimia, na astrologia, na geomancia e na filosofia taoista. Na medicina chinesa, por exemplo, frequentemente se diz que a harmonia yin-yang é essencial para a saúde. Como uma fórmula matemática, ele é um princípio conciso, embora grandioso, que pode se manifestar em inúmeras situações na saúde individual e na medicina. O símbolo do Tai Chi é o motivo mais recorrente nas ilustrações taoistas, simbolizando, entre outras coisas, o físico e o espiritual da filosofia taoista.
Concordo com vc!
ResponderExcluirExcelente a sua explicação sobre o assunto. Representa o oposto e como as pessoas logo associam determinadas matérias opostas, a coisa difundiu mesmo de positivo/negativo, o que não deixa de ser uma verdade já que tudo no universo tem um força contrária, positiva e negativa...o dia e noite, quente, frio, amor, ódio...enfim adorei teu post!
bjs!
Uau...conhecia o simblo...mas desconhecia tal explicação...muito bem meu querido
ResponderExcluirBeijo d'anjo