sábado, 31 de dezembro de 2011

Cradle Of Filth: Sarah Jezebel Deva participara de novo album:


A vocalista britânica Sarah Jezebel Deva anunciou que participará do novo álbum da banda Cradle Of Filth, o "Midnight In The Labyrinth".
"Em 2008, eu deixei o Cradle Of Filth  para prosseguir uma vida na Austrália, seguindo uma carreira solo. Eu sei que muitos fãs ficaram decepcionados com a minha partida e até agora, sempre que um fã pergunta 'Será que você vai trabalhar com Cradle of Filth novamente?
  Aresposta sempre foi NÃO!"

"Bem, na semana passada, Mr. Filth me enviou um e-mail e depois de muitas conversas, eu decidi aceitar a sua oferta para participar de seu novo álbum, 'Midnight In The Labyrinth'. Espero que isso fará com que alguns de vocês fiquem felizes. Se isso não acontecer, bem, você vai superar isso.", diz a vocalista em nota oficial.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ministry, Lacuna Coil, Evanescence,Linkin Park: na trilha sonora de "Anjos da Noite 4", veja video

De acordo com o site da Sony Pictures, Ministry, Lacuna Coil, Evanescence e Linkin Park  são as bandas escolhidas para fazer parte da trilha sonora do filme "Anjos da Noite 4 - Despertar" (Underworld Awakening).
As músicas serão remixadas pelo multi-instrumentista americano Renholdër, que já participou na produção de várias outras trilhas sonoras.
O filme é protagonizado por Kate Beckinsale, que vive a vampira Selena; também são parte do elenco Michael Ealy, Sandrine Holt e Robert Lawrenson. O quarto capítulo da série será lançado em 3D com direção de Mans Marlind e Bjorn Stein. O roteiro é escrito por John Hlavin e revisado por J. Michael Straczynski. O enredo retrata Selena acordando de um coma depois de 15 anos, para então descobrir que tem uma filha de 14 anos, que é metade vampira, metade lobisomem. A produção fica por conta de Tom Rosenberg e Gary Lucchesi. O filme estréia no Brasil 02 de março de 2012
Abaixo, faixas que farão parte da trilha sonora:
01. EVANESCENCE - "Made Of Stone" (Renholdër Remix)
02. LACEY STURM (FLYLEAF) - "Heavy Prey" (feat. ex-Filter guitarist Geno Lenardo)
03. LINKIN PARK - "Blackout" (Renholdër Remix)
04. THE CURE - "Apart" (Renholdër Remix)
05. STELLA KATSOUDAS (SISTER SOLEIL) - "Killer & A Queen" (feat. ex-Filter guitarist Geno Lenardo)
06. MINISTRY - "Watch Yourself" (Renholdër Remix)
07. LACUNA COIL - "Trip The Darkness" (Ben Weinman Remix)
08. THE NAKED AND FAMOUS - "Young Blood" (Renholdër Remix)
09. BLACK LIGHT BURNS - "It Rapes All In Its Path“
10. WILLIAM CONTROL - "The Posthumous Letter“
11. CIVIL TWILIGHT - "How'm I Supposed To Die“
12. & SONS - "Consolation Prize“
13. 8MM - "Liar" (Revenant mix by 8mm)
14. RYAN T.HOPE (THE LIFELINE) - "You Won't See The Light (feat. ex-Filter guitarist Geno Lenardo)
15. COMBICHRIST - "Bottle Of Pain“
16. COLLIDE - "Intruder“
17. JUSTIN LASSEN - "Exit Wounds" (Justin Lassen Remix) (feat. Silent Fury)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coletânia gótica,com 18 das principais bandas do cenário Brasileiro no ano de 2007 para download aqui no G.E, pela revista Rock Hard-Valhalla

A revista Rock Hard-Valhalla lançava oficialmente no ano de 2007,uma coletânia coletânea on-line "Retratos Subterrâneos", reunindo dezoito das principais bandas brasileiras da atualidade dentro do gênero gótico.
O download da coletânea, no formato MP3, está disponível e pode ser feito de forma gratuita através deste link, onde ainda é possível ouvir as músicas em tempo real e ver o encarte em flash com informações sobre os grupos.
A idéia da compilação foi inspirada em uma série de reportagens, escrita pelo jornalista Rodrigo Helfenstein. “Há três anos mantenho uma coluna sobre cultura gótica na revista Rock Hard-Valhalla, e recentemente comecei a traçar um panorama sobre a cena nacional. A idéia inicial era de transformar estes textos em um livro, o que ainda está nos planos, mas antes resolvi organizar está coletânea para mostrar ao público que temos muitas bandas de qualidade produzindo som próprio dentro deste gênero”, diz o jornalista.
Foram selecionadas bandas de todo o país, do sul ao nordeste, que representassem toda a diversidade do segmento Dark – indo do pós-Punk oitentista ao mais abrasivo EBM/Industrial, passando pelo Gothic Rock tradicional e até o Glam Gothic Metal.
Dentre os destaques da compilação está o grupo PECADORES, que lançou recentemente seu primeiro trabalho por uma gravadora alemã e deve sair em turnê européia até o final do ano, além das bandas ELEGIA e PLASTIQUE NOIR, que já foram selecionadas para tocar no maior festival de música gótica do mundo, o "Wave Gothic Treffen", realizado anualmente na Alemanha. Muitas bandas participantes gravaram exclusivamente para coletânea, como no caso do SUNSETH MIDNIGHT, ZIGURATE, A INDUSTRYA e o NECROPOLIS, enquanto outros grupos prepararam remixes exclusivos de suas músicas, como a sorocabana LAUDANY, THE DOWNWARD PATH, SEDUCED BY SUICIDE e o SCARLET LEAVES.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Elegia - Definição literaria

Na literatura, Elegia é uma poesia triste, melancólica ou complacente, especialmente composta como música para funeral, ou um lamento de morte. 

Definição
Na Literatura Grega antiga o termo "elegeia" (ἐλεγεία) originariamente referia-se a qualquer verso escrito em dístico elegíaco cobrindo uma vasta gama de assuntos, entre eles, os epitáfios para túmulos. A elegia na Literatura Latina foi mais erótico ou mitológico. Devido ao seu potencial estrutural para efeitos retóricos, o dístico elegíaco foi também utilizada pelos poetas gregos e romanos para assuntos espirituosos, engraçados e satíricos.
Modernamente, elegia é um poesia de tom terno e triste. Geralmente é uma lamentação pelo falecimento de um personagem público ou um ser querido. Vale ressaltar que na elegia também há digressões moralizantes destinadas a ajudar ouvintes ou leitores a suportar momentos difíceis. Por extensão, designa toda reflexão poética sobre a morte:
a elegia, assim como a Ode, tem extensões variadas. O que as difere é que a elegia trata de acontecimentos infelizes do próprio autor ou da sociedade.

História

Na antigüidade, a elegia era uma composição da poesia lírica monódica (ou seja, declamada pelo próprio poeta, geralmente, e acompanhada por um só instrumento musical - como a lira; ao contrário da lírica coral, apresentada por um coro, como ou sem acompanhamento musical), aparentada à épica pela sua forma. No entanto, o metro utilizado era o dístico elegíaco. Havia vários tipos de elegia, conforme seu conteúdo: elegia marcial ou guerreira, elegia amorosa e hedonista, elegia moral e filosófica, elegia gnômica...
Inicialmente definida pelo metro específico, chamado metro elegíaco, a elegia passou a designar um gênero poético que se caracterizou não pela forma, mas pelo assunto: a tristeza dos amores interrompidos pela infidelidade ou pela morte.
A elegia surgiu na Grécia antiga, com Calino de Éfeso (século VII a.C.), Tirteu e Mimnermo. Seus poemas eram cantos guerreiros que incitavam à luta. Calímaco, importante poeta alexandrino do século III a.C., foi um dos primeiros a escrever elegias no sentido do moderno termo, ou seja, como poemas líricos e tristes. Sua elegia Os cabelos de Berenice, da qual só restaram fragmentos, constituiu o primeiro modelo do gênero.
Entre os romanos, o primeiro grande poeta elegíaco foi Tibulo. Seus três livros sentimentais, muito lidos durante a Idade Média, influenciaram fortemente os poetas da Renascença. Foram preferidos às elegias de Propércio, que inauguraram um subgênero, com poemas ardentemente eróticos. O mais importante dos elegíacos romanos foi Ovídio: os Poemas tristes e as Cartas do Ponto, que lamentavam seu exílio, se aproximam bastante das elegias modernas.
No século XVI, a elegia transformou-se num dos gêneros poéticos mais cultivados, embora ainda pouco definido. Em Portugal, o primeiro escritor de elegias foi Sá de Miranda, mas Camões foi o principal: da edição de 1595 de suas obras completas, constam quatro elegias, tidas pelas melhores em língua portuguesa. Na França da Renascença, destacou-se no gênero Pierre de Rosnard.
Na poesia inglesa, a elegia apareceu com Astrophel, lamento fúnebre de Edmund Spenser. Durante quase três séculos produziram-se, dentro desse modelo, alguns dos maiores poemas da literatura inglesa, como Lycidas, de Milton (1638), Adonais, de Shelley (1821), sobre a morte de Keats, e muitas outras. Contudo a mais famosa elegia da língua inglesa foi Elegy Written in a Country Church Yard (1751; Elegia escrita num cemitério da aldeia), de Thomas Gray, meditação sobre a morte de gente humilde e anônima e uma das obras capitais do pré-romantismo europeu.
Em outras literaturas, a elegia assumiu características [[pagãs], como as belas e eróticas Römische Elegien (1797; Elegias romanas), de Goethe, obra prima da literatura alemã. No século XX, a obra mais importante do gênero foi sem dúvida Duineser Elegien (1923; Elegias de Duino), do poeta alemão Rainer Maria Rilke. No Brasil, o mais importante autor de elegias foi Fagundes Varela, no século XIX. Destacam-se ainda Cristiano Martins, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles (em Solombra) e Dantas Mota, no século XX.1

domingo, 25 de dezembro de 2011

Within Temptation - Our Solemn Hour - Aquele que cega os olhos escutando as palavras provindas de apenas um ser humano esta fadado a miséria de espirito !!! (Tiago Dotto)

 "Aquele que cega os olhos escutando as palavra provindas de apenas um ser humano esta  fadado a miséria de espirito"(Tiago Dotto - Goticus Eternus)
Palavras fizeram quase uma Alemanha inteira seguir a um ditador, palavras, fazem a cada dia mais e mais novos falsos profetas, com contas no exterior, palavras são colocadas como musica, e se divertem em manter uma população sem cultura, palavras são uma espada que não precisa perfurar para enganar, aprisionar, e muito mais coisas que a força de quem as sabe usar pode fazer, que as "palavras, possam ser usadas para esmagar isso e todas as diflamações que o ser humano pode fazer !!!!!!!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal em 36 linguas -"Há de ser um dia não uma utopia o meu pensar de um mundo sem fronteiras...

 "Há de ser um dia não uma utopia o meu pensar de um mundo sem fronteiras, falo alem das fronterias de terras, imagino sem as fronteiras da alma, do materialismo, do preconceito, da injustiça, dos valores, de religiões,ceitas,e interesses..."
Mil tombos levei e levarei, mas seguirei  com minha humilde filosofia, ficarei feliz se tenta-se um pouco, estaria ajudando a dimiuir nossa cruel realidade, e afastando a palavra utopia que no inicio mencionei
(Tiago Dotto)

¡Feliz Navidad - Espanhol
Buon Natale - Italiano
Merry Christmas - Ingles
Frohe Weihnachten - Alemão
Joyeux Noël - Frances
Hyvää Joulua - Finlandês
メリークリスマス -Japonês
Καλά Χριστούγεννα - Grego
Lorem Nativitatis - Latin
عيد ميلاد مجيد - Árabe
חג מולד שמח - Hebraico
С Рождеством - Russo
मेरी क्रिसमस - Hindi
Nadolig Llawen - Galês
聖誕節快樂 - Chinês
Geseënde Kersfees -Africâner
God jul - Norueguês
Priecīgus Ziemassvētkus - Letão
Selamat Hari Natal - Indonésio
Շնորհավոր Սուրբ Ծնունդ: - Armênio
Sretan Božić - Croata
Mutlu Noeller - Turco
Wesołych Świąt - Polonês
Среќен Божиќ - Macedônico
Nollaig Shona - Irlandês
Gleðileg jól - Islandês
메리 크리스마스 - Coreano
کریسمس مبارک - Persa
Boldog Karácsonyt - Húngaro
Crăciun fericit - Romêno
Vesel božič - Eslovêno
З Різдвом - Ucraniâno
மெர்ரி கிறிஸ்துமஸ் - Tâmil
Veselé Vánoce - Theco
Glædelig jul - Dinamarquês

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tristesa Feliz

 "Sorrir não significa necessariamente que você esta feliz.
As vezes isto significa apenas que você é forte."

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Druidas - Historia, relatos, definições e muito mais


Eles formavam a classe de sacerdotes entre os celtas, povo originário da Europa oriental que, no primeiro milênio a.C., se espalhou por quase todo o continente, até a Grã-Bretanha. "Os druidas eram considerados intermediários entre os homens e os deuses e atuavam também como juízes, magos e professores",

"Como os celtas não deixaram obras escritas - apenas inscrições em objetos como taças e moedas - o que sabemos sobre eles vem de relatos dos romanos, surpresos com o fato de os druidas serem sacerdotes em tempo integral - pois em Roma essa função era acumulada por políticos, generais e magistrados".
A principal fonte sobre os druidas é o próprio imperador Júlio César, que conta que eles tinham o privilégio de não pagar impostos e nem servir ao exército. Seus rituais incluíam sacrifícios humanos e, principalmente, o culto à natureza, toda ela considerada encantada por espíritos das árvores, bosques, lagos, fontes, cachoeiras e animais.
O druida (druid), na religião dos antigos povos celtas, especialmente os galos, era a pessoa que exercia as funções de sacerdote, poeta, juiz e legislador. Etimologicamente, a palavra druida deriva do galo dru-(u)id, que tinha o sentido de 'dono da ciência' ou 'muito sábio' entre os galos, povo pertencente ao tronco celta situado principalmente nos territórios das atuais, França, Bélgica e Luxemburgo a partir do ano 1000 a.C., aproximadamente.
O historiador romano Plínio o Velho, entretanto, relacionou etimologicamente a voz druida com o nome grego drãj 'carvalho', certamente pela importância que nos cultos religiosos druídicos tinham esta e outras árvores.Os druidas desempenhavam várias funções, eram sacerdotes, bardos, poetas e magos sem distinções como os historiadores gregos pensavam, inclusive Lucano.
 
Dois druidas. Baixo-relevo encontrado 
O homem sábio que em muitas ocasiões se ocupava das questões religiosas desempenhava também o papel de conservar por tradição oral o patrimônio histórico, cultural e religioso ancestral, além de compor poemas satíricos em determinadas festas e celebrações.
Os druidas mais famosos da história, presentes em todas as sociedades celtas, foram os estabelecidos nas Galias e nas Ilhas Britânicas, onde eram os depositários de toda a tradição oral dos povos celtas.
Sua crença principal era a imortalidade do ser, visto que seus mortos continuavam vivendo em outro mundo, identificado como subterrâneo, onde o morto acompanhava seus deuses; os enterros celtas não eram diferentes. O corpo do morto era enterrado com todo tipo de objetos cotidianos, pois seu uso continuaria para sempre.
Apesar de sua elevada posição social, a estrutura social dos povos celtas fez com que participassem de todos os trabalhos da comunidade, tanto nos agrícolas como nas campanhas militares, embora sua principal ocupação era a educação dos jovens, a arbitragem nos litígios ocorridos entre as diversas tribos e a celebração dos diferentes ritos religiosos (especialmente os sacrifícios).

O hermetismo destes ritos, assim como seu caráter oral, fazia com que a capacidade mais admirada pelos druidas fosse sua memória, por isso seus sucessores na tribo deviam se destacar desde jovens nesse sentido, além de jurar honrar sempre aos deuses (o conhecimento era secreto), não obrar imprudentemente e estar sempre disponíveis para os serviços que demandasse a comunidade.
A vida cotidiana de um druida estava apoiada na estrita subserviência a estas regras e na observação da natureza, onde descobriram os usos medicinais; o respeito pelos bosques como lugares sagrados era outra de suas ocupações, para o qual contaram com o apoio da aristocracia militar das comunidades celtas.
São muito escassos os escritos sobre antigos galos, a maioria dos textos foi escrita em grego, embora alguns deles tenha relação direta com as atividades druídicas. Segundo estudiosos, os druidas não tinham livros sagrados, pois transmitiam sua doutrina e sua sabedoria de forma oral.
De acordo com registros, em 1971 foi encontrado um texto em doze linhas de uma oração a uma divindade desconhecida inscrita em uma prancha de chumbo na fonte de Chamalières, perto de Clermont-Ferrand (França). Em 1983, encontrou-se na aldeia do Veyssière (Aveyron, França), o chamado Chumbo do Larzak, de 57 linhas, inscrito uma mensagem para o outro mundo que devia levar até ali uma druidesa morta.
Muito importante também é o chamado Calendário de Coligny, encontrado no final do século XIX, gravado em uma prancha de bronze de quase um metro e meio de comprimento e 80 centímetros de largura, fonte da fé dos profundos conhecimentos astronômicos dos druidas galos.
Até o momento, tudo o que conhecemos sobre os cultos e as atividades druídicas, devemos aos historiadores gregos e, sobre tudo, latinos, cuja visão sabemos que às vezes estava muito deformada pela hostilidade entre o povo romano e o galo. Por outro lado, têm-se muitos mais dados a respeito dos druidas e, em geral, dos povos galos assentados na área continental que nas Ilhas Britânicas, já que o contato mantido pelos romanos com os galos foi muito mais contínuo e intenso.
 
Uma das mais importantes fontes históricas para o conhecimento das atividades druídicas é o tratado historiográfico De Belo Gallico 'Da guerra das Galias', de Júlio César, quem afirmou que os druidas constituíam uma espécie de casta de iniciados que deviam receber uma formação esotérica, muito rigorosa e prolongada, nas Ilhas Britânicas.
César também assinala que os druidas se encarregavam de presidir todos os sacrifícios públicos e privados, as atividades religiosas e, as que se estendiam as suas funções aos âmbitos político e judicial, já que eram eles os encarregados de impor sentenças e castigos judiciais.
Um druida era, segundo César, um homem considerado sábio, conhecedor dos segredos da astronomia, a geografia e da natureza, além dos religiosos, e que ostentava um prestígio máximo dentro de sua comunidade, o que lhe permitia estar isento de pagar tributos e de praticar o serviço militar.
Alguns dos dados contribuídos por César sobre o conteúdo da religião druídica são especialmente interessantes; por exemplo, quando afirma que "os druidas ensinam a doutrina segundo a qual a alma não morre, mas sim depois da morte passa de um a outro", em clara referência à doutrina da metempsicose ou transmigração das almas.
O sistema religioso galo druídico devia ser muito complexo e poderoso, já que o mesmo Suetônio o chamou "religião druida", é de nossa sabedoria que alguns de seus cultos exerceram grande fascinação e inclusive influíram e impregnaram em alguns cultos romanos. Entre as funções do druida, tinha em especial relevância à preparação e presidência de todos os sacrifícios.
O geógrafo grego Estrabão, nascido na Ásia Menor, estudou em Roma, viajou por diversos países e escreveu um tratado de Geografia em dezessete livros que chegou até nós praticamente na íntegra; afirmava que os druidas faziam sacrifícios humanos cujas vítimas eram homens consagrados, embora nenhum indivíduo pertencente à casta druídica podia ser sacrificado. Os sacrifícios humanos estavam estreitamente relacionados com a adivinhação.
Plínio o Velho, autor e naturalista clássico, escreveu Naturalis Historia, um vasto compêndio das ciências antigas distribuído em 37 livros em 77 d.C., recordava que "terminados os preparativos necessários para o sacrifício e o banquete sob a árvore (um carvalho), levam ali dois touros brancos".
Sabe-se, além disso, que entre os conhecimentos transmitidos de forma oral e esotérica pelos druidas estavam os relativos à magia, ao uso de ervas, cabelos e águas medicinais e a determinação de dias fastos e nefastos, etc.
Este tipo de conhecimento druídico, afirmava alguns historiadores antigos, se relaciona também com as rituais pitagóricos gregos.
De acordo com estudiosos, a autoridade do druida estava muitas vezes acima da autoridade do rei, com o qual os sacerdotes druidas desempenhavam um papel importante, a primeira palavra era sempre a deles, e nas eleições, eram os druidas que regulamentavam e orientavam.
Sacerdotes druidas de maior prestígio podiam converter-se eles mesmos em reis. Sabe-se que o druida Mog Ruith foi chamado pelos galos do Munster, ofereceram-lhe grandes recompensas, mas Mog Ruith recusou a realeza.
O druida, além de desempenhar normalmente as funções de juiz penal e de juiz legislador, podia exercer também em muitas ocasiões o papel de árbitro de qualquer questão política ou conflito interno que tivesse lugar dentro da comunidade, e inclusive de mediador entre várias comunidades.
Em alguns lugares chegaram a fundar centros de culto druídico de especial relevância, como o santuário britânico de Anglesey, cuja destruição ocorreu no século I d.C. pelo exército romano, descreveu Tácito.
Existem notícias, embora muito escassas e confusas, a respeito da existência de druidesas (ou druidas femininas).

ilustração a druidesas












Há dados, por exemplo, de uma comunidade de sacerdotisas femininas que Pomponius Mela localizou em Sena, à beira do Mar Britânico: conforme parece, estava formada por nove sacerdotisas virgens especializadas em profetizar o futuro e realizar curas mágicas, mas também em provocar tempestades e em transformar pessoas em animais, ações deste tipo contribuíram para associarem as druidesas às bruxas
É possível que ecos destes cultos druídicos femininos sobrevivessem, por exemplo, nos ritos realizados pelas monjas do monastério irlandês do Kildare, que mantinham um fogo perpétuo em honra da Santa Brígida, Santa cristã, continuação de uma antiga divindade indo-européia.
Os druidas combateram com feroz resistência à dominação romana da Gália, mesmo com a união de todas as tribos celtas, a vitória de Júlio César (52 a.C.) foi inevitável, e segundo estudiosos, eliminou a civilização celta.
A cultura e a religião druídica mantiveram quase plenamente sua vitalidade até que foram progressivamente marginalizadas e perseguidas.
O cristianismo fez todo o possível para erradicar qualquer tipo de culto religioso pagão, apesar de esquecer de erradicar também a sua influência, especialmente no terreno da religiosidade popular, pois muitas das crenças mágicas antigas ainda sobrevivem, modificando apenas os seus nomes.
Além disso, aceitou a continuidade da figura do antigo bardo ou poeta, que após, e durante boa parte da Idade Média, seguiu sendo o depositário da memória oral e do patrimônio poético dos povos de ascendência celta.
Fato é que a influência dos druidas deve ter sido considerável, pois três imperadores romanos tentaram extinguí-los por decreto como classe sacerdotal num prazo de 50 anos - sem sucesso. O primeiro foi Augusto, que impediu os druidas de obter a cidadania romana.
Em seguida, Tibério baixou um decreto proibindo os druidas de exercerem suas atividades e finalmente Cláudio, em 54 d.C., extinguiu a classe sacerdotal. Certo mesmo é que, 300 anos mais tarde, os druidas ainda continuavam a ser citados por autores como Ausonio, Amiano Marcelino e Cirilo de Alexandria, como uma classe social e religiosa de extrema importância e respeitabilidade.
A partir do século XVI vieram à luz diversas correntes de pensamento religioso que tentaram restaurar as antigas crenças e ritos druídicos e opô-los à ortodoxia cristã dominante. Estas seitas neodruídicas têm um fundo ideológico apegado à magia natural e ao culto panteísta à natureza, e conta com comunidades como a Druid Order 'Ordem Druida', fundada em 1717, que se mantém viva até a atualidade.

Outros nomes deste tipo de seitas são os de Antiga Ordem dos Druidas, Confraternidade Filosófica dos Druidas, Ordem Druida, Fraternidade dos Druidas, Bardos e Poetas ou Igreja Celta Renovada.
Atualmente, esses tipos de movimentos religiosos se acham em pleno processo de expansão, devido à decepção de muitas pessoas diante das religiões tradicionais, à tendência ao retorno a formas de pensamento e de mística naturalista, e ao renovado auge do celtismo e de sua estética musical e cultural.
Divisões dos Druidas
Existiam seis classes diferentes de druidas, cada um com sua função e especialização:
Druida-Brithem  
Estes druidas eram considerados os juízes. Os celtas não possuíam suas leis escritas, somente os druidas brithem as conheciam teoricamente, assim essa classe de druidas tem por função percorrer as casas e as aldeias afim de resolver problemas e impasses que surgissem entre a população.
Druidas-Filid 
Alguns destes, diziam ser descendentes diretos do cosmos. Era a mais alta classe dos druidas, a sua função era o contato direto com o cosmos. O Lendário mago Merlin era um druida filid.
Druida-Liang
Estes eram os curandeiros ou médicos. Normalmente passavam mais de 20 anos em seus estudos antes de praticarem tal ofício, possuíam especializações entre si, usavam ervas em geral e praticavam cirurgias (como a de transplante de coração) entre outras. 
Druida-Scelaige
Tinham como função apenas repetir a história dos celtas que lhe haviam sido contada por outros scelaige. (A escrita era proibida a não ser para rituais). Estes funcionavam com um hard disk, memorizavam e repetiam tudo para que a história não fosse esquecida. As histórias trazidas pelos druidas senchas também juntavam às suas histórias.
Druida-Sencha 
Ao contrário dos Scelaige, estes deveriam percorrer as terras celtas e compor outras novas histórias sobre o que estava ocorrendo, estas seriam repassadas aos scelaige que as decoraria.
Druidas-Poetas 
Estes decoravam a história contada pelos druidas Scelaige, era preciso que druidas poetas as aprendesse e contassem ao povo. A principal função desta classe era manter a tradição celta viva.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Almah: confira aqui no G.E. vídeo da banda no Showlivre.com, gravado no Rio Grande do Sul

                                             Site oficial: http://www.almah.com.br/
Divulgação do novo video da banda gravado em Caxias do Sul - RS, apreciem "Late night in 85"

Almah

CD, 02 Março 2007

Fragile Equality

CD, 24 Setembro 2008
País: Brasil
Gêneros
Metal progressivo
Power metal
Heavy Metal
Metal neoclássico


 



You Take My Hand

Démo, Novembro 200
Gravadora(s)     
Rock Brigade Records (Brasil)
SPV/Steamhammer (Europa)
JVC/Victor Entertainment (Japão)
NEMS Enterprises (América Latina)
Artheia Records (Itália)
Wagram Music/NTS (França)
Paradoxx (Brasil)

Motion

CD, 14 Outubro 2011

Integrantes
Eduardo Falaschi
Marcelo Barbosa
Felipe Andreoli
Paulo Schroeber
Marcelo Moreira
Emppu Vuorinen
Fábio Laguna (membro convidad

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Raul Seixas: assista trailler do filme sobre vida do cantor, a ser lançado em breve:




O documentário Raul - O Início, o Fim e o Meio, do diretor Walter Carvalho, ganhou um novo trailer. O vídeo junta imagens de arquivo e usa nomes e trechos das canções de Raul Seixas no texto.
O documentário retrata as diversas facetas do músico, desde suas parcerias com Paulo Coelho até seus casamentos. Carvalho é conhecido como diretor de fotografia de filmes como Central do Brasil e Lavoura Arcaica. Como diretor, assinou recentemente Budapeste. Raul - O Início, o Fim e o Meio estreia em 27 de janeiro.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Video oficial de Amanda Somerville, com o novo projeto Trillium "Coward"

Trazemos para nossos leitores, a lançamento do video oficial De Amanda Somerville com a projeto Trillium, no qual postamos matéria, aqui no G.E. link da materia Clique Aqui
Confiram Trillium - "Coward" 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Epica: Veja aqui no G.E. vídeos da banda em apresenção acustica no Manifesto Rock Bar de São Paulo

No último domingo dia 27/11 o EPICA  fez uma apresentação acústica no Manifesto Rock Bar. E para aqueles fãs que não puderam comparecer, a equipe do LOKAOS ROCK SHOW foi até lá e fez um registro de "Trois Vierges", com participação HENNING BASE, vocalista do SONS OF SEASON. Outra versão acustica que encantou foi a classica "Cry for the moon",a interpretação unica de "Memory" , e ainda trazemos, mais um video com "Unleashed".

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Jogue aqui jogo oficial de "Imaginaeruim" lançamento da banda nightwish

A Nuclear Blast lançou também um jogo online para promover o álbum enquanto ele não é lançado. Agora você pode jogar o primeiro nível (de quatro). A cada sexta-feira um novo nível será adicionado e o vencedor, com maior pontuação, receberá um presente especial. Jogue AQUI

Tarja Turunen: segundo vídeo"You Would Have Loved This" disponivel no G>E com o projeto Harus

Está disponível o segundo vídeo, "Walkin In The Air" do projeto Harus, que mistura gêneros e culturas. A música faz parte do CD/DVD "Live At Sibelus"  lançado em 25 de novembro.


Harus é uma palavra finlandesa peculiar que descreve os quatro tensores que mantém uma barraca em pé ou o tensor que impede o mastro de cair em um barco à vela.
A banda Harus é composta por:
Tarja Turunen: Vocais
Kalevi Kiviniemi: Orgão
Marzi Nyman: Guitarra
Markku Krohn: Percussão

sábado, 26 de novembro de 2011

Wish You Were Here_Queria Que Você Estivesse Aqui

Então,
Então você acha que consegue distinguir
O paraíso do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Um papel de coadjuvante na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui

Isabell Øversveen (Issa) conheça esta promessa norueguesa Hard Rock de alto nivel, Album avaliação e video oficial

Oficial Site: http://www.myspace.com/isabelloversveen
Ainda desconhecida de um maior público, a vocalista norueguesa Issa – ou Isabell Øversveen – já era bastante atuante na cena musical de seu país antes de ser ‘descoberta’ pela gravadora Frontiers Records. Sua estreia aconteceu em 2010, com “Sign Of Angels” recheado com as contribuições de inúmeros personagens famosos como Uli Kusch (Masterplan), Joacim Cans (Hammerfall) e Thomas Vickstrom (Candlemass), o que certamente chamou a atenção e conquistou a simpatia da crítica especializada e do público europeu que aprecia o Hard Rock.
Agora está chegando a vez de “The Storm”, que novamente contou com convidados, mas desta feita Issa participou mais ativamente do processo de composição e, premeditado ou não, a realidade é que este segundo álbum traz uma veia AOR mais evidente e que melhor se adequou a sua elegante voz. Algo relevante é que, mesmo que a música sofra influência direta – e traga vários clichês – da década de 1980, o áudio final possui uma tendência contemporânea que lhe cai muito bem.
Assim, com um repertório diversificado, “The Storm” funciona pelo bom gosto empregado nas melodias simples e com distorção na medida correta, refrões trabalhados com esmero, tudo com forte apelo radiofônico e uma produção natural e totalmente límpida. Ok, algumas canções estão mais brandas do que seria o ideal, mas o alto-astral de “Looking For Love”, “Black Clouds” e “Gonna Stand By You”, além da balada “Two Hearts”, são vencedoras e aguçam o apetite do ouvinte.
“The Storm” mostra Issa em seu elemento e com uma banda muito boa segurando as pontas. Nestes tempos em que o Hard Rock e AOR estão obtendo maiores atenções por parte de várias nações do planeta, este é um trabalho com soluções simples e tal acessibilidade que se torna bastante indicado para ser conferido. Muito bom!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Veja aqui no G.E. dois videos do Show do Sirenia no Brasil - Rio de Janeiro

Uma filmagem da performance do Sirenia em 2 de novembro de 2011 no Clube Recreativo Caxiense, no Rio de Janeiro, pode ser visto abaixo.
O Sirenia recentemente anunciou a adição guitarrista Jan Erik Soltvedt à formação da banda.
O mais recente álbum da banda, “The Enigma of Life”, foi lançado em 21 de janeiro via Nuclear Blast Records.
O clipe do Sirenia “The End of It All” foi mais uma vez dirigido por Patric Ullaeus, da Revolver Film Company, que trabalhou anteriormente com Dimmu Borgir, Lacuna Coil, In Flames, Sonic Syndicate e Kamelot, entre muitos outros.
O Sirenia recrutou a vocalista Ailyn (nascida Pilar Giménez García) como substituta de Monika Pedersen, que deixou o grupo em 2007 após apenas um álbum, devido a “diferenças musicais”.
Ailyn é mais conhecida por ser ex-participante da versão espanhola do “The X Factor”, o maior programa de talentos da televisão européia.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Relato a Gotike Solitude


 Contemplo o infinito olhando a escuridão
E não me lembro de ao certo a minha última oração.
Passando a noite em claro vou ouvindo silencioso, ou gritante som...
Aos poucos redigindo esta carta à solidão.
O perfume me impregna. É o veneno do teu corpo.
O erro no passado. O futuro como um jogo.
E todo o meu caminho é um mundo destroçado.
Buscando ir em frente aprisionado ao passado.

Sentindo uma dor intensa e silenciosa.
É como se eu injetasse em minha veia a pior droga.
Assim vou mapeando o meu inferno em distração.
Converso com o diabo ao esquecer a salvação.
Não posso olhar pro céu pelo meu crime e meu pecado
Caio em pé no mundo  sem virtude
Que me faça seguir meliante, nunca desonesto em meu protesto.
Sem aplausos, ou vitorias, e serão tudo as “vitorias”?
Vivendo de um modo que eu considero errado
Assim errante eu sigo como um louco apaixonado
Que talvez veja na morte o que liberta seu estado.

É bela a poesia quando fala de amor
Mas nada é tão intenso quando o vício e dor
Olhe o mundo a nossa volta e me diga o que está certo?
Tá cheio de pessoas e de coisas que detesto
E vejo as mulheres que eu já me apaixonei
Na minha ingenuidade, à prostitutas me entreguei
E hoje não importo tanto se eu vivo sem amor
Porque prefiro o frio e a beleza de uma flor
Que jaz sem luz e brilho, sem perfume e sem vida
Com as pétalas secas que hoje e por nada a redima
Enquanto isto em suas faces a felicidade mora
Tal como a hipocrisia a realidade ignora.
E de fato desta história talvez eu seja mais feliz
Não minto pra mim mesmo, finjo curar a cicatriz
E quando a bela morte vier me seduzir
Eu vou agradecer por ela me tirar daqui…

Tiago Dotto(Goticus Eternus)