Há uma direção orientadora de nível internacional e representada em alguns países, trabalhando discretamente, e visando em especial a divulgação de verdadeiros conhecimentos milenares através de uma metodologia capaz de atender àqueles que sentem necessidade de certos conhecimentos tradicionais. Nenhum instrutor tem qualquer prerrogativa de ingerência na vida das pessoas, nenhum titulo ele pode conceder a quem quer que seja. Na verdade tem como papel transmitir os conhecimentos básicos da Ordem, por meio dos quais o próprio discípulo se torna apto para estabelecer ligação com o "Egrégora da Ordem Hermética". É o discípulo quem amplia seu próprio nível de percepção para receber o conhecimento da "Eterna Fonte Cristalina" do saber cósmico. Os Sete Princípios da Filosofia Hermética I – O princípio de Mentalismo
II – O princípio de Correspondência
III – O princípio de Vibração
IV – O princípio de Polaridade
V – O princípio de Ritmo
VI – O princípio de Causa e Efeito
VII – O princípio de Gênero O primeiro Princípio é o Principio do Mentalismo:
O TODO é MENTE; o Universo é Mental Este é sem dúvida o mais importante de todos os princípios, já que nele estão contidos todos os outros. O TODO (ou seja a realidade que se oculta em todas as manifestações de nosso universo material) é Espírito, é Incognoscível e Indefinível em si mesmo, mas pode ser considerado como uma Mente Vivente Infinita Universal. Compreendendo a verdade da Natureza Mental do nosso Universo o discípulo estará bem avançado no Caminho do Domínio, escreveu um velho mestre do Hermetismo. Estas palavras continuam atuais e verdadeiras e são a chave para a nossa compreensão das regras e Leis que regem nosso Universo material. Observaremos que, se o Universo é Mental e nós existimos na Mente do Todo, como tais, nós somos seres mentais e criamos com a nossa mente, à imagem e semelhança do Todo, conforme explica o Segundo Princípio.
O segundo Princípio Hermético é o Princípio da Correspondência:
O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima. A compreensão deste princípio nos ajuda a explicar todos os fenômenos da natureza e compreender a própria existência da vida. Os segredos da Natureza se tornam claros aos olhos do estudante que compreender este princípio chave, aplicado à manifestação universal e que explica os diversos planos do universo material, mental e espiritual. Este é um dos mais importantes princípios e é aplicado na Astrologia e na Alquimia, verdadeiras Ciências de Iniciados, a primeira praticamente desprezada e a segunda quase esquecida. O Princípio da Correspondência habilita o homem inteligente a raciocinar do Conhecido ao Desconhecido ou vice-versa. Estudando a Mônada, ele chega a conhecer o Arcanjo, diz o Caibalion.
O terceiro Princípio é o Princípio da Vibração:
Nada está parado, tudo se move, tudo vibra Este princípio nos explica que tudo, em nosso Universo, está em constante movimento, isto é, em constante evolução. Este princípio é facilmente compreensível pois a ciência moderna já o confirmou através de suas observações e descobertas. Ele explica que as diferenças entre as diversas manifestações de Matéria, Energia, Mente e Espírito, resultam das ordens variáveis de Vibração. Desde O TODO, que é puro Espírito, até a forma mais grosseira de Matéria, tudo está em vibração. Quanto mais elevada for a vibração, tanto mais elevada será a posição na escala. (O Caibalion). Nas extremidades inferiores da escala estão as vibrações mais grosseiras da matéria, que parecem estar paradas. Ao elevarmos nosso espírito nos campos de vibração mais sutis, entramos em sintonia com O TODO e com a Mente Superior, recebendo assim os benefícios dela emanados. Só os Mestres conseguem aplicar corretamente este Princípio de Vibração, conquistando assim os fenômenos da natureza. Aquele que compreende o princípio de Vibração alcançou o Cetro do Poder, disse um antigo Mestre.
O quarto Princípio é o Princípio de Polaridade:
Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados Este Princípio é bastante simples e ao mesmo tempo complexo, e contém o axioma hermético dos opostos, ou seja dos pólos que regem toda a vida manifestada tal como nós a conhecemos. O princípio de Polaridade explica, por exemplo, que Luz e Obscuridade são a mesma coisa, manifestada em variações e graus diferentes. Explica também que o Amor e o Ódio são dois estados mentais em aparência totalmente diferentes mas em realidade iguais pois exprimem somente o mesmo sentimento em graus diferentes. E o melhor de tudo isto é que, no caso da mente, podemos modificar as coisas se dominarmos a nossa própria mente, mudando a sua vibração de grau em grau, de estado em estado, através da Arte da Transmutação Mental. Com o profundo conhecimento deste princípio o estudante poderá modificar a sua própria Polaridade, assim como a dos outros, transformando Ódio em Amor, Raiva em Perdão, Tristeza em Alegria e até, a Doença e Saúde.
O quinto Princípio Hermético é o Princípio de Ritmo:
Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o Ritmo é a compensação Ao analisarmos este princípio temos que compreender que o Universo, da forma como nós o conhecemos, é influenciado por este constante fluxo e refluxo, por este movimento de atração e repulsão, que o torna tão complexo e ao mesmo tempo tão perfeito. Esta lei se manifesta em todas as coisas materiais (e podemos observá-lo no movimento dos planetas e outros objetos que povoam o Universo), e também nos estados mentais do Homem. Os Hermetistas compreendem este Princípio, reconhecendo a sua aplicação universal e com os profundos estudos e com o domínio da mente, conseguem dominar os seus efeitos aplicando a Lei mental de Neutralização. Porém, o simples observar desta Lei em aplicação na Natureza nos ajuda a melhor enfrentar as vicissitudes da vida, acompanhando o seu fluxo e refluxo e tentando neutralizar a Oscilação Rítmica pendular que tenta nos arrastar para um ou para outro polo.
O sexto Princípio Hermético é o Princípio de Causa e Efeito:
“Toda a Causa tem seu Efeito, todo o Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei”. Neste princípio existe a verdade de que há uma Causa para todo o Efeito e um Efeito para toda a Causa. E O Caibalion nos ensina também que nada acontece sem uma razão, mesmo se nós a desconhecemos, pois tudo é dominado pela Lei. Para nos elevarmos acima da Lei de Causa e Efeito é necessário muito estudo, muita meditação e a compreensão profunda de todos os Princípios Herméticos que fazem do Iniciado um Verdadeiro Mago. As massas do povo são levadas para frente, seguindo os desejos e vontades dos outros, do coletivo, onde as causas exteriores se tornam mais importantes do que a vontade própria. As massas agem coletivamente, como agem os animais de uma mesma raça ao se comportarem da mesma forma que seus irmãos. O verdadeiro Iniciado deve elevar-se acima da massa, exercitando a sua Vontade para poder exercer o seu Livre Arbítrio. Para escaparmos desta Lei, que nos ata às sucessivas reincarnações, devemos antes de mais nada controlar nossa mente e nossos atos para superar-mos a casualidade.
O sétimo Princípio é o Princípio do Gênero:
“O Gênero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos”. Estudando este princípio, que nos lembra o princípio de Polaridade, percebemos que o gênero é manifestado em tudo e que o princípio feminino e masculino estão sempre presentes, seja no plano físico que no plano mental e espiritual. No plano físico este Princípio se manifesta como sexo, e nos planos superiores ele tem outras formas de manifestação, mas se mantém igual. Assim, podemos dizer que todas as coisas manifestadas no gênero masculino possuem também um gênero feminino, e todas as coisas do gênero feminino contém também um gênero masculino. Compreendemos assim que não necessitamos da busca do outro princípio (que aparentemente nos falta), pois tudo está imanente em nós, manifestado na forma do gênero. A compreensão deste princípio nos leva à plenitude e à realização interior e nos proporciona o equilíbrio.
CONCLUSÃO :
Estes Princípios Herméticos, são aplicados pelo Astrólogo, pelo Tarólogo, pelo Homeopata, pelo Terapeuta Floral, pelo Grafólogo, enfim, por todos aqueles que sabem que o Homem faz parte do TODO e como tal não pode estar se não intimamente ligado a este, através de suas Leis Universais. Os Novos Iniciados, aplicam as Leis Universais contidas no Hermetismo para poder dominar, com a mente, as coisas criadas, e assim, realizar o plano do TODO. Devemos agir em busca do conhecimento, sempre com a humildade de servir ao TODO, pois SOMOS TODOS UM.
Ao olharmos o Homem como um Todo harmônico, podemos compreender as razões que o levam à desarmonia, que se manifesta através das doenças físicas ou mentais, dos acidentes e infortúnios. Na compreensão está a cura. Na ‘cura’, encontra-se a chance de um crescimento no âmbito espiritual. Sem estes Princípios, as ciências chamadas “alternativas” seriam meros exercícios de ‘curandeirismo’. No entanto, sob os Princípios das Leis Herméticas, tudo se torna claro e transparente às mentes mais esclarecidas.
Simbologia associada:
Sophia (ligação Hermetismo, Magia )
Sabedoria (em grego Σοφία, “sofía”) é o que detém o “sábio” (em grego σοφός, “sofós”). Desta palavra derivam várias outras, como por exemplo, φιλοσοφία -”amor à sabedoria” (filos/sofia). Para os cristãos é um nome atribuído a Maria Mãe de Jesus – Nossa Senhora. Na Bíblia Sagrada (versão revista da tradução de João Ferreira de Almeida) pode-se encontrar, dentre muitos outros, os seguintes versículos referentes à sabedoria: “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.” (Tiago 1:5) “Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro”. (Prov. 3:13-14) Para os Gnosticos é utilizado como entidade feminina do início da criação do universo. Em “A Origem do Mundo”, texto encontrado em Nag Hammadi tem:
“Depois que a estrutura natural dos seres imortais desenvolveu-se completamente do infinito, uma similaridade então emanou de Pistis; é chamada Sophia. Ela exerceu a volição e tornou-se um produto, lembrando a luz primeva.”
Estrela de David, ligação Hexagrama ( ligação Hermetismo, magia) Conhecida também como Escudo supremo de Davi ou hexagrama – é símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos tendo um a ponta para cima e outro para baixo. Outro nome dado a este símbolo é “Selo de Salomão”. Passagens bíblicas • DEPOIS destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. Gen 15:1
• Casa de Arão confia no SENHOR; ele é o seu auxílio e o seu escudo. Sl 115:10
• Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas. Dt 33:29
• Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, Pv 2:7
• Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Pv 30:5 Origem do símbolo De acordo com a tradição judaica, este símbolo era desenhado ou encravado sobre os escudos dos guerreiros do exercito do rei Davi. Esta tradição teve origem no fato de o nome hebraico para David (pronunciado David) ser escrito originalmente por três letras do alfabeto hebraico – Dalet, Vav e Dalet. Estes duas letras Dalet tinham uma forma triangular no alfabeto hebraico usado até então, uma variação do alfabeto fenício, conhecido como proto-hebraico. Estas duas letras então eram encravadas nos escudos dos soldados uma sobreposta a outra, formando uma espécie de estrela. Apesar de ser uma explicação plausível, carece de provas históricas ou arqueológicas para prová-la. A forma atual do Escudo de David já aparecia em diversas culturas do Extremo Oriente há milhares de anos, só nas últimas centenas de anos que se mudou para um símbolo puramente judaico. Este símbolo apareceu primeiramente ligado aos judeus já na Era do Bronze – no século IV a.C – num selo judaico achado na cidade de Sidon. Ele também aparece em muitas sinagogas antigas na terra de Israel datadas da época do Segundo Templo e até mesmo em algumas depois de sua destruição pelos romanos. Não lhe era dado, ao menos aparentemente, um significado tão especial ou místico, mas ornamental, assim como muitas Estrelas de Davi foram achadas ao lado de “Escudos de Salomão” (estrelas de cinco pontas ou pentagramas) e, curiosamente, ao lado de suásticas. Um exemplo é o friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III da era comum) e uma lápide (ano 300 da era comum), encontrada no sul da Itália. Apesar disso, a Estrela de Davi não aparece entre os símbolos judaicos mais importantes do período helenístico. O testemunho mais antigo deste emblema na literatura judaica é mostrado no livro do sábio caraíta Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século 12, em seu livro “Eshkol Hakofer”. No capítulo 242, ele expõe costumes de pessoas do povo que aos poucos foram mudando o símbolo do Escudo de Davi de um simples selo para um tipo de signo místico ou amuleto: “e os sete anjos na Mezuzá foram escritos – Miguel e Gabriel [...] o Eterno irá guardar-te e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito em todos os anjos e no final da Mezuzá…”. Assim sendo, já naquela época, este símbolo tinha um caráter místico, sendo frequentemente gravado como uma forma de amuleto, protetor. A identificação efetiva da Estrela de Davi com o Judaísmo começou na Idade Média. Em 1354, rei Karel IV concedeu o privilégio a comunidade judaica de Praga de ter sua própria bandeira. Os judeus confeccionaram, num fundo vermelho, um hexagrama, a Estrela de Davi, em ouro. Documentos referem-se a este símbolo como sendo a “bandeira do rei Davi“. Em Praga, a estrela de seis pontas – sempre chamada de “Maguen David” – passou a ser usada tanto em sinagogas, como no selo oficial da comunidade e em livros impressos. No século XIX, difundiu-se o símbolo da Estrela de Davi também nos carimbos de judeus e sobre cortinas das Arcas Santas das sinagogas. Junto com parte dos judeus devotos, expandiu a alegação de que a origem do símbolo da Estrela de Davi estava nas diretamente ligadas às flores que adornavam a Menorá – candelabro de sete braços que fazia parte dos objetos do Templo em Jerusalém – feitas numa forma de relevo de lírios de seis pétalas, que faziam uma silhueta parecida com a forma da Estrela de Davi. Entre os que creem nesta suposta origem do famoso símbolo, há uma interpretação que a Estrela de Davi foi feita diretamente pelas mãos do próprio Deus de Israel. As diferentes influências no símbolo Existem intérpretes que argumentam que o lírio branco que é composto por seis pétalas num estilo parecido com a Estrela de Davi. De fato, esta é a flor que é identificada com o povo de Israel no livro bíblico de Cântico dos Cânticos.
Há pensadores que viram no conceito de “Estrela de Davi” e nos dois triângulos que a compõe uma ligação ou conexão com o elemento macho (o triângulo com a ponta voltada para cima, constituindo o símbolo masculino) com o elemento fêmeo (o triângulo voltado para baixo, constituindo a forma de um receptáculo). Há os que viram neste símbolo a relação entre o elemento celestial que aspirado para a terra seu poder (o triângulo com a ponta para baixo), contra o elemento terrestre que aspira para o céu sua influência (o triângulo que aponta para cima). Outros pensadores argumentaram que a Estrela de Davi constituída por seis pontas representaria o domínio celestial sobre os quatro ventos, sobre o que está em cima e sobre o que está em baixo na terra.
De acordo com a Cabala (livro de mística judaica), a Estrela de Davi insinua a representação das sete emanações divinas (sefirot) inferiores. Cada triângulo dos seis triângulos que formam os lados da estrela representaria uma emanação e o centro dos triângulos maiores sobrepostos da Estrela de Davi representaria a emanação denominada Malkut.
O filósofo Franz Rosenzweig deu outra interpretação muito peculiar à Estrela de Davi, quando afirmou que um dos triângulos constituintes do símbolo seria a representação da base de focos que caracterizam o pensamento do mundo – Deus, o homem e o mundo. Obviamente, havia filósofos que não criam na existência de Deus, de um mundo físico ou de uma humanidade separada do mundo real, mas ainda estes focos constituíam, em sua opinião, a base da filosofia de sua geração. O outro triângulo representaria, na sua cogitação, a posição do Judaísmo nestes assuntos. Num nível bem básico, o Judaísmo se ocuparia na reflexão sobre as relações que existem entre estes fatores, no tocante a três fundamentos principais do Judaísmo, na opinião de Rosenzweig: a Criação (a relação entre Deus e o mundo), a revelação (a relação entre Deus e o homem) e a redenção (a relação entre o homem e o mundo). O Cristianismo utiliza o símbolo como sinal de respeito a Israel, sendo esse o lugar onde eles acreditam que Jesus voltará.
Os hermetistas acreditam que o Hexagrama é a forma simbólica da celebre Tabua de esmeralda.
Cruz Hermética ( ligação Hermetismo) Este símbolo representa a ligação do espírito (Rosa) com a matéria (Cruz). Existem 12 convexidades são relacionadas aos 12 signos do zodíaco, sendo 3 signos para cada elemento no quaternário, ar, fogo, água e terra, sendo relacionada cada triplicidade à uma ponta. Suas cores também se relacionam aos 4 estados de consciência, sendo o amarelo a cor da causa, da mente e do ar, onde temos o princípio hermético do mentalismo, “tudo é mental”. O fogo no vermelho dos sentimentos, o azul da água e da vitalidade e por fim na parte inferior, a manifestação plenamente densificada e “polarizada” no tetragramaton e hexágono, representando a terra (mundo físico) e malkuth na Cabala. A Luz do Hexagrama = equilíbrio das forças de cima com as de baixo e o pentagrama ( tetragrammaton ) com as 4 cores representando o universo manifestado. Ao observamos mais atentamente os 3 círculos centrais que formam a “Rosa” vemos 22 pétalas, simbolizando plenamente os 22 Arcanos Maiores, ligados aos arquétipos de espiritualidade estão dentro de nós para serem trabalhados. Um dos primeiros segredos da Rosa Cruz é a divisão da Rosa que está dividida em 3 partes: a primeira circunferência (interna) com 3 pétalas simboliza os 3 Tronos da Teosofia = Causa, Lei e Efeito. Depois o segundo círculo com sete pétalas, relaciona-se com os 7 planetas sagrados/ 7 estados de consciência. A terceira e ultima parte com 12 pétalas, ligada ao último círculo, representa os 12 signos do zodíaco. Agora estudemos a cruz manifestada, que crucifica a rosa central em nosso quaternário. Antes devemos observar que existem “duas cruzes”. Uma pequena no centro do símbolo (dentro das 3 pétalas cenúltimo círculo, representa os 12 signos do zodíacotrais) que representa o microcosmo e o homem ( 5 pétalas = Pentagrama) e a maior que representa o macrocosmo e mundo divino. Temos uma hierarquia angélica manifestada em cada parte trina da cruz, anjos do ar, fogo, água e terra, formando os quatro pontos. A cruz. Temos os elementos alquímicos mais falados na tradição em cada parte trina da cruz : Mercúrio o espírito , enxofre a alma e sal o corpo, esses elementos fazem em cada parte da cruz um posicionamento , ou seja, na parte de cima temos Mercúrio no centro colunado pela parte ativa representada pelo enxofre e a receptiva simbolizada pelo sal. Essa mesma realidade segue o principio de fechar à realidade do 12 que é o numero das constelações fechando o círculo de 360, obtendo o equilíbrio alquímico perfeito no simbolismo da Rosa Cruz. Existe um pentagrama em cada parte da Rosa Cruz. Observe que na Rosa cruz os elementos nas pontas do tetragrammaton são representados pelos 4 animais da esfinge. O círculo na parte superior do pentagrama representa o elemento Éter, o espírito. Na parte inferior à haste horizontal, a estrela de cinco pontas e a estrela de 6 pontas. O hexagrama representa luz espiritual, o equilíbrio perfeito entre macro e micro cosmo, Deus e homem. Nele temos os símbolos dos sete planetas sagrados, no centro dele temos o Sol e depois as respectivas polaridades dos planetas: Saturno com a Lua, Marte com Vênus e por fim Júpiter com Mercúrio, os sete planeta sagrados. Ainda tem a Força de Cristo, Avatara máximo do Ciclo Piscis que simboliza fortemente ligações arquetipais com a cruz, vejam os quatro triângulos nas laterais do circulo maior de 12 pétalas: I N R I=Ignea Natura Renovae Integra”o fogo da natureza promove a renovação integral”. Podemos ainda simbolizar às 12 convexidades com os 12 signos e os 4 elementos da seguinte maneira, em cima os 3 signos de ar, à esquerda (de quem olha a cruz de frente) os 3 de fogo , à direita os 3 de água e abaixo os 3 de terra. |