sábado, 14 de janeiro de 2012

Madame Saatan musica feita de verdade em época de banalidade musical

Para quem ainda não teve a portunidade de conheçer lhes apresento:
Aliando a estilos pesados como heavy metal, thrash metal e hardcore punk com elementos regionais carimbó, guitarrada, lundu), brasileiros além de blues e pop. Considerada uma das bandas mais originais surgidas nos últimos anos na cena rocker brasileira por público e crítica especializada e tida como um dos shows mais avassaladores dos festivais independentes por onde passou, entre eles: Conexão Vivo, MADA, Porão do Rock, Bananada, Se Rasgun, Varadouro, Belrock, Jambolada e Demo Sul.
"A combinação de uma voz feminina marcante com uma base instrumental pesada está longe de ser novidade. No Brasil, aliás, o "hit parade" abraçou avidamente artistas que despontaram com alguma personalidade, mas logo caiu no limbo do "mais-do-mesmo" musical. Entretanto, vem do Pará uma grata surpresa que se aventura a fazer rock pesado com uma voz que veste saias. Falo da banda MADAME SAATAN, que debutou com um interessante e bem produzido álbum auto-intitulado."
 
Biografia de Madame SaatanÉ com uma combinação avassaladora de riffs pesados agregados a influências que passeiam pela música regional paraense, blues,pop,jazz,mpb, funk que Madame Saatan tem se consolidado no cenário independente do norte do Brasil. A banda que conta com músicos remanescentes de outras experiências musicais, há apenas 2 anos e meio, vem conquistando prêmios de revelação e participado de apresentações em festivais importantes ganhando o respeito da crítica e arrebanhando uma legião crescente de fãs na capital e interior do Pará.
Em 2002 Sammliz(voz),Ícaro Suzuki(baixo),Zé Mário(guitarra), Ivan Vanzar(bateria) e Edinho (guitarra/ voz) em meio a ensaios e composições receberam o inusitado convite que acabaria alavancando o início da trajetória da banda. Os cinco foram chamados por Paulo Santana, conhecido diretor teatral da cidade, para compor e executar ao vivo a trilha sonora para sua versão da obra de Alfred Jarry,Ubu Rei, que em sua adaptação virou”Ubu,uma Odisséia em Bundalêlê”. A peça ficou 3 meses em cartaz foi sucesso de crítica e público e a experiência permitiu ao já arraigado espírito performático da banda uma maior carga cênica com a incorporação da Cia Z(Companhia de Performances Multimídia) ,grupo que sempre que os locais das apresentações permitem, apresenta performances em algumas músicas evocando a imagem do vídeo clipe ao vivo.



As palavras mais ditas por quem tenta definir o som do grupo são as maisóbvias: pesado e original.Os riffs rápidos, distorção na pressão, bateria trabalhada , baixo casado e a voz de timbre marcante deixam explicita a paixão pelo rock´n´roll, thrash, heavy metal, além do punk e hard core, mas em uma olhada mais atenta encontram-se facilmente ecos de sons nacionais e regionais como o brega, carimbó, lundú, baião etc....
Os integrantes costumam brincar com o estilo dizendo que fazem o Metal Amazônico, uma forma abrangente de dizer que dentro de um contexto pesado a banda agrega as raízes da região onde nasceram além de outras diversas influências que cada um traz consigo.

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