Eu sou o poeta da escuridão
que semeia em frios jardins
flores mortas
com as pálidas mãos
Sou o ser escuro
que vigia a noite
com o olhar de vampiro
buscando encontrar a beleza
que se esconde em cada sombra
que vigia a noite
com o olhar de vampiro
buscando encontrar a beleza
que se esconde em cada sombra
Meus olhos pintados de preto
vêem o que não pode
ser visto
pelos olhos mortais
vêem o que não pode
ser visto
pelos olhos mortais
Eu sou a bruma noturna
o ouvido dos
Gárgulas
nas catedrais
o ouvido dos
Gárgulas
nas catedrais
Eu vagueio nos céus escuros
onde os olhos dos
corvos
brilham
onde os olhos dos
corvos
brilham
no mágico crepúsculo
Nas trevas
vejo a luz
que poucos ainda
produzem
e na terra onde os seres
do dia
rastejam
plano suavemente com
minhas asas de
anjo negro
vejo a luz
que poucos ainda
produzem
e na terra onde os seres
do dia
rastejam
plano suavemente com
minhas asas de
anjo negro
Minha solidão
devora as horas
esperando o dia terminar
até cair sobre mim
o manto da noite
onde sonho acordado
sem despertar
devora as horas
esperando o dia terminar
até cair sobre mim
o manto da noite
onde sonho acordado
sem despertar
Meus versos escritos
com sangue
deslizam como uma chuva tépida
nos prédios abandonados
onde deixo o lamento de um mundo
doente
gravado
com sangue
deslizam como uma chuva tépida
nos prédios abandonados
onde deixo o lamento de um mundo
doente
gravado
Doenças deixadas pelos seres
do dia
que destroem o mundo
com sua ímpia enfurecida
Quem são os estranhos?
Ou seriam os loucos?
do dia
que destroem o mundo
com sua ímpia enfurecida
Quem são os estranhos?
Ou seriam os loucos?
Deixe-me só com minha tristeza
pois o que resta é chorar
afinal, alguém precisa chorar
então
que seja eu
o ser da escuridão
pois o que resta é chorar
afinal, alguém precisa chorar
então
que seja eu
o ser da escuridão
Deixe-me acender minha fogueira
na terra das almas mortas
quero deitar-me sobre as lapides frias e tortas
deixadas pelos seres
de outrora
na terra das almas mortas
quero deitar-me sobre as lapides frias e tortas
deixadas pelos seres
de outrora
Deixe-me cantar
nas entranhas escuras
Close to me
o mundo está doente
talvez não haja mais cura
alguém precisa chorar
então que seja eu
o ser da noite escura... Por Tiago Dotto (Goticus Eternus)
Tiago, meu Guri...vc ta mais introspectivo.
ResponderExcluirtá acontecendo algo contigo?
senti um tom urgente e dramatico em teu texto.
Não foi apenas um poema, senti sua alma
deseperançada...
Me explique isso ok?, mesmo em off no msn.
amanha domingo, eu entro por volta das 11:00, preciso saber de vc ...
meu bju especial em teu ♥
don´t cry!
ResponderExcluir