Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
Autor: Cecília Meireles
Gostei pra caramba do seu blog! Muito bom mesmo. Vc tem textos ótimos! A cultura gótica hoje em dia está decaindo. Sorte ter pessoas para esclarecer as dúvidas dos demais.
ResponderExcluirVou visitar aqui mais vezes. Espero que não se importe.
Ana (Biblioteca das Bruxas)
Oi Tiago!
ResponderExcluirDesculpa pelo outro dia...não queria sair sem despedir, problemas na net. Espero que não tenha ficado chateado...
bjs
Poema muito lindo... gostei muito.
ResponderExcluirEssa procura por um amor que não vem, judia muito um coração.
É tão doida, que como diz no seu poema que nem "os pássaros da madrugada, não têm coragem de cantar",
Pois sabem que não trariam emoções, e que o cantar deles só seriam notados, se realmente encontrasse esse amor, para assim, eles saudá-los.
Lindo e profundo.
Um abraço.