Eu estou morrendo, ainda vivo...

Venho-te quente toque de dor

Chegou agora neste instante, cortante.

Sufocante, minha agonia.

Porque insisto em tocar a mesma nota

Mesmo ela não tendo o mesmo som de outrora.

Não á mais sossego aqui dentro

Quando se abre a mente e se descobre

Que confiança e atenção se encontra em

Meus poucos abrigos, familiares dos quais não quero mais pesar.

Mundo nojento de seres, sem alma, isso nem creio que exista.

Torço estar errado, não quero ser tão pequeno.

E levar a cura, ame a si mesmo e estará com a palavra amar em sua plenitude.

Se isso fosse tudo, nenhuma bíblia, e outras amostras de virtudes teriam algum valor.

Mas estou cansando de tentar dar amor, de tentar ser feliz.

Eu digo que com o amor esta a felicidade, esta a paixão, esta o sonho,

Esta o desejo, a conquista, esta a marca a ser deixada.

Sigas o bem e ele estará ao teu lado...

Todos esses anos, nesta estrada, e vejo quem me matou sem tirar minha vida.

Mais vivo do que nunca, mais forte, mais imune a tudo.

Por favor, não me ame, sem me dar atenção, sem me fazer seguro, feliz,

E confiante de um fim ao menos distante.

Não busco perfeição esta não existe, mas eu preciso receber.

Receber o que a cada dia vejo não existir.

Serei eu derrotado, fraco, ser inútil?

Que nunca aprende a viver aqui, neste lugar.

Talvez algumas pessoas saibam do que falo, saibam um pouco do que foi meu passado.

Aos que mencionei minha luz constante, chamada família.

Então me provem ao contrario:

- Qual traidor saiu perdedor?

Aqui existe paraíso e inferno, não sejamos tão ignorantes e arcaicos.

Eu sonho vingança, e ajo sofrimento para mim mesmo.

Quem as faz ganhas, honra e méritos.

Eu fujo dos “pecados” das quais eles proclamam,

E recebo os espinhos.

Eu busco o amor e descubro mais dor,

Eu procuro um sentido, e encontro o talvez.

Agora não queria estar aqui, não razão para estar.

Não serei, eu vontade de muito, virar tão pouco.

Ser o que recebe da vida o que nunca fiz a nenhum ser.

Não sou homem especial, não sou fortaleza, não aguento mais o mesmo.

Por favor se existe algum sentido, em algum lugar, me leve com você.

Tire-me dessa dor, eu estou morrendo, eu estou morrendo...

De Tiago Dotto( Goticus Eternus)

Mais um dia igual!

Verão de 2011,queria que fosse diferente, a palavra faça você a diferença é perfeita em contos de fada, quando falo de mim.